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O Desemprego no Brasil

Por:   •  24/12/2018  •  2.145 Palavras (9 Páginas)  •  423 Visualizações

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Contudo, o desemprego está em alta atingindo mais de milhões de pessoas, a violência aumentou, enfim, estamos vivendo momentos de grandes crises. As consequências desta crise é que investidores estrangeiros evitam o Brasil por não confiarem na política brasileira, o desemprego cresce e muito mais famílias endividadas e claro, aumento da pobreza.

Com as dívidas que o governo tem assumido atualmente, criaram-se meios ilusórios de resolução das mesmas, e assim limitaram os direitos trabalhistas. Conseguindo assim, piorar o que já era inaceitável, simplesmente juntando várias propostas, invertendo toda a lógica da legislação trabalhista do Brasil, ao invés de assegurar a parte mais fraca, o empregado. Sendo assim, a lei beneficia mais os patrões do que a classe trabalhadora, priorizando os interesses de mercado.

Não são tomadas decisões pensando na pessoa enquanto ser humano, mas priorizando os padrões ditados pela preferência particular de mercado. A predileção é por um trabalhador que tenha visão do todo e se adapte às diferentes necessidades de produção.

Empresários e políticos são individualistas, empenhando seus esforços com intenção de lucratividade, tendo por objetivo enriquecimento próprio e a continuação do empreendimento, num mercado cada vez mais competitivo. A proposta ofertada pelo capitalismo, é alcançar melhores condições e assim enriquecer-se e propagar-se!

Assim, quando se fala em solidariedade, dignidade da pessoa humana, igualdade material, função social, como se fala na constituição, é o oposto em nossa realidade, que assume modelo capitalista, onde o intuito é o lucro e o enriquecimento próprio. Quando a empresa não cumpre sua função social que é gerar riquezas à sociedade ainda que indiretamente, e vai contra a dignidade da pessoa humana e a solidariedade, coloca em detrimento o trabalhador.

- ESTRATÉGIA DE SOBREVIVÊNCIA

Diante do desemprego, a articulação para dignidade humana e lucratividade econômica, seguem estratégias de sobrevivência para quem está desempregado, aparece uma forma de troca de favores. Quando uma pessoa está desempregada e necessita de ajuda para sobreviver, pede ou recebe favores dos seus parentes e amigos mais próximos, favores estes que serão cobrados ou retribuídos quando a pessoa estiver novamente empregada e seus conhecidos é que estiverem sem trabalho. No núcleo familiar, por exemplo, conforme a situação em que se encontrem seus membros, há uma ajuda mútua até que a situação se altere.

O “bico”, também é usado como estratégia de sobrevivência. Visto que o objetivo da maioria dos trabalhadores (especialmente os operacionais) é voltar ao mercado de trabalho formal, saindo da condição instável e provisória do “bico”. Mesmo que haja trabalhadores que considerem trabalhos não registrados como “emprego”, acaba se reconhecendo que os “bicos” não são levados em consideração como prova de experiência profissional. Apenas as atividades registradas na carteira de trabalho servem para comprovação.

Um outro tipo de atividade profissional é o chamado “emprego temporário”, que se apresenta como um meio termo entre o “emprego” e o “bico”: possui registro, como o “emprego”, e é um trabalho de curta duração, como o “bico” (com um tempo pré-determinado e que pode ser prorrogado pela assinatura de outro contrato).

O desemprego é produzido estruturalmente, mas se manifesta através da vida cotidiana das pessoas. O desenvolvimento tecnológico e a automação causam a demissão de grande número de trabalhadores. As novas tecnologias pesquisadas e incorporadas às empresas, causam grande dispensa de trabalhadores para redução do custo de pessoal, proporcionada pela automação. Assim, nos últimos anos, as empresas tiveram aumento em seus lucros, mas as taxas de desemprego cresceram drasticamente.

Além da sensação de fracasso pessoal, é comum a indagação sobre o motivo de não se conseguir um emprego. O atual estado do mercado provoca situações em que mesmo trabalhadores muito qualificados e com alto potencial não conseguem recolocação. Surge então a dúvida: “se sou tão qualificado, por que não consigo emprego?” O trabalhador vive sua situação sem compreender totalmente o que está acontecendo: Assim, não importa que o mercado seja classificado como o principal responsável pelo desemprego. Este é sentido como um fracasso pessoal que fica sem uma explicação convincente para o trabalhador.

Ao lado da desilusão e da esperança de que o mercado melhore, também há muitas expectativas pessimistas, e algumas poucas otimistas, ao futuro pessoal. Dentre as expectativas positivas, há uma esperança em se conseguir um bom emprego, que ofereça boas condições, bons salários, benefícios etc. Em segundo lugar, existe uma expectativa de melhora através do estudo, o que está relacionado às exigências do mercado. Essas esperanças pessoais de conseguir um bom emprego e um grau de escolaridade maior não deixam de representar uma esperança de melhora financeira e profissional, mas, principalmente, indicam um desejo de progresso pessoal.

- O desemprego

O desemprego é produzido estruturalmente, mas se manifesta através da vida cotidiana das pessoas. O desenvolvimento tecnológico e a automação causam a demissão de grande número de trabalhadores. As novas tecnologias pesquisadas e incorporadas às empresas, causam grande dispensa de trabalhadores para redução do custo de pessoal, proporcionada pela automação. Assim, nos últimos anos, as empresas tiveram aumento em seus lucros, mas as taxas de desemprego cresceram drasticamente.

Além da sensação de fracasso pessoal, é comum a indagação sobre o motivo de não se conseguir um emprego. O atual estado do mercado provoca situações em que mesmo trabalhadores muito qualificados e com alto potencial não conseguem recolocação. Surge então a dúvida: “se sou tão qualificado, por que não consigo emprego?” O trabalhador vive sua situação sem compreender totalmente o que está acontecendo: Assim, não importa que o mercado seja classificado como o principal responsável pelo desemprego. Este é sentido como um fracasso pessoal que fica sem uma explicação convincente para o trabalhador.

Ao lado da desilusão e da esperança de que o mercado melhore, também há muitas expectativas pessimistas, e algumas poucas otimistas, ao futuro pessoal. Dentre as expectativas positivas, há uma esperança em se conseguir um bom emprego, que ofereça boas condições, bons salários, benefícios etc. Em segundo lugar, existe

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