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Formação Economica do Brasil, síntese de textos

Por:   •  23/10/2018  •  1.044 Palavras (5 Páginas)  •  360 Visualizações

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A parte dois inicia-se com Celso Furtado ressaltando as dificuldades de logística, transporte e choque de cultura da economia açucareira, o que necessitou de alto esforço por parte dos portugueses, tendo que incentivar os colonos através de incentivos fiscais e títulos de honra.

Um problema encontrado pelos portugueses no inicio da produção açucareira foi a falta de mao de obra, já que consideravam a mao de obra indígena “preguiçosa” e assim, demandou uma quantidade maior de escravos africanos. Colonos com menos poder aquisitivo procuravam recrutar os indígenas para fazer o serviço da agricultura da cana-de-açucar, por ter menor custo.

Com a produção açucareira em grande escala no Brasil, precisou-se importar manufaturas da Europa. As relações econômicas da colonização não permitiam alternância entre as classes, já que havia uma relação servil entre colono e escravo. O excedente da produção geraria riqueza para os colonos e também para os europeus que exportavam manufaturas e mao-de-obra especializada para o Brasil.

A economia escravista dependia da demanda do exterior. Os custos dos colonos eram praticamente fixos e por isso tentava-se operar no seu máximo potencial, pois qualquer déficit na produção teria como consequência prejuízo para o proprietário.

Com o desenvolvimento da atividade açucareira e aumento da população brasileira, outras atividades econômicas foram fomentadas como principalmente a pecuária, segundo furtado, um segundo sistema econômico dependente da economia açucareira. A criação de gado, principalmente no nordeste, impulsionou o povoamento das regiões interioranas do país. Como necessitava de pouca mao-de-obra, exploravam-se os índios para fazer esse trabalho. Era uma atividade nem tanto lucrativa e totalmente dependente do mercado do açúcar, com a pecuária crescendo e parte dessa produção se distanciando geograficamente da produção açucareira, os custos com transporte aumentaram e o preço diminuiu, já que houve um excesso de oferta, o que levou essa atividade a ser praticamente uma atividade de subsistência no nordeste brasileiro.

A economia do açúcar entrou em declínio a partir do momento em que a mao de obra começou a migrar para a mineração, o preço do açúcar caiu e o preço dos escravos aumentou, enquanto a criação de gado bancava a subsistência de milhares de pessoas utilizando a carne e o couro e com baixa produtividade. A economia nordestina passou de uma produção de alta produtividade para uma de baixa produtividade e com técnicas de produção menos especializadas.

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