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República Centro Africana

Por:   •  17/5/2018  •  11.058 Palavras (45 Páginas)  •  340 Visualizações

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A República Centro Africana apresenta um IDH de 0,350 ficando em 187 no ranking mundial de acordo com a estimativa de 2015, o índice tendo diminuído em 2012 e se mantido estável desde então. No entanto, ajustado à desigualdade (IDHAD) cairia para 0,198. O coeficiente de desigualdade humana é de 43.1. A perda total no IDH devido à desigualdade é de 43,5%. (fonte: Human Development Report, UNDP) A partir de 1 Janeiro de 2016, a população da República Centro Africana foi estimada em 4 946 866 milhões de pessoas. Isso representa um aumento de 1,95% (94 571 mil pessoas) em relação a população de 4 852 295 milhões no ano anterior. Em 2015, o crescimento natural foi positivo, como o número de nascimentos excedeu o número de mortes por 92 485. Devido à migração externa, a população aumentou 2 086. A razão sexual da população total é de 0,971 (971 homens para cada 1 000 mulheres) que é inferior ao índice global do sexo. A proporção mundial no mundo era de aproximadamente 1.016 homens para 1.000 mulheres a partir de 2015. (Fonte: Country Meters)

Estima-se que durante 2016 a população da República Centro Africana terá um aumento de 96.414 pessoas e pode atingir 5 043 280 no início de 2017. É esperado que o aumento natural seja positivo, já que o número de nascimentos vai ultrapassar o número de mortes por 94.287. Se migração externa permanecer no nível do ano anterior, a população terá aumentado em 2 127 devido às migrações. Isso significa que o número de pessoas que migram para a República Centro-Africano (e que não são nativos), a fim de se estabelecer lá como residentes permanentes (imigrantes) prevalecerá sobre o número de pessoas que saem do país para residir de forma permanente em outro país (emigrantes). Possui densidade populacional de 7,9 pessoas por quilometro quadrado, estimativa de abril de 2016. (Fonte: Country Meters)

A população urbana é de 39,8% do total segundo senso de 2014, com 2,59% de taxa de variação homóloga (2010-15 est.). O principal centro urbano é a capital, Bangui, com 781 000 de habitantes (est. 2014). Numa estimativa de melhora no acesso a água potável do total de 68,5% da população que tem acesso, 89,6% vive na área urbana enquanto 54,4% vive na área rural. Numa de não melhora um total de 31,5% da população que tem acesso a este recurso 45,6% é da área rural e 10,4% da população da área urbana. Quanto ao acesso a instalações de saneamento, na perspectiva melhorada: num total de 21,5 43,6% da população reside em área urbana enquanto 7,2% da população reside na área rural. Numa perspectiva de não melhora, de 78,5% da população, 56,4% mora em área urbana enquanto 92,8% mora em área rural (est. 2015 pela CIA).

A Pirâmide Etária da República Centro Africana é do tipo com base larga e topo estreito, apresentando 2.027.671 jovens com menos de 15 anos de idade (1.020.489 homens / 1.007.182 mulheres), 2 734 133 pessoas entre 15 e 64 anos (1 352 721 homens / 1 381 412 mulheres), 185 062 pessoas acima de 64 anos (73 906 homens / 111 107 mulheres), est de 2016. Esse tipo de pirâmide é comum para os países em desenvolvimento com altas taxas de natalidade. 35.45 nascimentos / 1.000 habitantes, e mortalidade, 14,11 mortes / 1.000 habitantes (2014 est.). A expectativa de vida relativamente curta de 50.1 anos (para homens 48.8 anos, para mulheres 51.4 anos), a desigualdade na expectativa de vida que é de 45,7% (ajustado à desigualdade o índice de esperança de vida é de 0,256), bem como o baixo nível de educação (estima-se que apenas 1.086.988 milhões de pessoas ou 37,24% da população adulta com idades entre 15 anos e acima saibam ler e escrever, além de o índice ajustado a desigualdade na educação ser de 0,224) e sistema de saúde precário também descrevem esse tipo de modelo de distribuição etária da população. (Fonte: Country Meters)

De fato, o sistema de saúde no país está em crise. Segundo declaração da equipe Médico Sem Fronteiras, a República Centro Africana enfrenta uma emergência crônica e prolongada na área da saúde. A crise política que provocou o conflito violento em 2013 ainda não foi resolvida e exacerbou uma situação de emergência humanitária e de saúde preexistentes. A MSF e outras ONGs fornecem a maior parte dos serviços de saúde, mas seu trabalho é repetidamente obstruído por grupos armados e crime organizado. Mais de 70% das unidades de saúde foram danificadas ou destruídas, e há uma escassez de trabalhadores de saúde treinados. Muitas pessoas têm medo de viajar para os poucos centros de saúde que permanecem, ou não podem pagar pelo tratamento. Além disso, o fornecimento de material médico continua a ser muito difícil de manter. O país possui um alto grau de risco para doenças infecciosas, como por exemplo doenças que afetam alimentos ou a água sendo estas principalmente diarreia bacteriana e protozoária, esquistossomose, hepatite A e E, e febre tifoide. A população também sofre com a malária e a dengue, meningite meningocócica (doença respiratória), e raiva (2013). De acordo com estimativas de 2014 realizadas pela UNAIDS, por volta de 140.000 pessoas vivem com HIV, 120.000 mil com 15 anos ou acima e desse número, 70.000 deles são mulheres. A quantidade de crianças (0-14 anos) com HIV é de 15.000 e as mortes causadas por AIDS giram em torno das 9.900 anuais. A quantidade de órfãos por AIDS (0-17 anos) gira em torno dos 91,000.

A taxa de homicídios (por 100.000 pessoas) é de 11,8. O registo de nascimento (% menores de cinco anos) é de 61. O número de pessoas desabrigadas devido a desastres naturais (por média anual milhões de pessoas) é de 1,445. Beneficiários de pensões de velhice (% da população em idade de pensão estatutária) n.a. População presa (por 100.000 pessoas) 19. Os refugiados por país de origem (milhares) 377,1. A taxa de suicídio, do sexo feminino (por 100.000 pessoas) é de 5,3 e a do sexo masculino é de 14.1. A expectativa de vida ao nascer de 50,7. As mortes devido à malária (por 100.000 pessoas) totalizam 114,9. As mortes por tuberculose (por 100.000 pessoas) 50. A taxa de mortalidade infantil (por 1.000 nascidos vivos) é de 96.1. Crianças carentes de imunização, DTP (% dos jovens de um ano) é de 65. As crianças carentes de imunização, sarampo (% das crianças de um ano) é de 75. As despesas (% do PIB) saúde pública é de 3.9. (Human Development Reports, UNDP)

A taxa de mortalidade materna se apresenta por 890 mortes a cada 100.000 nascidos vivos (est. 2010). Comparando o país com o resto mundo fica em quarto lugar. Taxa de mortalidade infantil: 92,86 mortes por 1.000 nascimentos (masculino: 100,55 mortes / 1.000 nascimentos; feminino, 2014 est) 84,93 mortes / 1.000 nascimentos). Comparativamente com o

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