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Da História Social à Historia da Sociedade

Por:   •  2/5/2018  •  1.223 Palavras (5 Páginas)  •  392 Visualizações

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E a terceira observação fala que a história das sociedades requer a utilização, se não de um modelo formal e elaborado dessas estruturas, seguida de pelo menos uma ordem aproximada de prioridades de investigação e de hipóteses de trabalho.

Ainda dentro da terceira parte, Hobsbawm fala que pelo bem-estar de todas as ciências sociais, os historiadores sociais que querem produzir modelos válidos da dinâmica sócio histórica, tem que unir mais a prática com a teoria na qual implicava observar o que fazem, generalizando e corrigindo à luz dos problemas que vem surgindo da prática.

Já a quarta parte do ensaio inicia-se com Hobsbawm falando que quer fazer uma revisão da prática atual da história social nas últimas duas décadas para poder inferir os problemas e ponto de vista futuros. E ainda diz que este procedimento tem duas vantagens, uma delas é que corresponde com as inclinações profissionais do historiador e com o pouco que sabem sobre os avanços das ciências.

O texto ainda mostra nesta parte que a maioria dos trabalhos interessantes da história social dos últimos dez ou quinze anos foram agrupadas em 6 tópicos diferentes.

- Demografia e parentesco

- Estudos urbanos

- Classes e grupos sociais

- História das “mentalidades” ou da consciência coletiva ou da “cultura”, no sentido antropológico.

- Transformações das sociedades

- Movimentos sociais e fenômenos de protesto social

E depois fala que é preciso destacar os dois primeiros grupos, porque eles já têm sido institucionalizados como campos de estudo independente da importância de seus temas e hoje em dia possuem sua própria organização, metodologias e sistemas de publicações.

O ensaio fala do termo nação, faz com que surjam perguntas acerca da história da sociedade, a mudança na escala de sociedades, a passagem dos sistemas sociais pluraristas à sistemas unitários, a onde as ligas indiretas passam a ser diretas, os fatores determinantes dos limites do sistema social como os políticos-territoriais.

Na quinta e última parte, Hobsbawm fala que acredita que ainda estão longe da história social que devem fazer. E cita Marx que esboçou um modelo de tipologia das transformações sociais a longo prazo e da evolução das sociedades.

Também cita que ultimamente se tem desenvolvido trabalhos sobre certos tipos de sociedades e sobre os grandes contingentes camponeses. E diz que pare ele parece ainda muito esquemático ou de planos errados, tentar fazer uma síntese popular da história social.

Hobsbawm finaliza o texto falando que o ensaio tratava de apresentar algum dos seus problemas, práticas e possíveis campos de pesquisa. E fala que o boom existente neste campo de estudo hoje, a história social, faz uma sensação boa para se chamar de historiador social.

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