UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

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suas dificuldades, conscientizar os pais e preparar os professores como trabalhar com crianças dislexias.

Tendo em vista a importância do diagnostico para o tratamento da criança com dislexia e da equipe multidisciplinar/interdisciplinar, o objetivo desse estudo consiste em descrever a dislexia, suas manifestações para o uso correto do tratamento, minimizando, assim, os impactos emocionais e comportamentais da criança.

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TEMA

O presente trabalho tem como tema a “Dislexia”, trata-se de um transtorno neurológico, caracterizado por dificuldades na aquisição e uso da leitura e escrita em função de um déficit no componente fonológico da linguagem.

PROBLEMA

Nos dias atuais a dislexia vem sendo discutida em diversos aspectos, os profissionais da área de Educação e os professores precisam estar capacitados, para atuarem com estes alunos que apresentam falham no aprendizado ou dislexia, saber trabalhar com as dificuldades e auxilia-los a desenvolver a sua capacidade psicológica, intelectual e emocional.

Segundo Carl Rogers, “Os educadores precisam compreender que ajudar as pessoas é muito mais importante do que ajudá-las a tornarem-se matemáticas, poliglotas ou coisa que o valha.”

OBJETIVOS

Objetivo Geral:

Promover condições para os professores identificarem e trabalharem com os alunos dislexos.

Objetivos específicos:

*Desenvolver palestras, cursos e seminários para a orientação de professores e profissionais da educação.

*Contribuir com a família, sobre a dislexia.

*Permitir o trabalho através de metodológicas, recursos e avaliações diferenciadas.

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JUSTIFICATIVA DO ESTUDO

Segundo o autor (David Rodrigues), deve-se proporcionar ao professor um conjunto de experiências que só lhe revelem novas perspectivas sobre o conhecimento, mas que também impliquem em situações empíricas que lhe permitam aplicar estes conhecimentos num contexto real.

O termo dislexia ainda é um enigma ao qual a maioria das escolas no Brasil enfrentam grandes dificuldades, os educadores precisam estar orientados e capacitados, para identificar e nortear o seu trabalho em sala de aula.

A inclusão é a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós.

METODOLOGIA DA PESQUISA

Este artigo se baseia, em leitura de livros, artigos, análises bibliográficas, filme e discussões sobre as variáveis formas de dislexia, sendo tudo analisado e pensado para desenvolvermos um artigo, que acrescente na orientação e auxílio de pais, professores e profissionais da educação.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O que é Dislexia?

Dificuldades de ler, soletrar ou até mesmo identificar as palavras mais simples. Apesar da assustadora impressão do termo, dislexia não é uma doença. Ela é um distúrbio genético e neurobiológico de funcionamento do cérebro para todo processamento linguístico relacionado à leitura. O que ocorre são falhas nas conexões cerebrais. Assim, a pessoa disléxica tem dificuldade para associar o símbolo gráfico e as letras ao som que elas representam e não consegue organizá-los mentalmente numa sequência coerente. Foi identificada pela primeira vez por Oswald Berkhan em 1881, o termo "dislexia" só foi reconhecido em 1887 por Rudolf Berlin, um oftalmologista de Stuttgart, na Alemanha/Berlin usou o termo dislexia (significando "dificuldade com palavras") para diagnosticar o transtorno de um jovem que apresentava grande dificuldade no aprendizado da leitura e escrita, mas apresentava habilidades intelectuais normais em todos os outros aspectos.

Em 1896, W. Pringle Morgan, um Médico britânico de Seaford, Inglaterra publicou uma descrição de uma desordem específica de aprendizado na leitura no British Medical Journal, intitulado "Congenital Word Blindness". O artigo descreve o caso de um menino de 14 anos de idade que não havia aprendido a ler, demonstrando, contudo, inteligência normal e que realizava todas as atividades comuns de uma criança dessa idade. Durante as décadas de 1890 e início de 1900, James Hinshelwood, oftalmologista escocês, publicou uma série de artigos nos jornais médicos descrevendo casos similares.

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CAPÍTULO I – Formação do professor

A formação inicial é a etapa de preparação formal de futuros professores numa instituição específica, proporcionando-lhes aquisição de conhecimentos pedagógicos e disciplinares específicos, como também conceitos teóricos e práticos. Pois, a formação teórica e prática contribuem para melhorar a qualidade do ensino. Neste sentido a educação inicial de professores deve ter como referencial normas legais e recomendações pedagógicas da educação básica, uma vez que esse período de formação é definido como uma política pública. Portanto, a formação de um professor está longe de terminar na formação inicial, esta é apenas uma etapa fundamental que possibilita as orientações iniciais sobre o trabalho que o professor irá desenvolver. Sua formação é contínua e, ele deve estar sempre se atualizando para seu maior desempenho e seu próprio aprendizado para que sua transmissão de conhecimento seja clara e objetiva.

Além de competência, habilidade interpessoal, equilíbrio emocional, as crianças disléxicas necessitam de um professor que tenham todas essas virtudes; pois, são primordiais para o desenvolvimento cognitivo e muito além disso, o desenvolvimento humano e o respeito ás diferenças que está acima de toda pedagogia. Ajudar também a construir uma escola democrática, e preparar ativamente da proposta pedagógica da escola juntamente com o diretor, pois o mundo globalizado do professor começa em participar das decisões da escola, de sua organização administrativa e pedagógica.

O professor além da tarefa de instruir, precisa aprimorar o educando, fortalecendo a solidariedade, pois é na solidariedade que a escola desenvolve um aluno cidadão; ele deve ter como finalidade de fazer o bem ás pessoas, ser tolerantes e preparar para o exercício exemplar e pleno da cidadania, qualificar o educando para progredir no mundo do trabalho,