A mundialização do Capital e a Expansão do Poder Americano
Por: eduardamaia17 • 7/6/2018 • 733 Palavras (3 Páginas) • 370 Visualizações
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contribuíram para elevar os EUA à condição de País dominante no âmbito global.
O texto desenvolve-se no desenrolar das Guerras no continente europeu e suas consequências no meio político e na economia mundial. O Poder americano, que no entre guerras e após o término da II Guerra Mundial consolidou-se como único “super País”, em determinados momentos posteriores à Segunda Guerra, experimentou momentos de crise de sua hegemonia, muito pela ascensão da URSS, ocasionando uma bipolaridade no poderio econômico, militar e bélico. Ambos os países possuíam a capacidade de influenciar as decisões no cenário global. Os EUA, à época, implantaram uma série de medidas com vistas a assegurar a retomada de sua liderança, dentre as quais, citam os autores “1- a instalação de bases militares nas fronteiras no sistema socialista rival; 2- o apoio à recuperação econômica das ex-potências do Eixo derrotadas e desarmadas (Plano Marshall)”, entre outras. Com a queda da União Soviética, em 1991, o país volta à condição de única economia dominante. Em verdade, com a adoção de diversas medidas de “contenção da influência soviética”, o país acaba por reafirmar sua condição hegemônica global.
A influência norte-americana no cenário econômico global, ou a “globalização americana”, conclui o autor, permite ao País manter o controle sobre o comércio internacional: “A demanda pela moeda americana nasce hoje do papel dos EUA como economia dominante no comércio e nos mercados financeiros internacionais onde continua a atração dos títulos públicos como ativos líquidos de última instância na economia global.” Ainda que o País possua déficits exorbitantes em suas transações correntes, a possibilidade de vender títulos públicos e pagar suas dívidas em sua própria moeda local, permite que se conceda crédito as diversas economias mundo afora e que o País consolide o seu poderio econômico global, ingressando no século XXI como grande potência hegemônica capitalista.
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