A SOCIEDADE DO ESPETÁCULO

...

A mídia nos impõe o que devemos comer, qual automóvel temos que comprar e principalmente que devemos vestir. A todo momento surgem tendências, “coleções novas” que nada mais são do que cópias de modelos anteriores, como o próprio Guy Debord cita “(...) o mais moderno também é o mais arcaico.” Pois nada eé realmente criado, são replicas, cópias de outrora, o que foi moda no tempo de nossos pais pagamos caro pra desfilar com esta moda agora. Marcas são tudo, mesmo que minha bolsa de dez reais carregue o que uma Dior carregue, não farei tamanho espetáculo.

E o que dizer da evolução dos celulares? É praticamente impossível saber qual o modelo que é o top de linha, a que de uma semana para outra surgem inovações, e nós seres gananciosos e alienados que somos, não nos vemos satisfeitos com o que temos, mesmo sabendo que um celular de cem reais desempenhe tão bem as funções das quais realmente necessitamos (será que realmente necessitamos?), quanto um de dois mil reais. Por isso a busca incansável em acompanhar as inovações continua.

É um ciclo vicioso, vendemos nossa vida para conquistar sonhos, estes que são

Talvez devêssemos tomar uns choques de realidade e acordar antes que as cortinas da vida se fechem e acabe de vês o espetáculo sem que tivéssemos vividos uma única cena, apenas feito papel de coauvantes na nossa própria vida.

CONCLUSÃO

A partir leitura do livro de Guy Debord nos damos conta de como realmente o espetáculo faz parte de nossas vidas e de tão alienados que nos encontramos sequer conseguimos perceber que somos coadjuvantes de nossas próprias vidas, mas qual seria a melhor saída? Não estamos vivendo uma crise financeira, estamos sim vivenciando é uma crise política onde a distribuição de renda é catastrófica, mas devemos tomar posições e acordar para tomarmos as rédeas da nossa vida e sermos nós próprios o dramutargo de nosso espetáculo.