Analise de água do instituto são vicente
Por: Ednelso245 • 1/1/2018 • 2.642 Palavras (11 Páginas) • 414 Visualizações
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OBJETIVO
A proposta deste trabalho foi analisar a qualidade da água e o desenvolvimento de microorganismos em um açude localizado no Instituto São Vicente, Campo Grande-MS, após a adição da ração Poli-Peixe 450F.
MATERIAL E MÉTODOS
As coletas foram realizadas no Instituto São Vicente, Campo Grande – MS, Brasil sob as coordenadas 20°23’08”S e 54°36’27” O, que tem como seu principal objetivo a realização de pesquisas e proporcionar a vivência do acadêmico, além de um papel comunitário ao distribuir o excedente de sua produção a outros institutos filantrópicos (JORIS, 2009).
A área total do Instituto é de cento e noventa hectares, dos quais vinte são destinados à área de reserva permanente e cerca de trinta hectares da região é destinada à lavoura, com plantio de culturas de milho, feijão, soja, dentre outras. No local ocorre ainda a criação de ovinos, caprinos, equinos e bovinos, além de sua infra-estrutura contar também com um tanque de piscicultura, destinada à produção de peixes regionais.
Foram coletados quatro litros de água, no dia 12 de abril, em duas garrafas pet, onde apenas dois litros foram utilizados para as análises. Estes foram divididos em quatro amostras de 500 ml cada.
Na primeira amostra, chamada de Controle a água não foi alterada e nos demais foram acrescentados concentrações de 5g, 10g e 15g da ração Poli-Peixe 450 F.
Tabela 1. Composição do porcentual de nutrientes da ração comercial Poli peixe 450 F.
Nutrientes
%
Proteína Bruta (PB)
45,0
Extrato etéreo (EE)
9,0
Fibra bruta (FB)
6,0
Matéria mineral (MM)
3,0
Cálcio (Ca)
8,0
Fósforo (P)
1,0
Umidade
12,5
Premix: Vitamina A 12.000,00 UI; Vitamina D3, 3.400,00 UI; Vitamina E 150,00 mg; Vitamina K, 20,00mg; Vitamina B1 (Tiamina) 30,00 mg; Vitamina B2 (Riboflavina) 30,00 mg; Vitamina B6 (piridoxina 30,00mg; Vitamina B12 30,00 mg; Niacina 150,00 mg; Pantotenato de Cálcio 78,75 mg; Ácido Fólico 8,12 mg; Biotina, 0,25 mg; Vitamina C 400,00 mg; Cloreto de Colina 1,00 g; Cobre 25,00 mg; Manganês 68,75 mg; Zinco 112,50 mg; Iodo 1,25 mg; Cobalto 0,75 mg; Selênio 0,30 mg; Antioxidante 125,00 mg; Fungistático 1.000,00 mg.
TESTES FISICO-QUÍMICOS
Foram realizados seis testes físico-químicos. O primeiro, de alcalinidade, foi feito oito dias após a coleta da água e adição de ração. No procedimento foi transferido 10 mL das amostras para tubos de ensaio onde foram adicionadas 3 gotas de Azul de Bromotimol alcoólico 1% em cada amostra, sendo necessária a agitação das soluções.
O segundo teste, de acidez, foi realizado no mesmo dia em que o de alcalinidade. Para essa realização foi necessária transferir 10 mL de cada amostra para tubos de ensaio respectivos. Foram transferidas três gotas de Vermelho de Metila alcoólico 1% para os tubos, agitando as soluções em seguida.
Para a determinação do nitrogênio albuminóide (ou amônia orgânica - NH3), realizado onze dias após a coleta, foi necessário separar 50 mL das amostras de água em provetas, transferindo depois esse líquido para cápsulas de porcelana onde foi então adicionado 1 mL do reagente de Nessler sem agitar. Após o tempo determinado de 10 minutos, foram analisadas as colorações das amostras comparando-as com uma amostra onde o mesmo procedimento foi feito apenas com água deionizada e reagente de Nessler.
Para o teste de dureza total foram necessários dois dias (oitavo e décimo primeiro dia a partir da coleta) para estabelecer um resultado. O procedimento foi iniciado com a separação de 50 mL das amostras em provetas sendo depois transferidas para erlenmeyers de 250 mL onde foram adicionados mais 0,5 mL de solução tampão cloreto de amônio e 3 gotas de solução indicadora Negro de Eriocromo, agitando as soluções em seguida. As amostras deveriam ser tituladas com solução volumétrica de EDTA 0,01 mol/L até que a coloração vermelha passasse para a azul.
A matéria orgânica (MO) e oxigênio consumido (OC) foram verificados no décimo primeiro dia após a coleta. Para esse procedimento foi preciso separar 100 mL das amostras em erlenmeyers de 250 mL, adicionar 5 mL de ácido sulfúrico 25%, acrescentar mais 5 mL de permanganato de potássio 0,0025 mol/L e aquecer as amostras em chapa de aquecimento por 30 minutos. Após esse tempo foi adicionado ainda 5 mL de oxalato de sódio 0,00625 mol/L e novamente colocado em chapa de aquecimento para descorar as soluções. Com as amostras ainda em temperaturas de 60ºC a 80ºC foram sendo tituladas com solução de permanganato de potássio 0,0025 mol/L até obtenção da coloração rósea. Para efeito de comparação foi preparada a prova do branco utilizando água purificada nas mesmas condições das amostras.
O último teste feito foi o de sólidos totais que começou a ser preparado no décimo segundo dia e foi terminado no décimo terceiro dia. A primeira parte do procedimento é esquentar as quatro cápsulas de porcelana necessárias em uma estufa a 105º por 1 hora. Após esse tempo, as cápsulas foram transferidas para um dessecador até que atingissem a temperatura ambiente para então poderem ser pesadas em uma balança analítica. Enquanto esse processo era feito, foram medidos 100 mL das quatro amostras de água em provetas separadas. Depois das cápsulas terem sido pesadas o liquido foi transferido para esses recipientes. Todo líquido dos recipientes de porcelana foi evaporado utilizando uma chapa de aquecimento, mas evitando que as amostras entrassem em ebulição. Depois desse processo, as capsulas foram levadas novamente a estufa a 105ºC por mais 1 hora. Novamente quando retiradas da estufa, as cápsulas foram levadas ao dessecador para que atingissem a temperatura ambiente. Por último as cápsulas foram pesadas novamente.
ANÁLISES BIOLÓGICAS
Para se conhecer a variação
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