Thomas Malthus e a Teoria do Trabalho
Por: Evandro.2016 • 5/8/2018 • 2.824 Palavras (12 Páginas) • 356 Visualizações
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Nesse sentido Malthus confirmava que haviam barreiras positivas com as epidemias, guerras, fome, destruição que aumentavam a taxa de mortalidade da população e barreiras preventivas (anticoncepcionais) que reduziam a mesma.
Os principais problemas estudados pelo economista foram o crescimento da população, os meios de subsistência e as causas da pobreza, na época da Revolução Industrial.
“O poder da população é tão superior ao do planeta de fornecer subsistência ao homem que de uma maneira ou outra, a morte prematura acaba por visitar a raça humana” (MALTHUS, Thomas, 2010, p.3)
Nesta obra, Malthus escreveu que o crescimento da população deveria ser barrado pois ela iria aumentando em progressão geométrica, e pelas condições da terra, a produção de alimentos cresceria em progressão aritmética, o que ocasionaria em uma crescente miséria, pobreza e fome na maioria da população.
Contudo, chegou à conclusão que além do crescimento populacional ser maior que a produção de alimentos, não teria mais áreas a serem cultivadas devido a ocupação pela agropecuária.
E de qualquer maneira, surgiria a fome, equilibrando o número de população e dos alimentos do planeta.
Na segunda obra, em 1803, fazia referência contraria ao apoio do estado através de auxilio material para sustento de famílias.
Enfatizou a importância da demanda do nível de emprego e renda e afirmou:
“É um erro muito grave considerar ponto pacífico que a humanidade produzirá e consumirá tudo o que produzir e consumir, e que nunca preferirá indolência as recompensas do trabalho.” (MALTHUS, Thomas, 2010, p.5)
Na teoria da população, outra barreira encontrada pelo economista diz respeito a proibição de casais jovens terem filhos e controle de número de filhos em países pobres.
Para ele e Adam Smith que faziam parte da Escola Clássica, as leis naturais sem um rígido controle teriam malefícios as pessoas. Para Malthus o controle na natalidade era a base para o desenvolvimento econômico do planeta.
Muitos fatos de desenrolaram e as ideias de Malthus permeiam discussões. O controle da natalidade em países pobres, o casamento mais tarde, o celibato e a desaseis tendências de hospitais e asilos à população bem como o desprezo a estrutura social da economia, foram sendo difundidas.
Nos países desenvolvidos não se concretizam pois como aumenta a população, aumenta também a produção, graças a tecnologia e a medicina avançadas. Já nos países subdesenvolvidos (África, América do Sul) a teoria é ainda possível de acontecer, deixando todos em alerta.
As obras de Malthus auxiliam a criação de teorias evolucionistas de Darwin e Wallace e David Ricardo (Economista).
- O Pensamento de Karl Marx (Visão Marxista)
A visão Marxista, diferente da visão Malthusiana, não era o excesso de população que era responsável pela pobreza, mas sim as desigualdades sociais, como a concentração de renda no contexto da produção capitalista.
Karl Marx diz que o sistema capitalista é baseado essencialmente no lucro. Toda produção, compra e venda é com o objetivo de lucrar e para isso, os trabalhadores assalariados são considerados como maquinas e são fadados a pobreza.
“A degradação moral decorrente da exploração capitalista do trabalho de mulheres e crianças foi exposta tão exaustivamente por F. Engels em A Situação da Classe Trabalhadora na Inglaterra e por outros autores que apenas a registros aqui. Mas a devastação intelectual, artificialmente produzida, pela transformação de pessoas imaturas em meras maquinas de produção de mais-valia, que deve ser bem distinguida daquela ignorância natural que deixa o espírito ocioso sem estragar sua capacidade de desenvolvimento, sua própria fecundidade natural - , obrigou, finalmente, até mesmo o Parlamento inglês a fazer do ensino primário condição legal para o uso “ produtivo” de crianças com menos de 14 anos em toas as industrias sujeitas às leis fabris” (MARX, Karl, 1988, vol. II, p.24)
Assim sendo, para Marx, os capitalistas sabendo do grande número de trabalhadores a disposição, diminuíam seus salários e aumentava a jornada de trabalho, como consequências produziam mais e obteriam mais lucros. Já o trabalhador ganhava o mínimo para sua sobrevivência e não pelo que produzia.
Marx vislumbrava que para ocorrer uma melhoria na qualidade de vida dos trabalhadores teria de ter a Revolução do proletariado. Pois os burgueses exigiriam cada vez mais a produção e o trabalhador por parte dos proletários, sem participação nos lucros, implementando mais maquinas e aumentando a produção e o seu lucro.
Dessa forma defendia a extinção do modo de produção capitalista e o início de uma sociedade igualitária através do modo de produção socialista.
- John Maynard Keynes (Visão Keynesiana)
Economista inglês, Keynes expôs sobre a crise do capitalismo e suas consequências sociais e econômicas, enfatizando o avassalador aumento do desemprego.
Ele defendeu a tese de que o estado deveria intervir nos ciclos econômicos aumentando a demanda efetiva através do aumento dos gastos públicos e uma política fiscal pujante. Através desta visão, aumentaria o curto prazo o volume de emprego e da renda nacional.
Nesse sentido, expõe que como os capitalistas não investiam a crise econômica era avassaladora, como também o desemprego. Este gerou a pobreza.
Defendia a ampliação do salário mínimo, a criação do seguro-desemprego, aumento dos benefícios da previdência social e mais autonomia dos sindicatos em prol de melhores salários.
“Os principais defeitos da sociedade econômica em que vivemos são a sua incapacidade para proporcionar o pleno emprego e a sua arbitraria e desigual distribuição da riqueza e das rendas” (KEYNES, 1988, p.245).
“Os regimes autoritários contemporâneos parecem resolver o problema do desemprego à custa da eficiência e da liberdade. É certo que o mundo não tolerará por muito mais tempo o desemprego que, à parte curtos intervalos de excitação, é uma consequência - e em minha opinião uma consequência inevitável – do capitalismo individualista do nosso tempo. Mas pode ser possível curar o mal por meio de uma análise correta do problema, preservando ao mesmo tempo o eficiência
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