As Etapas da Técnica Histológica

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do xilol é total penetração da parafina - parafina líquida). Principais fatores que influenciam o processamento: tamanho do espécime, reagentes utilizados, espécie animal, propriedades dos tecidos, presença de vácuo e temperatura. O processamento de tecidos pode ser realizado de forma manual ou automática. Vantagens do processamento automático: agitação constante, sistema a vácuo, evita falhas humanas, temperatura controlada, execução de vários protocolos, pode operar em qualquer dia e hora, e acondiciona várias amostras ao mesmo tempo.

Inclusão:

Consiste em incluir o fragmento em um molde com parafina fundida, que solidificada permitirá a microtomia. A inclusão deve ser realizada assim que o tempo de infiltração tenha terminado, pois os tecidos não devem ficar muito tempo na parafina aquecida.

Microtomia:

Consiste na obtenção de cortes finos pelo micrótomo, com espessura apropriada pra observação no microscópio de luz. Para realizar o corte é preciso o uso de navalhas extremamente afiadas, que podem ser permanentes de aço ou descartáveis (São de melhor qualidade). As lâminas devem ser identificadas, limpas, desengorduradas e secas. Após isso, o tecido deve ser aderido à lâmina através de substâncias adesivantes como albumina de Mayer, gelatina, caseína, silano, etc. problemas técnicos mais comuns: geralmente, tem origem em etapas anteriores, em cortes feitos em blocos irregulares ou navalhas mal afiadas.

Congelação dos tecidos e criomicrotomia:

Fixação física a frio por congelação, seguida do corte desse tecido ainda congelado.

Coloração:

Tem a finalidade de tornar os tecidos visíveis ao microscópio com o auxílio de soluções corantes (hematoxilina – de Mayer e de Harris - e eosina). Selagem permanente é feita com Goma de Damar.

Selagem:

Depende do uso de lamínolas, que são impressindiveis, pois os microscópios atuais dependem delas para que a distância de trabalho das objetivas seja correta, além de tornar a superfície a ser analisada plana.