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O Desemprego

Por:   •  1/10/2018  •  2.722 Palavras (11 Páginas)  •  233 Visualizações

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Destaca-se outros reflexos da precarização no mercado mundial de trabalho, como aumento das chamadas formas vulneráveis de ocupação trabalhadores familiares não remunerados e trabalhadores por conta própria são exemplos desta situação. Esse tipo de trabalho, deve representar mais de 42% da ocupação total, ou 1.4 milhões por ano.

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Outra tendência é a desaceleração da redução da pobreza dos trabalhadores, países em desenvolvimento deverão registrar nos próximos dois anos, por exemplo, aumento de mais de 5 milhões do número de trabalhadores que ganham menos de US$3.1 (R$ 9,84) por dia.

Ganhos fracos de produtividade, avanço tímido do investimento e desaceleração do comércio global são fatores que ajudam a explicar a marcha lenta da economia global e os reflexos negativos no emprego.

A incerteza global com o desempenho da economia está aumentando o risco de agitação social e descontentamento em praticamente em todas as regiões do mundo. O chamado índice de agitação social busca ser um termômetro da “saúde social” dos países.

Calculado pelo OIT a partir de informações sobre protestos como manifestações de rua, bloqueios de vias, boicotes e rebeliões, pretende refletir a insatisfação da população com fatores como mercado de trabalho, condições de vida e processos democráticos.

No brasil, o índice avançou 5.5 pontos em 2016, enquanto o aumento global foi de 0.7 pontos. Como resultado da equação que soma insatisfação social e falta de trabalho, há um aumento na decisão das pessoas pela migração, aponta a OIT. O órgão cita estimativas que identificavam 232 milhões de migrantes internacionais no planeta em idade de trabalho.

Inflação: O que é: O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é o indicador usado para medir a variação do custo de vida de famílias com rendimento mensal entre 1 e 40 salários mínimos mensais.

Impacto: A inflação é associada a um cenário de incertezas. Prejudica todos os setores, freia o consumo e barra os investimentos das empresas.

Tendência: Tendência de redução, mas ainda em patamares bem elevados. De acordo com o Relatório de Mercado Focus, do Banco Central, o IPCA deve encerrar 2016 em 7%. Nem sempre, porém, as intervenções do Banco Central na economia surtem o efeito desejado no controle da inflação.

Inadimplência: O que é: Os indicadores de inadimplência registra o número de pessoas que não cumpriram suas obrigações como consumidores, ou seja, não pagaram em dia suas contas.

Índice atual: Segundo a base de dados da Serasa Experian, o número de brasileiros inadimplentes chegou a 60 milhões em março de 2016, um aumento de 3,5% na comparação com a medição anterior, de dezembro de 2015.

Impacto nas empresas: Se mais consumidores estão inadimplentes, isso significa que os comerciantes correm mais riscos. Não recebendo o dinheiro pelas suas vendas, ficam em dificuldades financeiras e podem se tornar inadimplentes também, junto a seus fornecedores. Para o consumidor que paga em dia, o prejuízo é que as empresas podem adotar formas de pagamento mais rígidas.

Tendência: Provavelmente a tendência é de piora no nível de inadimplência. A ANBC (Associação Nacional de Birôs de Crédito) previa, para 2017, uma redução da inadimplência, mas revisou sua projeção devido ao aumento no desemprego – com mais gente sem emprego, a probabilidade de as contas atrasarem aumenta.

"A retomada depende de fatores de ordem macroeconômica, que parece que estão em andamento, como por exemplo, o saneamento da dívida pública exagerada. Outra coisa é estimular melhor as atividades de concessão, essa priorização das infraestrutura pode ser uma alavanca importante e crucial para se começar a retomar o emprego a partir do segundo semestre de 2017", avalia o economista comenta José Pastore.

Estimativa para 2017 e 2018 segundo relatório Focus:

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SOLUÇÕES PARA O DESEMPREGO:

Independente da discussão sobre as causas dessa baixa, ou sobre a forma como são calculados os valores, é tempo de encarar o assunto de frente.

E para que todos tenham trabalho, a solução encontrada em alguns países é que o trabalho existente seria dividido por todos, tendo assim cada trabalhador de trabalhar menos horas, que é a tendência histórica.

Entretanto estas reduções, embora tornadas possíveis pela crescente mecanização, foram resultado de movimentações sindicais; já a redução das horas de trabalho para criar mais emprego é um movimento recente. Esta solução iniciou-se no ano de 2000 na França (35 horas de trabalho e 5 semanas de férias), e está em expansão atualmente na Suécia (6 horas de trabalho por dia, sem implicar redução de salários); mas não foi favoravelmente recebida pela generalidade do patronato e capital internacional, que via diminuídos os seus lucros (embora na Suécia as 6 horas de trabalho já sejam praticadas pela Toyota desde há 13 anos; e o famoso Henry Ford praticasse, nas suas fábricas, horários de 8 horas, o que para a época era um horário reduzido). Em Portugal, recentemente, optou-se pela oposta, aumentando o número de horas de trabalho na esperança de assim tornar os investimentos mais rentáveis.

Desta forma, para que a redução de horas de trabalho não colocar as empresas em situação difícil, esta redução de horas seria acompanhada por uma redução de ordenados - embora numa proporção ligeiramente menor que a redução de horas de trabalho, pois trabalhando menos horas o trabalhador ficará menos cansado e terá maior rendimento horário (sem contar que a redução não poderia passar certos limites, pois atualmente em Portugal muitos ordenados estão quase ao nível da sobrevivência). Essa redução de ordenados aparentemente se traduziria num “castigo” para o trabalhador, ou mesmo para o capital: para o trabalhador, pois o atual desempregado está sendo sustentado – seja pelo Estado, pelos pais, pela mulher, ou, inclusive, por atividades ilícitas – e diminuindo os desempregados, famílias e Estado ficariam mais aliviados. Numa família em que, por exemplo, apenas a mulher estivesse trabalhando ganhando 800 euros, e o marido desempregado, baixando o salário da mulher para 700 euros, mas passando o marido a estar empregado o rendimento do casal passaria para 1400 euros; e pagariam menos impostos, pois as verbas para o desemprego

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