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Acido Desoxirribunucleico

Por:   •  2/2/2018  •  3.653 Palavras (15 Páginas)  •  266 Visualizações

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As doses de radiação não devem ser superiores aos limites estabelecidos pelas normas de radioproteção de cada país. Esses princípios não se aplica para limitações de dose ao paciente, mas sim para trabalhadores ocupacionalmente expostos à radiação ionizante e para o público em geral. (DIMENSTEIN, 2001).

Tipos de radiações:

- Radiações ionizantes: Tais como raio X e ondas gama apresentam alta energia e são capazes de penetrar facilmente em tecidos celulares, os principais efeitos da radiação ionizante no DNA são danos nos anéis, e perda de bases nitrogenadas e quebras em uma ou ambas fitas. (Segue em anexo “A” na página 18 a quebra das fitas).

- Radiações não ionizantes: Não possuem energia suficiente para liberação de elétrons e ao contrário das ionizantes não apresentam alto poder de penetração nos tecidos celulares, mas mesmo assim podem causar danos às moléculas de DNA, os raios ultravioletas são capazes de afetar indiretamente o DNA celular, causar quebras do DNA ou alteração em bases nitrogenadas. (Segue em anexo “B” na página 18 aos efeitos no DNA).

Alguns agentes químicos também podem causar danos, como: agentes Desaminantes, Alcilantes, Análogos de Bases, agentes Intercalantes e também os adultos de DNA.

- Danos por câncer:

Segundo Luiz Oliveira, entre câncer e estresse oxidativo, existem controvérsias em relação a envelhecimento e envelhecimento por radicais livres. Danos à um DNA, é a forma mais aceita pelas quais se perde o controle de uma célula, deformando e perdendo o ciclo do seu crescimento, e assim formando-a cancerígena. Então pode-se afirmar, que uma das razões para o desenvolvimento de câncer, principalmente o de pele, é causado pelo dano de um DNA, uma molécula que direciona e controla as células.

Na modernidade, nota-se que existem variados tipos de drogas quimioterápicas, assim como a doxorrubicina, que tem como alvo principal o DNA, e com isso, a citotoxicidade de agente está direcionada com a habilidade em danos genéticos. Com as tecnologias em avanço, percebe-se que reparos em DNA possuem agentes mais interessantes, pois uma vez que será inserida proteína em processo, pode envolver a manutenção da genética e a resistência de algumas terapias tumoral e até tumores, afirma o aluno acadêmico Mateus Hermes, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

A Radioatividade de um tratamento cancerígeno, ou seja, radioterapia, é um processo médico para tratar câncer com células malignas através de radioatividade ionizante, porém esse procedimento funciona danificando o DNA das células, afirma Runners. Sendo assim estes danos podem ser herdados por divisão celular, sendo afetado por outras células que estejam contaminadas pelo câncer, fazendo com que as células se reproduzam lentamente ou até que morram. Tanto pela doença em si, como drogas e radioatividade haverá deformação em qualquer DNA, sendo assim, oferecerá danos à saúde e bem estar, como perder por completo a genética.

Uma vez que há muitos outros fatores que influem no risco destes cânceres (sobretudo fatores associados ao estilo de vida), exames futuros precisam levar em consideração mais fatores de risco do que apenas os genes (HALL, 2013).

- MUTAÇÕES NAS CÉLULAS

As mudanças que ocorrem em um DNA se chamam mutações, que são conduzidas por agentes mutagênicos e podem ocorrer em qualquer célula do corpo, e se definem em células somáticas ou germinativas. No momento em que ocorre a mutação nas células somáticas, não será transmitida aos descendentes, sendo assim menos importante, ao contrário, na mutação germinativa, as mudanças ocorridas no DNA serão transmitidas aos descendentes, se tornando uma mutação importante.

Toda célula experimenta algum dano ao DNA que ocorre por meio de desgaste ou rompimento e logo após se auto reparam. As características genéticas que ocorrem entre diferentes gerações não são administradas pelo DNA, mas por outros materiais que estão nas células, na molécula do DNA se encontra os genes que possuem as características do organismo. As informações estão concentradas por uma sequência de bases no gene, e por isso ocorre à construção de uma proteína específica. Alguns tipos de câncer podem ser produzidos por alterações nos ácidos nucléicos, por isso os mesmos agentes mutagênicos podem ser cancerígenos. Desta forma, fala-se que mutação é uma mudança brusca que ocorre no material genético.

Nós mostramos, sem deixar dúvidas, que as mudanças nos carretéis de histonas que formam os cromossomos podem ser copiadas e passadas através das gerações. Nossa descoberta consolida a ideia de que as características herdadas podem ser epigenéticas, isto é, podem não ser dependentes exclusivamente de mudanças no DNA. (ALLSHIRE, 2015).

As mutações ocorrem em consequência ao erro no processo de duplicação do DNA, isso acontece em baixíssima frequência. Muitas são corrigidas por mecanismos especiais, como, por exemplo, a ação do “P53” que evita os tumores. A p53 é uma proteína citoplasmática, formada pela própria célula.

Segundo Robertis, as mutações somáticas no gene supressor p53 são encontradas em aproximadamente 50% de todos os tumores humanos, fazendo dele o gene mais alterado, mutações no gene p53 ocorrem em mais de 50 tipos diferentes de tumores, incluindo os de bexiga, cérebro, mamas, cérvice, cólon, esófago, laringe, fígado, pulmão, ovário, pâncreas, próstata, pele, estômago. As mutações nesse gene são encontradas em cerca de 40% dos cancros (câncer) da mama, 50% dos cancros do pulmão e 70% dos cancros colorretais.

Um exemplo de mutação é o albinismo, que ocorre na enzima tirozinase, transformando o aminoácido em pigmento de pele, e este tipo de mutação acontece principalmente em animais e plantas, por adição, eliminação ou substituição de um ou poucos nucleotídeos na fita do DNA. Dependendo em que célula ela pode ser transmitida aos descendentes.

Além das mutações que já foram citadas neste capítulo, existem outras três, a mutação genômica, que é causada pela má separação de um par de cromossomos durante a meiose, isso resulta em uma alteração na célula, e é a mais frequente em humanos. A mutação cromossômica ocorre com menos frequência como a genômica, encontradas nas células tumorais, tanto essa mutação como as outras, são raramente perpetuadas de uma geração para a seguinte. A mutação gênica se origina pelo erro introduzido durante o processo normal de replicação

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