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Intolerancia ao Gluten

Por:   •  31/3/2018  •  2.379 Palavras (10 Páginas)  •  260 Visualizações

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Por outro lado, seus derivados, apresenta qualidade e tempo de resistencia maior que produtos compostos por outras farinhas, como a de Arroz, mandioca e até mesmo a de milho.

Com seu consumo fortemente intensificado em produtos de alimentos a qualquer faixa etaria, em 2002, através da ANVISA, em sua Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 344, foi imposto, que qualquer farinha de trigo, seja previamente fortificada com a adição de 4,2 mg de ferro e 150 µg de ácido fólico (vitamina B9).

Portanto, é possível verificar, que a cultura nacional do consumo da farinha de trigo em produtos alimenticios, está intrinseco, e que é realmente um cuidado de cunho publico de saúde coletiva.

FISIOLOGIA DIGESTÓRIA

Em um breve resumo, , é composto de uma série de interligados formando um único tubo que se estende desde a boca até o ânus. Em toda a sua extenção, temos a .

Na cavidade oral, estômago e intestino delgado a mucosa contém pequenas que produzem ensimas digestórias em que tem uma importante utilizade no processo de digestão dos alimentos. O e o , produzem enzimas utilizados na digestão, onde atuam no intestino delgado.

A ocorre através da mistura dos alimentos, movimento destes através do tubo digestivo e decomposição química de grandes moléculas de alimento para pequenas moléculas. Inicia-se na cavidade oral através da mastigação e se completa no intestino delgado. O processo químico se diferencia para cada tipo de alimento.

É exatamente neste momento, na digestão, que o paciente com doença Celíaca, pois, durante o processo, o corpo entende o glutén, até mesmo em uma fração minimalista, como um agente patologico, ou seja, nesse momento, o corpo aplica uma resposta Autoimune, e por consequencia, cria uma desordem sistêmica autoimune e genética que acomete a mucosa do intestino delgado causando a sua atrofia e, por consequência, dificultando a absorção de nutrientes.

Assim a fisiologia da digestão, como um todo, torna-se comprometida, causando entre os mais diversos sintomas, onde poderá levar ao obito, o paciente detido com tal enfermindade.

- BREVE HISTÓRIA DA DOENÇA CELÍACA

O medico Samuel Gee, em 1877 na cidade de Londres, fez a primeira descrição moderna da doença em crianças durante uma palestra no hospital pediátrico de Great Ormond Street. Dr. Gee conhecia as anteriores descrições e termos para a doença, e afirmou também que se o paciente puder ser curado, deverá ser através da dieta.

Reconheceu ainda que a intolerância ao leite é um problema característico de crianças celíacas e que devem ser evitados alimentos ricos em amido.

No entanto, também proibia o consumo de arroz, fruta e vegetais, os quais são seguros para consumo, e recomendava a ingestão de carne crua e fatias finas de pão torrado. Gee salientava o sucesso em particular de uma criança alimentada diariamente com mexilhões, embora a mesma criança não tivesse sido capaz de sustentar essa mesma dieta por mais do que uma estação.

Dr. Gee, afirmava que seus pacientes apresentava dores de estômago e encontrava-se atrofiado, pálido, fraco e incapaz de trabalhar. A diarreia manifestava-se através de fezes líquidas esbranquiçadas, com mau cheio e flatulência, sendo a doença intratável e de aparecimento recorrente.

Em 1908, o medico norte americano, Christian Archibald Herter, escreveu um livro sobre crianças com a doença celíaca, a qual designava por "infantilismo intestinal". Herter verificou atrasos no crescimento e que a gordura era melhor tolerada que os hidratos de carbono. O epónimo "doença de Gee-Herter" era por vezes utilizado em reconhecimento das suas contribuições.

A (do grego , cavidade, buraco, pelo latim , abdome), ao ver a origem da palavra, pode se observar de forma ilustrativa, o que tal doença é capaz de promover ao portador, como causa evolucionaria da patologia.

SINAIS E SINTOMAS DA INTOLERANCIA AO GLÚTEN

Em todos os eventos, tidos como sinais e sintomas da intolerancia ao glúten, os que mais chamaram a atenção, desde seu descobrimento, e o que estavam em comum em todos pacientes são:

- Diarreia frequente: De 3 a 4 vezes ao dia, com grande volume de fezes; ou diarreia crônica (que duram mais do que 30 dias).

- Vômitos persistentes;

- Humor alterado: irritabilidade ou desânimo;

- Perda do apetite;

- Emagrecimento sem causa aparente;

- Dor abdominal;

- Distensão abdominal (barriga inchada);

- Anemia ferropriva;

- Diminuição da massa muscular.

Mesmo que esse sintomas sejam genericos, ou seja, comum em diversos casos, faz com que o diagnostico preciso, seja deficiente.

Portanto, como um importante sinais estão a baixa estatura, anemia, prisão de ventre crônica e osteoporose são outros sintomas que podem indicar a intolerância ao glúten.

É importante que os celíacos fiquem atentos à possibilidade de desenvolver câncer de intestino e a ter problemas de infertilidade.

No entanto existem Três formas de apresentação clínica da DC que são reconhecidas, quais sejam: clássica ou típica, não clássica ou atípica, e assintomática ou silenciosa, a saber;

Forma Clássica: caracterizada pela presença de diarréia crônica, em geral acompanhada de distensão abdominal e perda de peso. O paciente também pode apresentar diminuição do tecido celular subcutâneo, falta de apetite, alteração de humor (irritabilidade ou apatia), vômitos e anemia.

Esta forma clínica pode ter evolução grave, conhecida como crise celíaca, que ocorre quando há retardo no diagnóstico e tratamento adequado, particularmente entre o primeiro e o segundo anos de vida, e frequentemente desencadeada por infecção.

Forma Atípica: Caracteriza-se por quadro assintomatico, em que as manifestações digestivas estão ausentes ou, quando presentes, ocupam um segundo plano. Os pacientes deste grupo podem apresentar manifestações isoladas, como, baixa estatura, anemia por deficiência de ferro refratária à reposição de ferro por via oral, osteoporose, artrites, constipação intestinal, atraso puberal,

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