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Metodologia do trabalho cientifico - legalização da maconha

Por:   •  4/2/2018  •  1.780 Palavras (8 Páginas)  •  609 Visualizações

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Contudo, há de se observar os aspectos positivos da legalização desta droga. De acordo com Drauzio Varella, médico cancerologista formado pela USP, o uso da maconha tem ação benéfica nos seguintes casos:

“1) Glaucoma: doença causada pelo aumento da pressão intraocular, pode ser combatida com os efeitos transitórios do THC na redução da pressão interna do olho. Existem, no entanto, medicamentos bem mais eficazes.

2) Náuseas: o tratamento das náuseas provocadas pela quimioterapia do câncer foi uma das primeiras aplicações clínicas do THC. Hoje, a oncologia dispõe de antieméticos mais potentes.

3) Anorexia e caquexia associada à Aids: a melhora do apetite e o ganho de peso em doentes com Aids avançada foram descritos há mais de 20 anos, antes mesmo de surgirem os antivirais modernos.

4) Dores crônicas: a maconha é usada há séculos com essa finalidade. Os canabinoides exercem o efeito antiálgico ao agir em receptores existentes no cérebro e em outros tecidos. O dronabinol, comercializado em diversos países para uso oral, reduz a sensibilidade à dor, com menos efeitos colaterais do que o THC fumado.

5) Inflamações: o THC e o canabidiol são dotados de efeito anti-inflamatório que os torna candidatos a tratar enfermidades como a artrite reumatoide e as doenças inflamatórias do trato gastrointestinal (retocolite ulcerativa, doença de Crohn, entre outras).

6) Esclerose múltipla: o THC combate as dores neuropáticas, a espasticidade e os distúrbios de sono causados pela doença. O Nabiximol, canabinoide comercializado com essa indicação na Inglaterra, Canadá e outros países com o nome de Sativex, não está disponível para os pacientes brasileiros.

7) Epilepsia: estudo recente mostrou que 11% dos pacientes ficaram livres das crises convulsivas com o uso de maconha com teores altos de canabidiol; em 42% o número de crises diminuiu 80%; e em 32% dos casos a redução variou de 25 a 60%. Canabinoides sintéticos de uso oral estão liberados em países europeus.”

Sendo assim, é evidente que, ao ser consumida em excesso, a maconha oferece malefícios, mas também proporciona benefícios, sendo usada em dose adequada para fins medicinais.

A polêmica está em relação à permissão do consumo da maconha, de forma exagerada, e não a utilização para função medicinal. Por não ser liberada nem para o tratamento de doenças, o adoentado que precisa desta busca-a através de traficantes, promovendo, assim, um financiamento do narcotráfico, enquanto poderiam adquiri-las em farmácias, o que geraria impostos para o Estado e empregos. Outra forma de aquisição desta droga seria o cultivo pessoal da erva, em sua residência, sendo os seus remédios produzidos de forma gratuita.

Hoje, com a total proibição desta droga, há grande prejuízo à sociedade em relação ao impedimento de milhares de pessoas com sérias doenças para ao acesso e a aquisição desta fonte de tratamento comprovada. Isto leva a uma reflexão acerca da necessidade de uso, descartando a possibilidade do consumo exagerado, continuo e viciante, sendo importante uma modificação das leis para venda ou plantio, em dosagens pré-determinadas, para fins medicinais.

Contudo, a legalização da maconha, se não for feita determinando os mínimos detalhes com relação à quantidade permitida, deixando-a totalmente livre, tornará muito mais difícil os esforços para controlar seu uso, como a situação análoga a que ocorre atualmente com o álcool, que é a primeira droga na juventude. A experiência de outros países diz muito sobre os problemas em legalizá-la, onde o primeiro deles é o aumento do seu consumo.

Diante destas alegações, polêmicas e, de certo modo, confusas, por serem importantes tanto para os aspectos negativos, quanto para os positivos, vê-se a necessidade de apresentar as consequências geradas por esta droga, que para muitos é desconhecida, e, após breve apresentação de seus efeitos, conhecer a opinião e o posicionamento de bacharéis em Direito com relação a este tema.

- JUSTIFICATIVA

A execução desta pesquisa é extremamente importante, pois este é um tema atual que gera grande polêmica e é algo muito consumido, e através da coleta de dados feita com estudantes de direito, resulta-se em uma melhor condução dos estudos acerca da legalização da maconha, que produz aspectos positivos e negativos, proporcionando, assim, ampliação do conhecimento com relação ao problema.

- OBJETIVOS

- OBJETIVO GERAL

Analisar como futuros bacharéis em Direito se posicionam frente a atual proposta de legalizar a maconha.

- OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Proporcionar a ampliação do conhecimento com relação ao problema;

- Conhecer o posicionamento (a favor ou contra) de estudantes em Direito com relação à legalização da maconha;

- Saber qual a razão destes tomarem tal opinião informada na pesquisa.

- MÉTODO

Participarão desta pesquisa 20 (vinte) estudantes do 2º Período do curso de Direito da Faculdade Multivix – Nova Venécia, entre 18 (dezoito) e 25 (vinte e cinco) anos. Para a coleta de dados optou-se por utilizar um questionário aplicado aos estudantes e que, por razão de privacidade, não serão oferecidos os respectivos nomes, sendo caracterizados, neste aspecto, por números. Para a análise do conteúdo serão utilizados dados estatísticos, permitindo o estabelecimento de tabela, proporcionado maior facilidade de entendimento e, por conseguinte, chegar a uma conclusão.

- QUESTIONÁRIO:

1- Qual sua idade?

2- Em qual classe social você se encontra?

3- Você conhece pessoas que fazem o uso da maconha?

4- Qual o seu posicionamento frente à proposta de legalização da maconha: à Favor ou Contra?

5- De acordo com a resposta acima, explique por qual razão tem esta opinião.

- DOS DADOS COLETADOS:

COLETA DE DADOS

PARTICIPANTE

IDADE

CLASSE

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