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História do Pensamento Econômico

Por:   •  7/4/2018  •  1.872 Palavras (8 Páginas)  •  232 Visualizações

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Nenhuma sociedade possui um modo de produção, portanto, é preciso saber qual é a mais predominante em uma sociedade. (Exemplo: no brasil, existe trabalho escravo, mas é residual, portanto, o que predomina, é o capitalismo. Na sociedade antiga, existia o trabalho escravo, porém, não era só escravidão. Portanto, o que predomina é a escravidão.)

Perry Anderson

Para entender o mundo moderno, Perry Anderson, preciso recuar a antiguidade. Ele endossa na divisão entre o ocidente e oriente em que o filling trabalhou, onde fica mais forte na história medieval quando ocorre a diferenciação entre o império romano e o império romano do oriente que vai ter seu centro em constatinopole. A origem da Europa moderna está no feudalismo. A Europa moderna surge da Europa feudal. A Europa moderna é fundamental para entender o surgimento do capitalismo. Para compreender o feudalismo, é preciso compreender que o modo de produção feudal derivou de um colapso catastróficos, onde implica a compreensão do surgimento desse modo de produção como um colapso de dois modos de produção e sua repugnacão de uma síntese nova e essa síntese, irá dar origem ao mundo feudal. Essa síntese é uma reorganização de elemento desse modo de produção, na qual alguns elementos se tornam predominantes e outros se tornam subordinados. Portanto, compreender a Europa moderna, compreender o surgimento do capitalismo, implica compreender o feudalismo, e só é possível compreender o feudalismo, através de sua formação, e ele se formou através do colapso catastrófico desses dois modos de produção.

Como seria possível que grandes proprietários de terras que estavam no campo, construíssem uma seria de culturas baseadas não no campo mais na cidade, como eles fizeram uma cultura, onde não remete a vida rural, mas na vida urbana? As cidades costeiras responsáveis pelo comercial, formaram fortunas comercias e explicam um elevado nível de cultura e civilização.

No centro desse mundo antigo, havia o mar mediterrâneo, onde era a via principal de comunicação. Há uma separação entre cidade e campo e a possiblidade dos proprietários de terras habitarem a cidade e se preocuparem com coisas, como arte, filosofia etc, porque, quem trabalhava no campo, eram os escravos e, o modo de produção escravista no campo, libertou esses senhores de terras para eles viveram na cidade. O modo de produção escravista é uma invenção fundamental do mundo antigo grego romana, onde é o fundamento da explicação da prosperidade urbana e cultura da civilização grega romana.

Escravidão existia em diversas sociedades, mas existia de formas impuras (escravos classificados como instrumentos) e convivia de outras formas de servidão no oriente e, a escravidão não era predominante ao conjunto da mão de obra que existia no oriente. É só no ocidente que o modo de produção escravista vai se tornar mão de obra dominante e vai se tornar uma forma jurídica absoluta.

A escravidão colocou algumas contradições na sociedade, todo trabalho era feito por escravos/ instrumento e não por seres “humanos”, o trabalho adquiriu uma negatividade. Trabalhar é algo que reduz a condição humana a condição de instrumento. Se essa sociedade é dependente do trabalho escravo, e esse trabalho na permite inovação tecnológica e esse trabalho gerou uma negatividade, como essas sociedades funcionava? Do que ela dependia? Qual é a origem dos escravos do mundo antigo? Prisioneiros de guerra. Contudo, no funcionamento de modo de produção na antiguidade, o crescimento econômico, não derivava de inovações técnicas, porque isso era contra a natureza. Através da expansão e da conquista de povos, que os transformavam em escravos, o crescimento econômico era dado pelo poder limitar de expansão territorial. Quanto mais esse mundo se expandiu, para se manter riqueza, escravo, produção, mais difícil ficou para manter exército e terras conquistadas. Quanto mais difícil ficava, foi ficando cada vez mais difícil reproduzir a escravidão, repor a mão de obra escrava. Portanto esse mundo antigo, vai entra em crise. Porém o modo de produção escravista, é um dos elementos que nos permite compreender o modo de produção feudal. O modo de produção feudal surge do colapso de dois modos de produção: o modo de produção escravista e o modo de produção germânicos. Os germânicos tinham modos de produção diferentes do modo romano.

Aula 3

O que marca o fim do mundo antigo é a queda do império romano. Essa queda foi um conjunto de fatores e, uma delas é, a crise de modo de produção escravista. A crise do modo de produção escravista, o império romano não conseguia mais repor a sua população escrava, por conta das expansões, guerras etc. Essa crise ocorreu conjuntamente com os povos bárbaros, onde os bárbaros foram incorporados nos exércitos, com o passar do tempo, os bárbaros começaram a fazer guerras internas para destruir o império romano, sendo assim, conseguindo destruir todo o império romano. Com o resultado disso, o império que era um império altamente comercial e que, esse lado comercial era no mar mediterrâneo, se transformou em uma economia natural de uma produção agrícola alto suficiente. Esse conjunto de fatores que levaram à queda, são fatores internos.

PIRRENE

O mundo antigo tinha algumas caracteriza que mesmo os povos bárbaros, não conseguiram destruir, que é o caráter mediterrâneo. A queda do império romano, ao contrário de Perry Anderson, não levou ao uma economia natural e não levou a produção autossuficiente. Os povos bárbaros conservaram o caráter comercial mediterrâneo do império romano. Se o Perry Anderson definiu a antiguidade como, cuja a essência era o modo de produção escravista, para o pirrene, o que caracterizava o mundo antigo, era o seu caráter comercial. A Europa é um povo essencialmente comercial e, mesmo os bárbaros não conseguiram tirar essas características.

Contudo,

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