Violencia na Escola

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A violência se apresenta por meio de atos como ameaças, humilhações, colocação de apelidos, agressão física, entre outros, mostrando, assim, a necessidade da cooperação entre a escola e a comunidade na busca não somente de solução para os casos ocorridos, mas, também, a prevenção da violência com atividades que conscientizem alunos e professores sobre os prejuízos causados pela violência.

Com este trabalho, intenta-se fazer uma breve abordagem sobre a violência e seus reflexos na relação existente entre professores e alunos e as consequências que o agir com violência traz para o processo de ensino e aprendizagem.

Serão alvos de reflexão, ao longo deste artigo, o papel da escola ante a violência, a violência e a importância de sua prevenção, a violência e o processo de ensinar e aprender e a relação dos atores do espaço escolar onde há incidência da violência escolar.

Em suma, buscou-se o aprofundamento no tocante aos conhecimentos em torno da temática, com o intuito de conhecer como a escola e a sociedade estão ou precisam se organizar para resolver esta problemática.

A metodologia utilizada para este trabalho foi a pesquisa bibliográfica, com a localização e consulta de diversas fontes informativas escritas para obter dados gerais e/ou específicos sobre o tema. Foi utilizada, também, pesquisa em sites e portais educativos, além de experiências obtidas em atividade de campo durante os estágios supervisionados.

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3. JUSTIFICATIVA

A violência nas escolas protagonizada ora por professores, ora por alunos é uma realidade que não se pode mais esconder. A cada dia, se torna mais difícil assistir a cenas de violência, em um ambiente que deveria ser educativo, afetivo e também pacífico. A escolha deste tema se deu não somente pelas informações vinculadas nas mídias, mas também pela experiência que tive no Estágio Supervisionado II nas práticas do ensino fundamental I. A equipe estagiou na Rede Particular de Ensino de Salvador, onde as suas experiências eram marcadas por vários episódios de violência verbal, psicológica e física. Entretanto, o fato que mais marcou foi quando uma aluna depois que foi duramente repreendida pela professora, disse que a mesma deveria e merecia morrer. A coordenação interviu e advertiu a aluna, porém, nos dias que se seguiram, a professora demonstrou agressividade no tratamento a essa aluna, além de chorar em alguns momentos. Esse fato influenciou não somente na relação entre a professora e a aluna como na relação entre os alunos e ainda no processo e dinâmica da sala de aula. Com base neste acontecimento desenvolvemos o interesse de investigar sobre este tema, a fim de compreender sua influência no cotidiano da escola e na vida dos atores envolvidos, buscando assim, esclarecer um pouco mais esta problemática refletindo os muitos processos que levam a violência e de que forma podemos amenizar sua potencia no meio educativo.

Estar no âmbito escolar e trabalhar com educação, não é somente preocupar-se com conteúdos ou métodos e, sim compreender todo e qualquer processo que se instaure dentro deste espaço ou fora dele, mas que o afete de alguma forma como é o caso da violência. E é neste contexto que o estudo deste tema, que como disse antes, vem sendo a causa de preocupação de educadores, alunos e comunidade, tem relevância para a formação acadêmica deste grupo, à medida que ajuda-nos a entender o contexto em que iremos trabalhar e suas peculiaridades e pedagógica dando-nos um vislumbre da melhor maneira de desenvolver um bom trabalho intentando uma educação de qualidade.

4. PROBLEMA

De que forma a violência interfere na relação entre professores e alunos?

5. OBJETIVOS

5.1. Objetivo Geral

- Refletir os reflexos da violência escolar na relação professor e aluno.

5.2. Objetivos Específicos

- Analisar as causas da violência no contexto escolar

- Identificar como a violência pode influenciar no processo educativo.

- Refletir as influências e prejuízos causados pela violência nas escolas à relação professor x aluno.

6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A violência pode se apresentar de várias formas, definindo-se em geral como a quebra da harmonia de um determinado contexto e pode ser exercida sob a forma de utilização de força física, psicológica e moral, causando uma sensação de insegurança em professores, alunos, funcionário, enfim em todos os atores do espaço educativo.

Atos covardes como: ameaças, humilhações, colocação de apelidos ou agressão física, tem há muito tempo interferido no processo educativo e no relacionamento entre educadores e educandos.

Essa violência tem se apresentado de forma tão comum nas escolas, que se faz necessária à cooperação entre escola-comunidade-família na busca não somente de solução para casos ocorridos, mas de preventivamente conscientizar os indivíduos inseridos no âmbito escolar dos prejuízos causados pela violência.

Entretanto, é necessário que se compreenda que não existem soluções simples para a violência por se tratar de um problema complexo e de causas múltiplas. Sobre isso, MILANI (2000, p.6) diz que,

[...] qualquer projeto de prevenção da violência passa por uma “articulação intersetorial, interdisciplinar, multiprofissional e com organizações da sociedade civil e comunitárias que militam por direitos e cidadania. Sobretudo, há que atuar com uma visão ampla do fenômeno, mas em níveis locais e específicos”.

Talvez, aí esteja o maior desafio na tentativa de erradicação da violência; o reconhecimento de quão complexas são suas manifestações sem reduzi-las a uma única fonte, ora atribuindo culpa a escola, ora a sociedade ora a família.

É bem verdade que vivemos em uma sociedade estruturalmente violenta, repleta de injustiças sociais, disparidades econômicas, exclusões e preconceitos; que as famílias que compõem nossa sociedade, isentaram-se do seu papel de passar aos sujeitos inseridos em seu contexto, princípios e/ou valores deixando essa educação primária a cargos de cuidadores ou pior, da televisão ou computador; e