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A HISTORIA DO SERVIÇO SOCIAL

Por:   •  25/10/2018  •  1.780 Palavras (8 Páginas)  •  309 Visualizações

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um antagonismo entre as classes e mesmo se mostrando diferente e em transformação, dentro do modo de produção capitalista marcado pela acumulação e forte ascensão burguesa, o Serviço Social emerge como uma profissão baseada em princípios ainda católicos, emergidos em um discurso vindo de fontes como as Ciências Sociais, formatadas dentro de uma ideologia conservadora e, portanto se reforma mais ainda dentro de uma perspectiva conservadora que não atenta e considera uma ruptura do modo de pensar, mais se ancora num suporte técnico cientifico, não somente religioso; para harmonizar, educa-los para que eles compreendessem a realidade estabelecida e convivessem com ela, para que sobrevivessem a ela, traços desenvolvidos a moldes americanos e a característica de doutrinar, foi herança da época da indissociável relação com a Igreja, já na época do capitalismo, os discursos se disfarçam, mais a secularização e modernização no acervo teórico metodológico, tem filiação no pensamento conservador europeu. A profissão trata- se então de uma estratégia de grupos dominantes para socializar o operário, e também aqueles que sofriam as sequelas da relação desproporcional do capital com o trabalho e viviam com necessidades, vitimas da desigualdade, do desemprego etc.

Iamamoto discorre sobre dilemas que cercam a práxis, a metodologia ou a necessidade de uso dentro do universo do serviço social, como o uso do recurso teórico em uma visão do serviço social como uma área do saber, isso implicaria ao mesmo uma capacidade de criar uma teoria própria, porem disso também viria a incumbência de se delimitar um objeto para nele “testar” a teoria construída, e ai surgiria a necessidade de se criar uma metodologia, que fosse pertinente a essa configuração teórica da profissão, uma metodologia da ação profissional, aqui não nos referimos as estratégias que surgem de uma analise fundamentada em uma referencia teórico- metodológica, o que se indaga é, no fazer profissional, há mesmo a necessidade de atribuir o nome “metodologia” aos procedimentos adotados pelo profissional, deve se nomear o processamento da ação deste profissional? Acolhe-se também a conclusão de que o Serviço Social seria uma especialização do trabalho na sociedade, e o saber social seria a base para uma ação, uma intervenção. No texto, percebe-se, que para a compreensão da aplicação da “metodologia do Serviço Social”, não devemos percebê-la desatrelada da sociedade, pois ela diz respeito ao modo de interpretar, de se relacionar com a realidade Social.

A formação profissional do Serviço Social se propõe a tomar como referência básica, o homem, ele como ser histórico, partindo daí, pra analise de sua realidade, há sempre a necessidade de se considerar o contexto social em que o mesmo está incluído, a dinâmica das instituições que estão vinculadas à sociedade civil ou à sociedade política e como se articulam, bem como os conhecimentos e as relações das distintas camadas da sociedade. Portanto, o que se observa que na formação acadêmica adquirida no curso de Serviço Social, ocorre uma ênfase a ciência do homem e da sociedade e também um conhecimento profissional dos fundamentos teóricos do Serviço Social e suas relações com esses sistemas, o papel do homem em um contexto de classes e em um mundo em expansão capitalista e administrando as mazelas que surgem. Assistência Social é uma profissão de caráter interventivo, que se utiliza do instrumental científico multidisciplinar das Ciências Humanas e Sociais para análise e intervenção em situações da realidade social em que estão presentes as refrações das questões sociais.

Ao consultarmos os dados históricos sobre a origem do Serviço Social passamos a conhecer melhor o processo histórico e metodológico no Brasil, como também as faces no processo da institucionalização da profissão de Assistente Social e institucionalização também das diversas demandas.

Compreendemos também as respostas alcançadas pela profissão, através de suas características teóricas e metodológicas. E com isso, este caminho e o uso do conhecimento nos possibilitou a desenvolver um posicionamento crítico-reflexivo sobreo papel do Assistente Social. A relação entre o profissional e aqueles com os quais atua, é uma relação de troca. A percepção consciente da importância que existe nessa relação de saberes, aliada a uma sensibilidade, fundamentada em uma analise crítica é primordial para o assistente social. Não se restringe em um enquadramento formal com o uso de conhecimento que venha a ser incoerente com o seu cotidiano da realidade que esteja em questão, nem de tentar colocar-se como igual no sentido semântico. Antes de tudo, trata-se de, refletir sobre si, pela própria formação profissional recebida, e de encaixar-se em comunhão com o projeto político-ideológica e com as lutas propostas e que surgem, contribuindo para o processo organizativo que possui, no instrumental técnico profissional e nas estratégias engendradas pela população, um valor e uma função fundamental para o desenvolvimento de um trabalho sólido.

2 –A entrevista como instrumento de trabalho do assistente social

É fundamental que o profissional do serviço social seja um profissional dotado com um arcabouço teórico metodológico e acima de tudo crítico e questionador, afim de que se possa conhecer a realidade tal como ela é. Empossado desses conhecimentos, esse profissional terá propriedade para planejar suas açõesvisando a mudança dessa realidade. Com isso durante a ação do profissional, o assistente social constrói um conjunto de metodologias de ação, conhecidas como instrumentos e técnicas de intervenção social, no entanto serão os objetivos profissionais, que devem ser construídos a partir de uma reflexão teórica, ética e política além de um método

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