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O Mercado de Captais

Por:   •  15/3/2018  •  9.612 Palavras (39 Páginas)  •  224 Visualizações

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Figura 2 - Relação Dívida Pública - % Sobre PIB

Figura 3 - Arrecadação - % sobre PIB (2015)

Figura 4 - IPCA Acumulado - (12 Meses) _

Figura 5 - IPCA - 12 Meses (%) X Risco BR - Fehcamento (M)

Figura 6 - Relação Volume Bovespa/PIB (%) X Selic Acumulada Ano (%)

Figura 7 - Relação Poupança Agregada e FBKf (p.p.)

Figura 10 - Capitalização Bursátil em relação ao PIB

Figura 11 - Var. Acumulada Estoque Dívida Externa - Base 1999

Figura 13 - CDI Acumulado X TJLP Acumulada

Figura 14 - Resultado Descontado FAT - BNDES (TJLP/CDI)

Figura 15 - Funding BNDES- Tesouro Nacional X FAT+PIS/PASEP (R$ Milhões)

Lista de Tabelas

Tabela 1 - IPCA Acumulado - 12 meses (%)

Tabela 2 - Distribuição de investidores por produto – Março de 2016

Tabela 3 - PIB x Capitalização Bursátil (% PIB) - 2014

Tabela 4 - Ranking Companhias Listas x Volume Negociado sobre PIB (2014)

Tabela 5 - Participações acionárias BNDES via BNDESpar

Tabela 6 - Debêntures detidas pelo BNDES via BNDESpar

Tabela 7 - Desembolso BNDES por tamanho da firma - R$ bilhões

Objetivo

O objetivo principal do presente trabalho é analisar o cenário econômico brasileiro no que tange à disponibilização de base para o crescimento e a capitalização de empresas via mercado de capitais no Brasil, opção pouco utilizada dadas as situações pelas quais passou a economia do país.

Objetivos Específicos

Para atingir o objetivo proposto, serão tratados como objetos de estudo os itens elencados abaixo:

- Analisar a instabilidade da economia brasileira, fator que dificulta a previsibilidade e projeções de investimentos e, consequentemente, a criação de produtos e mecanismos de financiamento de longo prazo;

- Pesquisar as características do mercado de capitais brasileiro a partir dos seus investidores e emissores;

- Analisar intervenção do governo na economia do país, custeando projetos a juros subsidiados, fator que desestimula o mercado de capitais e gera custo adicional para o estado e, consequentemente, para a população (além de problemas relacionados à corrupção).

Justificativa

Teixeira (2005) aponta para o fato de que o mercado de capitais brasileiro se mostra robusto no que se refere aos mecanismos de transferência de recursos de poupadores para os tomadores, principalmente no curto prazo, mas os cenários político e econômico não corroboram para que isso ocorra da maneira mais eficiente, sendo isto mais evidente quando nos referimos ao longo prazo.

Para isto, faz-se necessário o estudo de quais são as bases para que o mercado de capitais se desenvolva no país e promova o crescimento econômico.

Metodologia

O método de pesquisa utilizado será a pesquisa bibliográfica, sendo utilizadas bibliografias nacionais e internacionais não só no que se refere ao mercado de capitais, mas atingindo também o estudo de teoria macroeconômica.

Para apoiar a pesquisa bibliográfica e as ideias explanadas, serão realizadas pesquisas quantitativas, a partir de dados organizados e disponibilizados por órgãos oficiais, além de relatórios produzidos por órgãos e instituições do mercado de capitais no Brasil e no exterior.

Mercado financeiro

Para que seja possível partir para o estudo do caso brasileiro do mercado de capitais, é necessário conceituar primeiramente o que é o mercado financeiro em si, com suas funções e agentes que atuam neste sistema.

Levine (1996) aponta que o desenvolvimento econômico cria exigências para determinados arranjos financeiros, e o mercado financeiro responde automaticamente a estas exigências. O autor (apud Schumpeter, 1912) aponta, como exemplo da importância do mercado financeiro para um país, que bancos que funcionam bem alavancam a inovação tecnológica e o desenvolvimento econômico, através do financiamento de empreendedores com melhores chances de sucesso para implementar produtos e processos inovadores no mercado[1].

Andrezo e Lima (2002) definem o investimento e a poupança como sendo o cerne do sistema financeiro, sendo a poupança definida como parte da renda presente não consumida, enquanto o investimento é esta mesma poupança utilizada para ampliar a capacidade produtiva.

De acordo com esta definição, Andrezo e Lima (2002) trazem duas figuras importantes para o sistema financeiro:

- Unidades econômicas superavitárias, ou poupadores: agentes que possuem desejo de investir inferior à capacidade de poupança, ou seja, possuem recursos em excesso;

- Unidades econômicas deficitárias, ou tomadores: aqueles que apresentam desejo de investir superior à capacidade de poupança, ou seja, necessitam de recursos.

O mercado financeiro surge a partir da intenção destes dois agentes: o primeiro com o intuito de rentabilizar o excesso de poupança, enquanto o segundo com intuito de utilizar destes recursos para realização de seus projetos.

Um terceiro agente existe para atuar como intermediário na relação entre poupadores e tomadores, e este é representado pelas instituições financeiras. Assaf (2009) aponta que a instituição financeira pode atuar tanto de forma direta, ou seja, atuando por conta própria, geralmente na forma de bancos comerciais; ou de forma indireta, ou seja, auxiliando como uma terceira parte a relação entre o agente poupador e o agente tomador.

A relação entre os agentes, com a instituição financeira atuando de forma direita, se dará das formas ilustradas abaixo:

[pic 1][pic 2][pic 3][pic 4][pic 5]

(Paga

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