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A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO

Por:   •  25/3/2018  •  1.660 Palavras (7 Páginas)  •  251 Visualizações

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- Fisiocracia (SEC XVIII)

Fisiocracia foi uma escola de pensamento francesa que surgiu como reação ao mercantilismo. Tinha como princípio um pensamento que dizia que a terra era a única fonte de riqueza e que havia uma ordem natural que fazia com que o universo fosse regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e universais desejadas pela Providência Divina para a felicidade dos homens. Para os fisiocratas a riqueza era bens produzidos com a ajuda da natureza em atividades econômicas: lavoura, mineração, etc. Com isso, a agricultura passa ser o forte, fazendo com que as pessoas empenhadas no comércio e finanças fossem minimizadas.

- OS CLÁSSICOS

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Adam Smith (1723-1790)

Adam Smith é considerado o precursor da Teoria Econômica Moderna. Para ele, uma mão invisível levaria a sociedade à perfeição se deixasse atuar a livre concorrência, ou seja, se todas as pessoas relacionadas à economia buscarem um lucro máximo acabarão promovendo um bem-estar de toda a comunidade; dessa forma as decisões da economia seriam direcionadas pelo mercado sem a intervenção do Estado, dando origem ao princípio do Liberalismo. Ele também defendia a teoria do Valor do Trabalho, considerando que a riqueza de todas as nações vive em função do trabalho humano, sendo a divisão do trabalho e a especialização dos trabalhadores fatores decisivos para o crescimento da produção. Com esse método houve um aumento de tempo e de condições favoráveis proporcionando o aperfeiçoamento e a invenção de novas técnicas e máquinas. Por fim, o Estado teria o papel na economia de apenas garantir a proteção da sociedade a eventuais ataques, a criação, a manutenção de obras e proteção e a algumas instituições necessárias.

David Ricardo (1772-1823)

David Ricardo desenvolveu alguns modelos econômicos partindo das ideias de Smith. Diante de várias questões há a comercialização das nações entre si; o que comercializar e se realmente é o melhor a se fazer; também a distribuição dos rendimentos da terra concluindo que a renda da terra é determinada pela produtividade das terras mais pobres, simplificando que a renda, o lucro de uma nação depende da produtividade das terras pobres que interferem dessa forma na renda gerada pela terra fértil. Ricardo elaborou a chamada Teoria das Vantagens comparativas, item importantíssimo que constitui a teoria do comércio internacional, dizendo que o comércio entre países depende de dotações relativas de fatores de produção, ou seja, depende se o custo para a produção de um bem é mais baixo em um país comparando-se a outros países. Para muitos estudiosos, através dos estudos David Ricardo foi dado origem a corrente neoclássica, sabendo separar um determinado elemento de um todo explicando-o de forma simples e marxista devido as análises de distribuição do rendimento da terra.

John Stuart Mill (1806-1873)

John Stuart Mill teve seu trabalho principal utilizado nos ensinamentos da economia no fim do período clássico e no início do período neoclássico. Esse trabalho fixava a ideia de seus antecessores incorporando mais elementos institucionais definindo de uma maneira mais clara as restrições, vantagens e funcionamento de uma economia de mercado.

Jean-BaptistSay (1768-1832)

Jean BaptistSay foi o responsável por retomar a obra de Smith criando a Lei de Say: “A oferta cria sua própria procura”, ele conseguiu esse feito após ampliar tal obra, concluindo através de sua lei que o aumento da produção se transforma em renda dos trabalhadores e empresários, que será gasta posteriormente nas aquisições de novas mercadorias e serviços.

Thomas Malthus (1766-1834)

Thomas Malthus foi o último economista da teoria clássica, porém o primeiro a sintetizar uma teoria sobre a população, declarando que a mesma dependia muito da oferta de alimentos. O problema estava na quantidade numerosa da população, que crescia de forma mais rápida que a produção de alimentos. Dessa forma, Malthus fez uma análise e concluiu que o crescimento da população se limitava aos efeitos de mortalidade e natalidade, além da miséria, vício e contenção moral. Através dessa análise, Malthus defendeu a limitação voluntária de nascimentos nas famílias pobres e principalmente era a favor de guerras como solução para interromper o crescimento populacional, porém ele não conseguiu prever o crescimento tecnológico muito menos as técnicas de limitação da fertilidade humana.

A TEORIA NEOCLÁSSICA

Alfred Marshall (1842-1924)

Alfred Marshall começou sua trajetória econômica se baseando nas muitas ideias de Adam Smith, David Ricardo, John Stuart Mill e Thomas Robert Malthus e em seguida contribuições de utilidade marginal de Leon Walras. Em sua época, na Universidade de Cambridge, estabelecera-a como líder no pensamento econômico e foi fundador da Escola de Cambridge e da corrente neoclássica, que revelaram alguns estudantes renomados como John Maynard Keynes e Arthur Pigou.

Em 1879, publicou a Teoria Pura do Comércio Internacional, uma série de artigos sobre o comércio internacional e sobre os problemas do protecionismo. No mesmo ano, durante sua estadia na Universidade de Bristol, publicou As Economias da Indústria com sua esposa, uma análise nova da economia.

Com seu passado e conhecimentos matemáticos, foi um dos inspiradores do rigor matemático na economia. Entretanto, não quis que esta influência causasse um engessamento da economia e do mercado; já em 1890 publicou Princípios de Economia, havendo trabalhado nesta obra desde 1881, que uniu as ideias que desenvolveu em sua carreira. Este livro se tornou a principal referência em economia por vários anos. Apenas muito tempo depois o livro Economia de Paul A. Samuelson, de 1948, tomou seu lugar.

A Teoria Keynesiana

Inicia-se com a publicação da Teoria Geral do Emprego, dos Juros e da Moeda. Também chamada de Revolução Keynesiana, já que possui impacto relevante quanto à economia da época.

Para melhor compreensão é necessária uma visão mais ampla da realidade enfrentada

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