Essays.club - TCC, Modelos de monografias, Trabalhos de universidades, Ensaios, Bibliografias
Pesquisar

PRISÕES CAUTELARES NO DIREITO PÁTRIO E O DESRESPEITO AO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA PRESUNÇÃO DA INOCÊNCIA

Por:   •  5/7/2018  •  5.011 Palavras (21 Páginas)  •  377 Visualizações

Página 1 de 21

...

Keywords: Brazilian Constitution, Legal System, Prisons Provisional Freedom.

---------------------------------------------------------------

SUMÁRIO

[pic 10]

1 - INTRODUÇÃO 6

2 - METODOLOGIA 8

3 - RESULTADO E DISCUSSÃO 9

4 - CONCLUSÃO 18

5 - REFERENCIAS 20

---------------------------------------------------------------

1 - INTRODUÇÃO

A princípio este artigo tem como ideia principal tratar das Prisões Cautelares do Direito Processual Penal brasileiro, assim como, o seu conflito com o Princípio da Liberdade Constitucional brasileira.

No processo de elaboração da Constituição Federal de 1988, a Assembleia Constituinte decidiu por manter a tradição do direito constitucional pátrio, prevendo a possibilidade da existência da prisão cautelar. Prisão essa que se originou antes da chamada prisão-pena, que surgiu em 1595, e possui como marco divisor entre elas a existência de sentença condenatória irrecorrível.

Para sua aplicação, a Constituição impôs limites à prisão processual, vez que ao aplica-la são violados direitos e princípios fundamentais constitucionalmente previstos de altíssima importância. O que se propôs no trabalho é a análise do instituto em comento, visando à definição de cada um dos tipos de prisões cautelares existentes no Brasil, as suas caracterizações, bem como aquelas situações nas quais são autorizadas a sua aplicação, a forma de aplicação, e os direitos que amparam tanto o indivíduo quanto a prisão.

A normatização sobre as prisões cautelares também foi objeto de estudo, tendo por base a tipificação legal de cada um dos tipos de prisão, a diferenciação entre prisão pena e prisão cautelar, não deixando de se observar o direito à liberdade do ser humano em relação à aplicação das prisões cautelares.

A prisão preventiva surge no ordenamento jurídico como forma de assegurar uma maior efetividade para fins investigatórios ou mesmo judiciais, dando assim, maior garantia para a obtenção do resultado pretendido.

Em caso de prisão ainda, observa-se que a Prisão Preventiva ocorre para assegurar a conveniência da instrução criminal e a preservação da ordem pública. Ela é utilizada para garantir que o acusado não fuja, e também, para garantir que o acusado não coaja testemunhas. Sempre devendo haver o indício suficiente de autoria e da materialidade do delito.

O artigo se justifica, visando esclarecer como o modelo de prisões cautelares é utilizado pelo direito brasileiro e também oferece maiores esclarecimentos sobre o direito de liberdade, e em quais situações as prisões cautelares são realizadas sem infringir o direito de ir e vir do cidadão de acordo com a Constituição Federal de 1988 (artigo 5º, inciso LIV).

O projeto também aborda a prisão em flagrante, cujo dispositivo legal está nos artigos 301 aos 310 do Código de Processo Penal. Também serão discorridas as explicações de nossos doutrinadores, e seus devidos artigos.

Nota-se que a Prisão em Flagrante também se trata de uma espécie de medida restritiva da liberdade, de natureza cautelar e processual. E, que consiste na prisão, independente de ordem do juiz competente. A expressão Flagrante provém do latim flagrans, flagrantis, do verbo flagrare, que significa queimar, ardente, em chamas, brilhando, incandescente, crepitando. Assim, surge a expressão flagrante delito, que significa o delito no instante da sua perpetração, o delito que está sendo cometido.

Outro tópico deste trabalho fala sobre Prisão Temporária, essa é outra modalidade de prisão cautelar. Porém, de forma contrária das outras duas Prisões Cautelares também estudadas, a Prisão Preventiva e a Prisão em Flagrante, ela não está disposta no Código de Processo Penal, mas sim, em uma Lei específica para ela. Trata-se da Lei nº 7.960/89. Pode ser dito que, a prisão temporária veio para substituir, legalmente, a antiga prisão para averiguação.

E, ainda, a prisão temporária ocorre no período das investigações policiais, ou seja, antes do início do processo. Como se trata de uma medida provisória e cautelar, a prisão temporária tem a finalidade de acautelamento das investigações do inquérito policial (conforme se verifica no artigo 1º, inciso I, da Lei nº 7.960/89) e, ainda, de ser provisória, pois tem a sua duração expressamente fixada em lei, conforme o artigo 2º da Lei nº 7.960/89 e, também, no artigo 2º, § 3º da Lei nº 8.072/90 (Lei dos Crimes Hediondos).

Como objetivo geral o artigo avalia o ordenamento jurídico brasileiro sobre as prisões cautelares e o confronto com o princípio da liberdade do ser humano, ocasionando impedimento no direito de ir e vir.

---------------------------------------------------------------

2 - METODOLOGIA

Em relação aos aspectos metodológicos, o tema abordado utilizou-se de conteúdo investigativo, ou seja, pesquisa bibliográfica como livros, artigos, revistas, documentos relacionados, leis, normas e jurisprudências de casos reais.

A metodologia realizada tem carácter qualitativo nas modalidades de coleta de informações e no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas.

A doutrina jurídica do presente artigo visa analisar e levantar questões sobre a hipótese, induzindo assim a um entendimento mais amplo sobre o tema abordado.

Em relação à tipologia da pesquisa, isto é, segundo a utilização dos resultados encontrados, ela é de natureza bibliográfica, uma vez que foram realizadas pesquisas, sobre o tema proposto, com a finalidade de aumentar o conhecimento do leitor, direcionando para uma tomada de posição.

Na abordagem, o que se fez foi, aprofundar e abranger as ações correlacionadas observando o que acontece juridicamente entre Prisões Cautelares do Direito e o Princípio da Liberdade Constitucional brasileira.

Sobre as variáveis constantes nesse artigo o que se viu foram variáveis qualitativas do Direito, onde o princípio constitucional da presunção da inocência refere-se a uma adversidade no quantitativo de presos em regime fechado como também presos no regime provisório

...

Baixar como  txt (34.8 Kb)   pdf (90.4 Kb)   docx (30.3 Kb)  
Continuar por mais 20 páginas »
Disponível apenas no Essays.club