Relatório Parcial - PROINTER III - 3º semestre
Por: Hugo.bassi • 30/9/2018 • 3.395 Palavras (14 Páginas) • 418 Visualizações
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Outra forma de entender esse conceito pode ser observado no infográfico da produção do aço e seus co-produtos:
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Inserção econômico-social das pessoas desempregadas que não tem qualificação profissional:
Com o avanço das tecnologias e pelas grandes oportunidades de ensino, o mercado de trabalho vem exigindo, com toda razão, maior qualificação por parte dos candidatos a uma vaga no vasto mercado brasileiro. Em uma pesquisa feita pelo IPEA ( Instituto de pesquisa e Econômica Aplicada) em 2013, cerca de 37,7% das pessoas entrevistadas estavam sem emprego pela falta de capacitação profissional. No Brasil são oferecidas várias oportunidades de cursos de capacitação, mas isso não é suficiente devido ao baixo índice de investimentos.
Um dos motivos para haver grande escassez da falta de mão-de-obra qualificada no mercado de trabalho, é a falta de investimentos por parte dos governos ao longo dos anos. Investimentos esses, que ainda são feitos na universalização do acesso e não na qualidade da educação, seja por falta de interesse ou até mesmo por falta de entendimento do cidadão comum, que ainda se contenta com o ensino ser gratuito e em muitas vezes não reclamar da qualidade.
Uma área que está cada vez mais criando oportunidades para pessoas sem qualificação profissional é a reciclagem. No âmbito social, a reciclagem não só proporciona melhor qualidade de vida para as pessoas, através das melhorias ambientais, como também tem gerado muitos postos de trabalho e rendimento para aqueles que vivem nas camadas mais pobres. No Brasil existem os carroceiros ou catadores de papel, que vivem da venda de sucatas, papéis,alumínio e outros materiais recicláveis deixados no lixo.Eles também trabalham na coleta ou na classificação de materiais recicláveis. Como é um serviço penoso, pesado e sujo, não tem grande poder atrativo para as fatias mais qualificadas da população. Assim, para muitas das pessoas que trabalham na reciclagem (em especial os que têm menos educação formal), ela é uma das únicas alternativas de ganhar o seu sustento.
A atividade da coleta de lixo constitui uma técnica alternativa de trabalho que garante a sobrevivência de vários indivíduos fora dos moldes tradicionais de trabalho (vínculo empregatício, relação patrão-empregado) e que representa a inclusão de milhares de pessoas à sociedade. Pode ser um ótimo negócio. E não apenas para quem tem dinheiro para investir em máquinas e equipamentos. Um quilo de material plástico pode valer até R$ 1,10, dependendo da cor e composição. “Os catadores que conhecem os melhores lugares acordam cedo e chegam antes do caminhão do ‘Lixo que não é Lixo’. Alguns chegam a ganhar até R$ 80 por dia”, afirma o empresário Marcelo Cardoso, 33 (dono de uma empresa de recicláveis).
No meio-ambiente a reciclagem pode reduzir a acumulação progressiva de resíduos a produção de novos materiais, como por exemplo, o papel, que exigiria o corte de mais árvores; as emissões de gases como metano e gás carbônico; as agressões ao solo, ar e água; entre outros tantos fatores negativos.Já no aspecto econômico a reciclagem contribui para o uso mais racional dos recursos naturais e a reposição daqueles recursos que são passíveis de reaproveitamento.
Modelos de cooperativas existentes no país:
O cooperativismo é um modelo socioeconômico fundamentado na participação democrática, na independência, na solidariedade e na autonomia dos que se unem de forma voluntária em prol de um objetivo econômico e social comum. Sendo assim, no mundo cooperativista, a meta é atender às necessidades do grupo e garantir o bem-estar de cada integrante. As pessoas que se reúnem em cooperativas creem em um modelo econômico diferenciado, no qual as decisões são coletivas e os resultados distribuídos com equidade, conforme a participação de cada indivíduo. Honestidade, responsabilidade social, transparência e preocupação com o meio ambiente são valores essenciais das cooperativas. A regra de ouro é buscar resultados economicamente viáveis, ecologicamente corretos e socialmente justos.
Estudos da Aliança Cooperativa Internacional demonstram que o cooperativismo vem ganhando força no mundo inteiro. As cooperativas estão presentes em cerca de 100 países e gera mais de 100 milhões de empregos. Atualmente, o modelo econômico focado na partilha de decisões e resultados alcança 1 bilhão de pessoas. O número de cooperados já ultrapassou, por exemplo, a população de todo o continente americano (em torno de 980 milhões de habitantes).
O cooperativismo tem contribuído de forma significativa para a redução dos índices de desemprego. A força de trabalho das cooperativas, desde 2002, quase dobrou, passando de 171,3 mil empregados para os atuais 340 mil. O Ramo Agropecuário é o que mais gera empregos diretos: 164,2 mil (51%). Em seguida, aparecem as cooperativas de saúde (78,2 mil) e crédito (38,1 mil).
O Sudeste é a região que concentra o maior número de sociedades cooperativas (2.357), sendo que 949 se localizam no estado de São Paulo. Em seguida, aparece o Nordeste, com 1.755 – 788 somente na Bahia. Juntas, as duas regiões detêm 62% das cooperativas existentes no país.
O movimento cooperativista atua em 13 ramos de atividades diferentes que juntos somam 6.603 cooperativas. Interessante observar que 83% delas pertencem a cinco setores: Agropecuário (1.561), Transporte (1.095), Crédito (1.042), Trabalho (946) e Saúde (848).
Modelos:
Consumo: Essas cooperativas buscam abastecer seus cooperados fazendo compras em comum. Assim, conseguem tornar o preço mais baixo e manter a qualidade dos produtos.
Sociais: As cooperativas sociais inserem no mercado, por meio do trabalho, as pessoas que precisam ser tuteladas ou que estão em situações de desvantagem.
Trabalho: As cooperativas de trabalho nasceram quando profissionais autônomos se uniram para buscar melhores condições profissionais. São formadas por trabalhadores de um mesmo ramo, que se propõem a realizar em comum suas atividades.
Educacionais: As cooperativas educacionais são formadas por professores que se organizam como profissionais autônomos para prestar serviços educacionais e por pais de alunos que buscam uma educação melhor para seus filhos, administrando as escolas e contratando os professores. Seu objetivo é unir ensino de boa qualidade e preço justo.
Transporte: As cooperativas de transporte
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