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Resenha Ciência, intolerância e Fé.

Por:   •  31/3/2018  •  2.920 Palavras (12 Páginas)  •  261 Visualizações

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O segundo capítulo tem o tema, “O dilema da informação”, questionando se a lei natural e o acaso podem criar a informação genética. O autor fala a respeito de um vídeo que uma organização criacionista fez circular em 1998, que tinha por objetivo lançar duvidas sobre as explicações neodarwinistas á respeito de como a evolução pode tomar uma espécie de anfíbios e transformá-lo num ser humano, algo que vai totalmente contra os princípios bíblicos. O vídeo mostrava um narrador perguntando á um darwinista se ele poderia dar algum exemplo de mutação ou outro processo evolutivo que destacasse as informações; Em resposta a pergunta Richard Dawkins (o mais famoso darwinista do mundo) ficou tão confuso que se esquivou totalmente dela. Não que Darkins não pudesse ou sabia responder, mas porque ele sabia que tudo era apenas deduções, que não havia descrições de mutações que tenham realmente o poder de aumentar a informação, que seria necessário para uma evolução criativa.

Os darwinistas acreditam que todos os organismos vivos, compartilham um ancestral em comum, isto é, a descendência evolutiva nada mais é do que uma extensão, no tempo geológico, do mesmo processo de reprodução que observamos no curso da vida. Para a Comunidade Científica a ciência pode explicar tudo, e também afirmam que não há perspectiva de uma divindade como o Deus da bíblia, que intervém ativamente na história da humanidade e julga os seres humanos por seus atos; Uma entidade sobrenatural que trabalhe até esse ponto na história – bilhões de anos após o big bang e até o nosso surgimento- está inquietamente descartada. Porém, percebe-se que muitos cientistas divergem quanto á criação do Universo, no entanto todos não aceitam e nem creem na teoria criacionista, ou no poder incomparável de Deus na criação. Um desses cientistas, Paul Davies (físico e matemático), declarou ser totalmente contrário a qualquer ideia de um Deus pessoal que pudesse interferir com a operação da lei natural, e que não há necessidade de se invocar nada sobrenatural na origem do Universo ou da vida.

O capítulo três fala sobre:” Educação Científica uma controvérsia”, onde observamos a luta para a aprovação de um novo currículo estadual de ciências, no estado do Kansas, que abrangeria da pré-escola até o ensino médio. Com esse projeto, se acabaria com toda a menção á evolução e aos conceitos relacionados á ela; Porém, o novo currículo não proibiria claramente o ensino da evolução, mas sua exclusão diminuiria de forma drástica quando estivessem sobre ataques de estudantes, pais, diretores ou comissões educativas locais, num estado onde as brigas sobre a evolução são tão comuns quanto os campos de plantação de milho. Segundo repórteres, a expulsão da evolução do currículo refletia uma mudança tática por parte do movimento criacionista, pois impedidos pelos tribunais de inserir o criacionismo bíblico no currículo escolar, eles estavam publicando livros e encorajando estudantes do ensino médio a formas grupos onde aprendiam a resistir ao que estava sendo ensinado sobre a evolução nas aulas de ciência. È notório que tudo estava baseado no apoio público entre os americanos ao criacionismo ou a uma evolução dirigida por Deus. Portanto, não é de se surpreender que num país onde a grande maioria dos cidadãos acredita em Deus, seja controverso exigir que as escolas públicas ensinem um fato que Deus não desempenhou nenhum papel efetivo na criação de plantas, animais e seres humanos Observa-se que nesse embate a mídia dava a entender que os criacionistas eram os agressores, empenhados numa campanha nacional programada. No entanto percebe-se que tudo estava no controle da Comissão Estadual do Kansas, que não baniu o ensino da evolução e tinha propósito

Os estudantes devem aprender a teoria darwinista ortodoxa da evolução e a evidência que a sustenta, mas devem também aprender por que há tantos que duvidam, e devem ouvir os argumentos dos que duvidam de sua forma mais incisiva em vez de uma caricatura criada com a intenção de fazê-los parecer o mais tolos possíveis. Devem aprender também que existe tensão entre a ideia de que um ser sobrenatural chamado Deus, nos trouxe a existência com um propósito, e a ideia contrastante de que somos produtos de um processo material não-dirigido e sem propósito.

No capítulo quatro, “Ciência e Teologia Modernista”, os teólogos precisam defender seu campo cognitivo não só para estabelecer uma divindade mais significativa que a do Deus de Spinoza (ou de Darwin), mas porque a própria ciência requer o auxílio de críticos de fora para averiguar a tendência de cientistas ambiciosos de entrar no negócio de cosmovisão. Uma comunidade científica que esteja imune ás críticas que vem de fora será tentada a expandir seu território e, no processo, abandonará a rigorosa prática científica, a fim de justificar conclusões que vão muito além do que os dados posam justificar. Foi o que aconteceu na ciência evolutiva, e é mais espetacularmente visível quando as materialistas estendem seu território para a mente humana. De acordo com todas as definições realísticas, o naturalismo é uma religião, e extremamente dogmática. Repousa sobre uma convicção básico a respeito da realidade suprema que é mantida por uma espécie de fé, e incorpora suas próprias definições de conhecimento e razão; Diz que o conhecimento vem, em última instância, de nossos sentidos e que as formas mais complexas dele vem da investigação científica. Por definição naturalista, não pode haver algo como conhecimento do sobrenatural, ou seja, declarações a respeito de Deus ou são não-racionais ou irracionais.

O quinto capítulo, o autor fala sobre o Darwinismo da mente, e diz que a evolução, conforme Dawkins, é uma história sobre a competição entre os genes, dessa teoria básica de que a evolução seja um processo de seleção de genes, segue que essa prosa colorida de Dawkins, os seres humanos, são máquinas criadas por nossos genes. Dawkins chega á uma conclusão lógica: somos máquinas sobreviventes, veículos robôs programados para preservar as moléculas egoístas conhecidas como genes. Essa lógica implica que pode ser apenas natural os veículos robôs matarem, roubarem, estuprarem, ou escravizarem outros robôs a fim de satisfazerem seus mestres genéticos. Na verdade, o extermínio implacável de genes rivais deve ser imperativo, quase tão poderoso parece também não deixar base para valorizar as artes humanas como poesia e música, exceto na extensão da utilidade dessas atividades para espalhar genes por construir a solidariedade tribal. O próprio Darwin predisse com frieza em A Descendência do Homem que os sere humanos

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