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Ética, Educação e Deontologia Profissional

Por:   •  21/11/2018  •  1.596 Palavras (7 Páginas)  •  272 Visualizações

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2.1. Ética Profissional

Partindo destas considerações, a ética profissional pode ser entendida como o estudo da conduta humana no exercício de uma profissão, seus ideais, motivos e causas. Inicialmente é importante destacar que a expressão “ética profissional” refere uma discussão de uma ética de perspectiva igualitária porque atribuí para um grupo de pessoas, membros de um grupo profissional, uma ética especial em detrimento dos demais membros da sociedade (TAVARES, 1998).

2.2.Deontologia Profissional

- Deontologia profissional quer, então, dizer discurso, doutrina, tratado, teoria ou ciência do dever profissional.

- Falar do conjunto de deveres, princípios e normas adoptados por grupos profissionais, ou seja, de grupos que exercem uma determinada profissão.

- Deontologia profissional diz respeito a todas as profissões e refere-se ao carácter normativo e, até, jurídico que regulamenta as profissões.

Faz convergir nas profissões aspectos de relevância humana que ultrapassam o campo do dever profissional em si, ela é também chamada por ética profissional.

2.3 Ética e deontologia profissional

Falar de ética e deontologia profissional é falar do conjunto de deveres, princípios e normas adoptados por grupos profissionais.

Estes deveres, princípios e normas que assumidos são virtudes, não se compadecem com a corrupção, que deve ser combatida por todos, sem tréguas.

2.4. Ética, Educação e Deontologia Profissional

A Pieper (2007) defende que a ética tem uma proximidade especial com a pedagogia, uma vez que a moralidade e a educação se referenciam mutuamente, partindo de várias concepções que se tem de homem.

Ela questiona se o homem é, por natureza, um ser moral e, se o é, porquê precisa ele de ser educado.

O psicólogo e epistemólogo Piaget considera que a conduta humana de natureza é antes de mais egocêntrica, uma vez que age, primeiramente, em função das suas necessidades pessoais.

2.5. O Professor, a Ética e a Deontologia Profissionais

Extrapolando esta abordagem para o processo de ensino e aprendizagem, advogo que o professor universitário também é um escultor de mentalidades, sendo consequentemente um pastor. Ele prepara, forma e transforma com a sua influência as mentalidades e as consciências dos homens. Desenvolve na sua actividade profissional uma tarefa fundamentalmente pastoral, de equilíbrio, de certeza e de razão.

CARLOS PEDRO CLÁVER Biblicamente podemos constatar o pensamento de que quem não toma a sua cruz e seguir-me, não será meu discípulo. Dentro das minhas limitações analíticas, entendo que não basta esta visão profética para que possamos desenvolver uma actividade educativa e pastoral exitosa. Defende que é necessário penetrar no seu âmago e trazer ao de cima as suas entranhas, a sua profundidade para um aproveitamento racional das suas particularidades.

Por isso, ainda na minha modesta visão, defendo que é preciso motivar e estimular o nosso discípulo para que ele possa realmente carregar a sua cruz e seguir as nossas pegadas pastorais. Pois aquela profética posição, digerida de forma simplista, torna o discípulo um elemento passivo, simplesmente cumpridor das orientações sem ter espaço de opinião e de uma postura activa, investigativa e integradora.

Para satisfazer este desiderato, é inevitável que o professor universitário cumpra com isenção, modéstia, com honra, brio profissional e com um elevado sentido de responsabilidade esta espinhosa mas honrosa tarefa, ensinar e educar.

Em toda sua actividade profissional, o professor deve colocar em primeiro lugar o brilhantismo, a ética e a deontologia profissionais. Quando procede desta maneira, o professor estará em condições de responder e de corresponder com a dimensão funcional da sua tarefa. Neste sentido, o professor tem como dever transmitir claramente os conhecimentos, as experiências e os valores culturais aos seus alunos assim como adquirir as experiências dos mesmos que sempre têm alguma coisa para transmitir e aprender.

Nos meandros desta discussão, considero que a tarefa do professor universitário é deveras espinhosa. A fragilidade humana pode interferir negativamente no seu labor diário criando situações deveras inusitadas para a sua profissão. Nesta conformidade, o professor universitário deve, em primeiro lugar, lutar por todos os meios ao seu alcance contra todas as influências perniciosas, capazes de ferir a sua ética e deontologia profissionais.

CAPÍTULO III

3. Conclusão

Trata-se da ética e da deontologia no âmbito da biblioteconomia. Mostra o papel das associações no fortalecimento da profissão. Ressalta as associações profissionais como espaço privilegiado para a reflexão ética e deontológica. Problematiza sobre a importância da participação dos profissionais bibliotecários nas entidades representativas da categoria numa perspectiva de construção ética responsável. Concluí mostrando a importância de um agir ético que se paute no respeito ao outro e na construção de consenso como forma de minimizar a tendência de ações individualistas tão difundidas na sociedade atual. O objectivo do trabalho é fazer uma reflexão e discussão sobre a ética e deontologia profissional do professor universitário. A Universidade é posta como espaço privilegiado para o confronto de ideias, de troca de conhecimentos e experiências, de convivência e de contradições em busca de soluções dos diferentes problemas sociais. Neste contexto, a missão do professor é transmitir o conhecimento científico, como também valores e experiências culturais, e cumprir com as normas e princípios éticos e deontológicos na sua actividade e nas suas relações interpessoais. O professor universitário tem a árdua missão de formar agentes a fim de garantir a identificação recíproca entre a identidade cultural do povo e a universidade. Neste sentido, na construção de uma universidade séria e responsável, deve-se combater as tendências à violação do sigilo profissional e a simples luta por um diploma, cabendo esta responsabilidade a todos os envolvidos no contexto da universidade. Só com autonomia de pensamento e independência

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