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A METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO .

Por:   •  22/11/2018  •  2.465 Palavras (10 Páginas)  •  277 Visualizações

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em três pressupostos: o “cogito”, “Deus” e o “mundo”. O ponto de partida de Descartes era a busca da verdade[...]” Autor da célebre frase: “Penso, logo existo”, Descartes convida o homem a refletir de forma racional sobre os acontecimentos e fatos inseridos no seu cotidiano, e considera que a razão é inata ao homem e por consequência é sua principal forte de conhecimento.

Empirismo p.52 “O empirismo, decorrente do vocábulo grego “empeiria” e que significa experiência, buscava estimular o fator experimental no processo de formulação do conhecimento”. Representada entre outros por Bacon, Locke e kant, o empirismo é a corrente filosófica que aceita a experiência como base para a análise da natureza, procurando rejeitar as doutrinas dogmáticas e afirmando que o conhecimento vem apenas, ou principalmente, a partir da experiência sensorial.

Conhecer e Saber p.53 “Enquanto saber e conhecer significam ter a posse de informações, ter noção e ideia de algo que se relaciona com o mundo envolvido, o conhecimento significa prática de vida, consciência de si mesmo e ato ou efeito de saber e conhecer de forma metódica e organizada”. Conhecer e saber estão relacionados a posse, a apropriação ou domínio sobre uma determinada área. Enquanto conhecimento se refere a capacidade de aplicar de forma satisfatória em benefício próprio ou coletivo, os conhecimentos e saberes apropriados.

Ato de Conhecer p.53 “Dada a complexidade da vida moderna, o ato de conhecer surge de maneira natural e o ser humano nem se dá conta da sua enorme complexidade ou cogita mesmo de saber a conceituação ou significado do termo conhecer”. O conhecer é nato, atividade inerente ao ser racional, onde o mesmo, ainda em tenra idade se apropria de forma involuntária e mecânica do conhecer básico e necessário para a sua sobrevivência. A complexidade e amplitude do conhecer é algo natural e constante na vida do homem, sendo a apropriação do conhecer que leva o homem a se moldar ou moldar o seu espaço ao ponto de atender os seus interesses.

Conhecer pela Razão p.53 “Pela razão o homem tem a faculdade de raciocinar, dar valor, ponderar e julgar. Já o discurso significa a peça arrumada do que foi produzido pela mente, por intermédio da razão”. Partindo do princípio de que o conhecer é nato do homem, é importante ressaltar que a razão é nata da capacidade de reflexão e contextualização de tal conhecimento, cabendo a capacidade de razão a tomada de decisão e atitude alicerçada no conhecimento adquirido.

Intuição p.53 “A intuição pode ser definida como uma visão repentina, inesperada ou súbita. Significa ver, perceber, discernir, ter percepção clara e imediata. A intuição significa o primeiro passo para formar, formular ou produzir conhecimento e saber”. Intuir é despertar de forma “mecânica” para uma “realidade”, uma percepção imediata e capaz de exigir do homem a reflexão e analise da situação ao qual esteja imbuído, despertando assim a busca pelo conhecimento.

Conhecimento e Encantamento p.54 “O conhecimento tem início quando ocorre um certo encantamento no ser humano ao contemplar a natureza, o universo, as coisas ou os fatos que o cercam”. O fato de conhecer algo lhe dar a oportunidade de acolher ou repudiar, sendo duas faces da mesma moeda tal situação. Interessante tomar nota que o primeiro despertar acompanhado de um encantamento ou necessidade de entender o fato ou acontecimento e que pode leva o homem ao encantamento ou repudio do mesmo.

Senso Comum p.54 “O conhecimento popular, vulgar, empírico ou senso comum é o que deu embasamento a todos os outros. Surgiu no início da caminhada empreendida pelo ser humano e seguirá enquanto existir”. O conhecer cientifico nasce inevitavelmente do senso comum, que por sua vez pertence a todos e vem a ser forma mais corriqueira de saber. O senso comum se fundamenta em “verdades” muitas vezes duvidosas, sendo nesse momento que se fomenta a necessidade de uma explicação racional doa fatos, ou seja, o saber cientifico.

Conhecimento Empírico p.55 “O conhecimento empírico não explica o “porquê” da ocorrência dos fatos ou fenômenos. Ele se basta por si só, porque se refere a sobrevivência do homem e por isso não desfalece nunca”. A apropriação do conhecimento por meio da observação tem um significado importante na formação do saber humano, a essa apropriação se dar o nome de empirismo, pratica derivada do senso comum, e também utilizada pelo saber cientifico.

Conhecimento Teológico p.55 “O conhecimento religioso ou teológico sempre foi direcionado no sentido de se compreender a realidade do homem e do universo. Não demonstra e nem experimenta. Explica tudo pela fé e revelação divina”. A explicação dos fatos pelos parâmetros da fé, é uma característica do homem, que é capaz de racionalizar os seus conhecimentos e aplicar uma boa doze de fé a fatos ou acontecimentos por ele desconhecido com profundidade, e por vezes, credita a mesma a fatos até cientificamente comprovados. Em suma o homem é capaz de ser seguidor de princípios científico e lançar mão sobre a fé para explicar outros.

Bíblia p.56 “O ponto central do conhecimento religioso é a Bíblia, e é nela que os cientistas têm centralizada todas as críticas, principalmente no que diz respeito às origens, ou seja, a arché de tudo. Pra muitos, ela contém mentiras, históricas lendárias, mitos ou invenções fantasiosas”. Instrumento material de grande importância para a consolidação da fé do homem, é ao mesmo tempo pivô de fortes embates acerca de sua veracidade e precisão. Sendo portanto, instrumento de validação da fé e contestação da mesma em prol da verdade cientifica.

Conhecimento Filosófico p.56 “O conhecimento filosófico surgiu no momento em que houve vontade de separar as explicações míticas e religiosas das explicações pela razão intelectual pura”. A filosofia nasce na seara da dúvida, do conflito entre a razão e a fé, o senso comum e o cientifico, havendo assim o desejo e necessidade do homem em dar respostas e sanar as dúvidas e conflitos e apresentar uma resposta cientifica e racional, assim nasce a filosofia.

Filosofia e Mito p.57 “A ruptura entre mito e filosofia tem início com o surgimento dos filósofos a partir dos séculos VII e VI a.C.[...] A ruptura significou novas atitudes em relação ao saber recebido dos místicos. A Filosofia usa a razão e a intuição intelectual e refuta a interferência divina na expectativa dos fenômenos”. A filosofia surge para contrapor a mitologia, onde a primeira busca a explicação dos fatos pela razão em contraponto a perspectiva de “dogmas” e crenças populares que sem embasa o mito. A necessidade

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