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Karl Marx - Crítica ao capitalismo

Por:   •  10/7/2018  •  1.059 Palavras (5 Páginas)  •  373 Visualizações

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Na lógica capitalista, todos os métodos de aumento da produtividade social do trabalho são empregados à custa dos trabalhadores; todos os meios de produção se transformam em meios de dominação e de exploração dos produtores; mutilam o trabalhador, transformando-o num fragmento de homem, degradando-o ao nível de apêndice de uma máquina, destruído todo o encantamento que resta de seu trabalho, transformam sua vida em uma vida de trabalho e arrastam sua esposa e seus filhos para o domínio do capital idolatrado. Todos os métodos de produção de mais valia são, ao mesmo tempo, métodos de acumulação da riqueza e da miséria (MARX, 1986, p. 180).

Exército de Reserva dos Trabalhadores

Com o avanço tecnológico, os capitalistas viam uma vantagem sob seus concorrentes, substituindo a manufatura pela maquinofatura, resultando no aumento do desemprego e, conquentemente, formando esse ‘’exército’’ que são incorporados à linha de produção em esforços de guerra. Para o bom funcionamento do sistema de produção capitalista e garantir o processo de acumulação, é necessário que parte da população esteja desempregada. Esse contingente de desempregados atua, segundo a teoria marxista, como um inibidor das reivindicações dos trabalhadores.

Na economia capitalista contemporânea, esse Exército de Reserva dos Trabalhadores ainda é muito evidente e intenso, pois a desigualdade e pobreza são importantes para o capitalismo. Antes os jovens e idosos eram classificados como flutuantes, hoje em dia, os imigrantes fazem parte dessa categoria, mostrando assim, a grande influencia desse exército na atualidade.

Alienação e Miséria

Vivenciando a rotina de uma função que poderia ser exercida por qualquer outra pessoa e percebendo a existência de vários desempregados interessados em exercer aquela mesma função, o operário concordava em receber um baixo salário pelo seu trabalho. Além disso, esse operário exercia uma tarefa tão específica que não consegue mais projetar o preciso valor da riqueza que ele ajuda a criar.

Atualmente, essa ampliação rápida dos recursos tecnológicos e a farta disponibilidade de mão de obra existe cada vez mais intensa, criando trabalhadores individualistas e alienados ao seu trabalho, que vivem em função da empresa, que por sua vez, é a única que detém o lucro.

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