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Historia do Pensamento Economico I

Por:   •  18/12/2017  •  1.741 Palavras (7 Páginas)  •  286 Visualizações

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Thomas Munn defendia a ideia de que para obter sucesso um país deveria exportar mais do que importar e chegou a conclusão de que o comércio interno é desvantajoso pois o lucro de um indivíduo implicaria na perda de outro.

Gerard Malynes Defende os mercadores e que o governo devia intervir nas relações de troca porém também percebeu que maior volume de moeda em um país aumentaria as trocas e consequentemente acarretaria em um mercado mais competitivo e preços menores.

Jean Baptist Colbert ao contrário de Charles Devenant era a favor do comércio interno e defendia os mercadores. Colbert também era nacionalista, militarista e defendia a ideia de que uma nação se torna mais rica ao custo de outra.

William Petty era mercantilista, percursor da economia clássica, que defendia os interesses do agricultor, acreditava na divisão do trabalho como forma de aumentar a produtividade, entendia que o capital deve circular rápido para diminuir a quantidade de dinheiro necessária nas transações e até mesmo recomendou a venda do ouro excedente. Petyr introduziu a ideia de que o trabalho é a medida do valor em que “o trabalho e o pai e a terra é mãe da riqueza”. Primeiramente defende que o lucro provém da diferença de preços da data em que o produto é adquirido e a data da venda, uma ideia mais madura o lucro é a diferença de preço regional através da compra em um local vantajoso e venda num local com preço superior que já é pressuposto para sua teoria de renda fundiária onde a terra mais próxima do local de venda tem maior renda pois o valor de transporte é menor.

Bernard Mandeville em “A Fábula das Abelhas”: a busca individualista promove a prosperidade da sociedade.

6) A Espanha foi o país que mais acumulou ouro e outros metais durante o período devido a exploração de suas colônias nas Américas, porém ao voltar toda a atenção para o comércio além-mar não chegou a desenvolver as manufaturas nem o mercado interno. Como consequência, a população enfrentou uma alta inflação e todo o ouro foi escoado para os outros países de quem importavam os produtos para abastecimento interno. Depois desta experiência o objetivo principal do mercantilismo foi manter uma balança comercial favorável.

7) A Fisiocracia tem como teoria central de que a terra é a origem de toda riqueza e portanto todas as outras atividades como o comércio e a indústria era improdutiva (no contexto em que a França tinha indústrias em sua maioria destinadas a produzir artigos de luxo) e apenas transformavam o produto da agricultura. A ideia é de que o trabalhador apenas necessita do proprietário de terras pois não tem posse da terra, o fundiário por outro lado precisa do trabalhador para explorar a sua mão de obra e assim o lucro é fruto do excesso que a natureza fornece. O governo não deveria intervir nas relações de troca e não deveria impor barreiras alfandegarias “Laissez faire, laissez passer” e o imposto deveria ser único, incidente sobre o proprietário de terras uma vez que ele era quem detinha o excedente. É apresentada como a primeira escola de economia pois todos estavam fortemente engajados na defesa de uma mesma teoria que procurava explicar o funcionamento da economia e seus aspectos. Dividiam a sociedade em 4 classes: Classe Proprietária: Nobreza e clero ficam com o produto líquido da terra; Classe produtiva composta por arrendatários que efetua os adiantamentos de despesas com a agricultura e paga as rendas dos proprietários, também é a parcela que fica com o excedente da produção; Classe estéril composta por mercadores e outros trabalhadores autônomos, é assim denominada pois na visão fisiocrata sua atividade não agrega valor ao produto.

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10) A Escócia tinha desvantagem em relação aos outros países pois suas terras eram em sua maioria improdutivas, fator que impôs uma barreira no crescimento da população e eventualmente após algumas crises na agricultura acarretou no problema da fome. A solução encontrada foi aplicar o conhecimento de forma extremamente racional pois não acreditavam naquele obtido através de teorias, apenas do fato observado por isso valorizavam as experiências anteriores e adentraram o campo da sociologia. O Iluminismo escocês explicava a funcionamento da sociedade pelas relações individuais mas refuta a idéia do “contrato original” uma relação de poder do soberano sobre a sociedade obtida pelo consentimento de todos, a coesão de uma nação em obedecer e servir vem de hábitos, ou seja: no passado, através da força um indivíduo conquistou o poder e desde então ele é restaurado. Ações egoístas podem ditar o rumo de uma sociedade como exemplificado por Smith ao retomar a história da transição do feudalismo para o capitalismo.

11) A divisão do trabalho torna a produção mais dinâmica porém é difícil de ser aplicada no setor agricola pois neste, as diferentes atividades como arar, semear e colher são sazonais por isso, quase sempre os aprimoramentos nas indústrias não é acompanhado pela agricultura. A fertilidade da terra também é um fator importante para manter a competitividade no mercado uma vez que uma terra mais fértil desprende menor custo de produção. A riqueza provém desta divisão pois diminui os custos e aumentam o lucro e os salários. A partir destas ideias Smith concluiu que valor era a soma de salários (o

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