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História do Pensamento Econômico

Por:   •  27/3/2018  •  2.111 Palavras (9 Páginas)  •  265 Visualizações

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Com a morte de tanta gente o valor seria atribuído aos serviços dos que continuavam vivos, assim os trabalhadores podiam pedir e receber mais pelo seus trabalhos com isso os camponeses se sentiram fortes para reivindicar e surgem as revoltas camponesas que determinou o fim do antigo mundo Feudal.

Na época Feudal as industrias se realizava na casa do próprio camponês, o propósito da produção era simplesmente o de satisfazer as necessidades domesticas, o açougueiro, o padeiro e o fabricante de vela foram para a cidade e abriram uma loja não para satisfazer suas necessidades, mas sim para atender a procura.

Os artesões seguiram o exemplo dos comerciantes e se uniram em corporações, não haviam espirito de competição as corporações criavam um espirito de fraternidade entre os membros. Na luta de libertar a cidade de seus senhores feudais todos os cidadãos ricos e pobres, mercadores, mestres e trabalhadores haviam unidos forças, embora tenham se libertados dos senhores feudais as cidades passaram a ser controlados pelos Reis.

Para Huberman naquele tempo já existiam uma unidade religiosa (católica) e linguística (latim), mas não tinha uma unidade política que governasse dentro de um território. A partir do século XV surgem as nações e com elas as divisões, surgem as leis nacional, a literatura nacional, língua nacional e industrias nacionais.

O Rei foi um aliado forte das cidades na luta contra os senhores feudais, com o dinheiro dos comerciantes o Rei passou a sustentar u exercito paralelo aos dos senhores feudais. A causa do Rei passou a ser a causa de todos: surge o sentimento nacional e a igreja se negou durante anos a pagar impostos ao governo central.

Na tentativa de reter o ouro e prata nos cofres públicos para melhor estruturar o comercio, o Rei diminuiu a quantidade desses metais em cada moeda, ocasionando assim uma desvalorização. Com isso os preços sobem gerando lucros temporários para o soberano e também como maneira de angariar mais ouro e prata homens se lança ao mar buscando buscando alcançar rotas para chegar as índias.

Conquistando novas minas de metais preciosos e obtendo lucros imagináveis, foi nesse período entre os séculos XVI e XVII que surgiram famílias de banqueiros ou comerciantes bastante ricas.

Huberman mostra que a miséria generalizada atingia as massas nesse tempo, e o fato que causou foram as guerras e o aumento da inflação, um quarto da população de paris era constituído de mendigos, e aquela ideia de que a terra era importante em relação ao trabalho sobre ela desapareceu o comercio e indústria e a revolução dos preços tornaram o dinheiro mais importante do que os homens e a terra passou a ser considerada como fonte de renda.

Com a expansão do mercado que ultrapassou os limites de um cidade adquirindo alcance nacional e internacional, criou-se o intermediário que chamou a si a tarefa de fazer com que as mercadorias dos trabalhadores chegassem ao consumidor que podia estar a milhares de quilômetros de distância.

Os intermediários levavam as matéria-prima para o campo onde era fácil consegui pessoas que tinha perdido suas terras e estava sem nenhum sustento, desde que aumente o lucro do dono do negócio, homens, mulheres, crianças eram postas a trabalhar arduamente nessas fabricas sem mínimas condições vitais de trabalho.

O objetivo dos governantes desse novo comercio é obter mais riqueza com o aumento do fluxo dos negócios, o país mais rico era aquele que tinha maior estoque de ouro e prata. Os governos aprovaram leis que no seu entender trairiam riqueza e poder a toda nação.

O autor mostra que a postura estatal será contestada a partir do desejo de liberdade dos comerciantes, os fisiocratas defenderão o livre comercio ainda que sejam criticados por sua teoria que só a agricultura aumenta a riqueza. Os fisiocratas afirmam que a riqueza da nação não estava na quantidade de dinheiro que ela tinha, mas pela soma dos bens anualmente produzido pela sociedade.

A tributação estabelecida pelos países europeus era desorganizada, fruto de uma política não planejada, os impostos mais altos eram cobrados dos mais pobres. O clero e os nobres desfrutavam de isenções diversas, tal situação econômica forçou naturalmente a mudança, a classe média, a burguesia, que provocou a revolução francesa e que mais lucrou com ela, ao fim do conflito a velha ordem foi superada.

Parte II

Do Capitalismo Ao...?

O autor destaca que o dinheiro só se torna capital quando é usado para adquirir mercadorias ou trabalho para vende-los novamente, com lucro. Toda essa riqueza, esse dinheiro vinha de fontes as mais terríveis que se possa imaginar, o tráfico de homens africano para trabalho forçado, durante o auge desse negócio lucrativo era trabalho comum capturar escravos e recebia incentivo de Reis e Rainhas.

A máquina já vinha ajudando o homem no trabalho diário, mas com a associação da máquina a força do vapor modificou o método de produção, a revolução na indústria e agricultura foi acompanhada pela revolução nos transportes, e a revolução nos transportes possibilitou a ampliação nos mercados internos e ao mercado mundial.

O crescimento da população se tornou lucrativa a agricultura, os donos das terras buscaram investimentos de capital em suas fazendas e o resultado foi uma alimentação melhor.

Com a expansão das industrias não significava que estaria todos felizes, as indústrias trouxe riqueza para a minoria, diante dessa situação a miséria foi inevitável e junto as revoltas populares.

Os trabalhadores acusavam as maquinas de toda aquelas vidas desgraçadas que levavam, ocorreram vários conflitos, como fruto das greves que traziam as invasões e quebras de maquinas, os trabalhadores adquiriram alguns direitos políticos e se organizaram em sindicatos.

Com importantes mudanças na Europa capitalista houve alterações nas leis, assim como a física e a matemática procuraram demonstrar na economia leis naturais. As leis naturais da economia clássica justificam as ações dos homens de negócios: individualismo, liberdade, homo econômicos.

Os utópicos sonhavam com um mundo anticapitalista, surge Marx desejando tal sociedade, desejava saber o que movimentava as rodas da sociedade capitalista onde vivia. Para Marx o problema do capitalismo está no fato dele se basear na exploração do trabalho.

Ao compreender que o instrumento para abolir o capitalismo era o proletariado, dedicou sua atenção ao preparo e organização da classe trabalhadora

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