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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: APARELHO ESTOMÁTICO,PLASMÓLISE E DEPLASMÓLISE E DEFICIÊNCIA MURAL

Por:   •  25/12/2018  •  1.882 Palavras (8 Páginas)  •  1.289 Visualizações

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- OBJETIVOS

Aula01- Observar o aparelho estomático de espécies vegetais destacando a forma das células guardas ou estomáticas.

Aula02- Acompanhar o processo de plasmólise e desplasmólise em células vegetais de Tradescantia spathacea.

Aula03- Identificar sistemas dc e os possíveis tipos de deficiência mineral encontrados em folhas de diferentes espécies.

- MATERIAIS E PROCEDIMENTOS

- Materiais

- Folhas de vegetais, lâminas e lamínulas, gilete, becker, bastão de vidro, vidro relógio e papel de filtro.

- Folhas de Tradescantia spathacea, lâminas e lamínulas, gilete, água destilada (meio hipotônico), becker, bastão de vidro, vidro relógio e papel de filtro, solução saturada de glicose(meio hipertônico).

- Material botânico (folhas) de espécies vegetais variadas.

- Procedimentos

- Realizar cortes das folhas, a mão livre, superficiais de modo a não apresentar muitas camadas. Colocar o corte sobre a lâmina e pingar algumas gotas de água, cobrir com a lamínula. Evitar soltar a lamínula por sobre o corte para não formar bolhas. Observar inicialmente na objetiva panorâmica de (5x), em seguida em (10x) e (40x), anexar imagens.

- Realizar cortes das folhas, a mão livre, superficiais de modo a não apresentar muitas camadas. Colocar os cortes no meio hipertônico e aguardar 5 minutos, colocar o corte sobre a lâmina e cobrir com a lamínula, observar ao microscópio. Começar sempre na objetiva panorâmica de (5x). Evitar soltar a lamínula por sobre o corte para não formar bolhas, em seguida observar o corte nas objetivas de (10x) e (40x). Anexe as imagens observadas. Após esta análise transferir o mesmo corte para o meio hipotônico, aguardar durante 8 minutos, observar o comportamento das células. Explique o comportamento celular nos meios hipertônicos e hipotônicos considerando o potencial de água na planta.

- Realizar análise e determinar as possíveis causas de deficiência mineral existentes em cada folha analisada.

- RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na primeira aula foram feitas observações das folhas vegetais das plantas Rhoeo Discolor e Jiboia uma planta da família das Aráceas, foi possível identificar estruturas como as células da epiderme que apresentam um aspecto geométrico, muito próximas umas das outras, mas cada uma com a sua parede celular. Foram observados os estômatos com seu aparato, composto por duas células guardas ou células labiais, que tem a função de controlar a abertura e o fechamento dos estômatos, garantindo o sucesso das trocas gasosas. Essas células guardas circundam o ostíolo uma “abertura” que dá acesso à câmara estomática, que é um espaço intercomunicante entre os espaços aéreos do parênquima foliar de preenchimento. (Ver figuras 01,02 e 03).

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Figura 01- Corte da falha da Rhoeo Discolor .Estômatos em evidencia.- Objetiva de 10x.

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Figura 02- Corte da falha da Rhoeo Discolor .Em evidência células da epiderme(seta azul),Estômato(Circulo preto),Células guarda(Seta verde), Ostíolo(Estrela amarela)-Objetiva de 40x.

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Figura 03- Corte da falha da Epipremnum aureum(Jiboia). Estômato em evidencia. - Objetiva de 40x.

Uma característica identificada nas folhas da planta Rhoeo Discolor foi uma grande concentração de antocianinas que são pigmentos vegetais, responsáveis por uma grande variedade de cores observadas em flores, frutos, algumas folhas, caules e raízes de plantas. A folha da Jiboia foi destacada pela presença de oxalato de cálcio que se apresentou em formato de agulha.

Na segunda aula foi observado o processo de plasmólise e desplasmólise em células vegetais de Tradescantia spathacea.

Ao analisarmos o corte exposto a solução hipertônica observamos que as células alteram sua conformação inicial a água começa a mover-se do meio intracelular para o meio extracelular e os vacúolos da célula perdem água ficando com um aspecto contraído. (Ver figura 04). O processo observado foi a plasmólise que é a retração do volume das células por perda de água. Este fenômeno se dá quando a célula é colocada em meio hipertônico, ou seja, quando o meio exterior é mais concentrado que o citoplasma e a célula perde água por osmose.

[pic 12][pic 13][pic 14][pic 15]

Figura 04- Células em plasmólise. A- Objetiva de 4x, B- Objetiva de 10x.

Ao analisarmos o corte exposta a solução hipotônica observamos que as células começam retornar ao seu estado inicial. Houve uma alteração do meio extracelular com uma solução hipotônica (solução com menor concentração de íons do que o meio intracelular). A água move-se do meio extracelular para o meio intracelular e os vacúolos recebem água e aumentam de volume. (Ver figura 05). O processo observado foi a desplasmólise fenômeno inverso da plasmólise, isto é, quando a célula plasmolisada (desidratada, murcha) é colocada em um meio hipotônico, retorna ao seu volume original. Ou seja, se a célula plasmolisada for retirada da solução hipertônica e colocada em solução hipotônica, ocorrerá a desplasmólise, com a célula, assim, voltando ao seu estado normal.

[pic 16]

Figura 05- Células em desplasmólise. Objetiva de 10x.

Na terceira aula foram analisadas três amostras de diferentes folhas de espécies variadas. Na primeira folha identificamos que a mesma possivelmente sofre com a deficiência de magnésio (Ver figura 06), que têm um papel específico na ativação de enzimas envolvidas na respiração, na fotossíntese e na síntese de DNA e RNA. A mesma apresentava um sintoma característico da deficiência de magnésio que é a clorose entre as nervuras foliares. Esse padrão de clorose ocorre porque a clorofila nos feixes vasculares permanece inalterada em períodos mais longos do que aquela nas células entre os feixes. Se a deficiência for extensa, as folhas podem se tornar amarelas ou brancas. Um

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