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O Desemprego Estrutural

Por:   •  5/12/2017  •  1.648 Palavras (7 Páginas)  •  446 Visualizações

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Principais Causas do Desemprego Estrutural (exemplos):

- Implantação de robôs no processo de produção industrial;

- Instalação de caixas eletrônicos em agências bancárias;

- Informatização em empresas e órgãos públicos, visando diminuir os processos burocráticos;

- Uso da Internet para serviços bancários, compras online e outros serviços;

- Adoção de processos administrativos eficientes nas empresas, visando otimizar o trabalho e reduzir a mão-de-obra;

- Introdução de novas tecnologias, que visam a substituição de mão-de-obra humana por computadores e máquinas automatizadas;

- Adoção de novas tecnologias e sistemas administrativos e produtivos de custos reduzidos (ambos visando a diminuição de mão-de-obra).

A Expansão do desemprego e o emprego informal

Devido ao crescimento exacerbado da tecnologia, o desemprego estrutural somente aumentou no país, diminuindo assim, os custos aos donos dos meios de produção e com isso gerando muitas demissões, deixando os trabalhadores cada dia mais alienados, não se reconhecendo mais como homem.

Com aumento do desemprego, os trabalhadores, necessitados de ganhos para sua sobrevivência, acabam por aderir ao trabalho informal, por exemplo: camelos, manicures, etc.

O aumento da desigualdade entre países ricos e pobres e o crescimento da pobreza tanto nos países desenvolvidos como nos subdesenvolvidos esteve relacionado à abertura dos mercados e ao crescimento desordenado da esfera financeira, propiciando a expansão do desemprego e do emprego informal na grande maioria dos países, ainda que ritmos e com significados diferentes.

Certamente, um desempregado sueco ou francês é diferente de um desempregado tailandês. No primeiro caso, existem sistemas de seguro-desemprego sólidos, os quais durante mais de um ano cobrem boa parte do salário do trabalhador no seu último emprego. No segundo caso, os sistemas de proteção ao desempregado são frágeis e muitas vezes não há alternativa fora dos empregos informais, com baixos salários e sem acesso aos direitos trabalhistas. Nesses empregos, os trabalhadores “pulam de bico em bico”, não construindo uma carreira profissional que leve ao aumento do aprendizado e do nível de renda.

Especialmente nos países subdesenvolvidos, é comum encontrarmos uma parte significativa da população vivendo de biscates ou empregos de ocasião, como camelôs, perueiros, vendedores de pequenos serviços, catadores de lixos, carregadores de riquixás, verdadeiros “faz-tudo” que se amontoaram nas grandes metrópoles. Em economias industrializadas do mundo subdesenvolvido como África do Sul, Brasil, Coréia do Sul e México, mais da metade da mão-de-obra está inserida no mercado informal de trabalho.

Como explicar essas tendências de aumento do desemprego e expansão da informalidade.... Elas se devem à aplicação conjunta de medidas da abertura de mercado, privatização, inovação tecnológica acelerada com redução da capacidade produtiva, além das mudanças na legislação trabalhista que passaram a permitir empregos temporários e por tempo parcial – a grande maioria dos quais são precários, pois pagam baixos salários e não dispõem de contribuição à aposentadoria.

Na China, o avanço do trabalho informal esteve relacionado ás demissões das empresas estatais em processo de modernização. Em algumas cidades deste país, trabalhadores saem de casa carregando placas com os dizeres “procuro trabalho”, além de alicates e rolos de pintura, na espera de serem recrutados para algum trabalho de ocasião.

Muitos trabalhadores deixam de contribuir com a previdência, e com isso perdem a cobertura social perante o Estado, que seria o registro de carteira, férias, décimo terceiro, horas extra remuneradas, FGTS, esta, porta para aposentadoria, licença maternidade e paternidade, seguro-desemprego, e outros direitos previstos por lei ao trabalhador. Com o acúmulo de trabalhos informais quem acaba pagando por tudo isso é a sociedade, que não deixa de pagar seus impostos corretamente.

O trabalhador informal possui meios privados de apoio, como o SEBRAE, que auxilia e orienta pequenos e micro empresários e microempreendedores a formalizarem seus serviços visando tira-los da informalidade, sem este amparo, resta ao trabalhador depender dos recursos oferecidos pela assistência social, usufruindo do dinheiro das contribuições para assistência ao idoso e outras, assim sendo, é a mão-de-obra que supre e mantem a sociedade que sempre é desfalcada e prejudicada com as mudanças e alterações do sistema capitalista. Dentre outros meios, também o FAT, o Fundo de Amparo ao Trabalhador é um fundo especial, de natureza contábil-financeira, a principal fonte de recursos do FAT é composta pelas contribuições para o Programa de Integração Social - PIS, criado por meio da Lei Complementar n° 07, de 07 de setembro de 1970, e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PASEP, instituído pela Lei Complementar nº 08, de 03 de dezembro de 1970. O FAT é vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, destinado ao custeio do Programa do Seguro-Desemprego, do Abono Salarial e ao financiamento de Programas de Desenvolvimento Econômico. Os beneficiados são os trabalhadores registrados nas leis vigentes trabalhistas, o pequeno e microempresário, cooperativas, profissionais autônomos e aqueles que se encontram no setor informal da economia.

Desemprego Estrutural e Globalização

A globalização da economia, que ganhou força a partir da década de 1970, teve grande participação no

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