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Os Argumentos contra o aborto

Por:   •  26/11/2018  •  1.242 Palavras (5 Páginas)  •  281 Visualizações

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enfermidades, e também efetuar até 50 espécies de operações cirúrgicas. São estes os argumentos científicos que mudaram o meu modo de pensar, e este até agora o meu argumento. Se o ser concebido é um paciente a quem se pode tratar até cirurgicamente, então é uma pessoa e se é uma pessoa, tem direito à vida e também tem direito a que nós, médicos e pais, procuremos conservá-la”.

• O médico brasileiro Drauzio Varella disse que o procedimento do aborto é doloroso e sujeito a complicações sérias, porque nem sempre o útero consegue livrar-se de todos os tecidos embrionários. As membranas que revestem a bolsa líquida são especialmente difíceis de eliminar. Sua persistência na cavidade uterina serve de caldo de cultura para as bactérias que subiram pela vagina, provoca hemorragia e febre.

• Segundo o depoimento da psicóloga brasileira, Maria Vilaça, a Síndrome pós-aborto é um estresse pós-traumático, gera sofrimento, uma grande angústia e traumas aquelas que praticaram o aborto.

A jurista Maria Helena Diniz sustenta que o impacto psicológico de um abortamento poderá afetar a mulher, inconscientemente, pelo resto de sua vida, gerando: recrudescimento do sentimento de culpa, perturbações nervosas, insônia, remorso, depressão, superproteção ao filho nascido de outra gravidez, rejeição de um filho por não ter conseguido amar aquele que abortou, etc.

Ainda de acordo com Diniz, a humanidade quer manter uma vida digna à custa da organização legal da morte em massa de nascituros, escudando-se no direito absoluto da mulher sobre seu próprio corpo, no crescimento demográfico, na fome, na marginalização, na descriminalização de classes sociais, nos perigos de clandestinidade, na falta de informação contraceptiva, na precariedade de recursos financeiros para educar um filho, na rejeição do filho, dentre outros.

Portanto, entende-se que a legalização do aborto atuaria como um meio de esconder a deficiência do Estado em lidar com os problemas sociais. Haja vista, dever deste, promover programas de assistência integral à família (artigo 227, parágrafo um da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988).

É necessário lembrar que, em um país subdesenvolvido como o Brasil, se o aborto for legalizado, o Sistema Único de Saúde (SUS) não terá condições de comportar tal mudança; afinal; esta instituição tem passado por uma situação de sucateamento, com superlotação de pacientes no estabelecimento e carência de profissionais.

As pessoas que são contra a prática do aborto defendem que há outros métodos que podem ser utilizados para a mulher nem chegar a engravidar, como: o uso da camisinha, a contracepção hormonal injetável, o anel vaginal, a pílula anticoncepcional, a contracepção de emergência (mais conhecida como pílula do dia seguinte) e a laqueadura (contracepção cirúrgica).

Além disso, o Brasil, apesar de ser laico, é um país que ainda é extremamente influenciado por aspectos religiosos – há 166 milhões de cristãos, segundo dados da revista exame -, por conta disso, a questão da legalização do aborto ainda é vista com ressalvas, em razão de ser uma prática vedada por diversas religiões, de modo que é condenada inclusive por muitos parlamentares de fé cristã.

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