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Propriedade para investimento

Por:   •  5/11/2018  •  1.482 Palavras (6 Páginas)  •  223 Visualizações

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- Método do custo

O CPC 28 define custo como “o montante de caixa ou equivalentes de caixa pago ou o valor justo de outra contraprestação dada para adquirir um ativo no momento da sua aquisição ou construção ou, quando aplicável, o montante atribuído àquele ativo quando inicialmente reconhecido em consonância com requerimentos específicos de outros Pronunciamentos”

O método do custo é um método de contabilização de um investimento em que o próprio é reconhecido pelo custo. O valor de aquisição de uma propriedade e o valor efetivamente paga para o aumento de capital, ou seja, é o custo aquisição do imóvel, por exemplo. São inclusos no custo todos os gastos incrementados necessários à alocação do ativo em uso.

- Pontos positivos

- Existe documentação suporte ao valor contabilizado, que podem ser utilizados para verificação e confirmação dos dados;

- Por não se basear em valores estimados se torna menos subjetivo e garante a prudência na sua valorização;

- É conhecido e entendido por aqueles que utilizam a informação financeira e dessa maneira é de fácil aplicabilidade;

- Permite medir a forma como foram aplicados os resultados com base em movimentos financeiros reais, sendo um importante apoio à gestão.

- Pontos negativos

- Não acompanha as alterações ocorridas nos custos e preços que afetem substantivamente as demonstrações contábeis;

- Os balanços demonstram o somatório dos ativos obtidos em diferentes períodos e, portanto, valorados em períodos diferentes com diferente poder de compra da moeda;

- Os custos relativos às depreciações, amortizações e exaustões são calculados sobre valores que não levam em conta a variação da moeda, não aparecem corretamente mensurados e não permitem a manutenção do potencial da prestação de serviços da Entidade;

- Não inclui a obsolescência dos elementos ativos, ou seja, as inovações de mercados e as variações tecnológicas;

- Não informa os atuais valores de mercado, levando à não evidenciação da imagem fiel da situação financeira e do patrimônio das Entidades.

- Método do valor justo

De acordo com o CPC 46 “Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração”

O valor justo é uma mensuração baseada em mercado e não uma mensuração específica da entidade. Para alguns ativos e passivos, pode haver informações de mercado ou transações de mercado observáveis disponíveis e para outros pode não haver. Contudo, o objetivo da mensuração do valor justo em ambos os casos é o mesmo – estimar o preço pelo qual uma transação não forçada para vender o ativo ou para transferir o passivo ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração sob condições correntes de mercado (ou seja, preço de saída na data de mensuração do ponto de vista de participante do mercado que detenha o ativo ou o passivo).

- Pontos positivos

- É possível conferir aos ativos valores atuais de mercado;

- Capaz de fornecer uma informação mais próxima da realidade no que se refere a obtenção de recursos financeiros com a alienação dos seus ativos;

- Facilita a determinação da capacidade da entidade para fazer face às suas obrigações.

- Pontos negativos

- Corresponde a um conjunto de critérios que poderão não estar presentes na realidade das Entidades públicas;

- Sua aplicação exige o acompanhamento dos mercados de referência para um ativo específico, esse mercado pode não existir;

- Difícil aplicação para os bens que não possuam mercados exatos;

- Os custos podem ser altos no processo de determinação do valor justo de certos ativos, pois pode existir escassez de informações ;

- Mercados com grandes flutuações de preços podem dificultar a aplicação do conceito;

- Para os ativos que funcionam em conjunto se torna fica difícil atribuir valor individualizado para cada ativo.

- Conclusão

Depois de ler diversos artigos sobre o assunto, chego à conclusão que o melhor modelo de avaliação das Propriedades para Investimentos é o método do valor justo, visto que, esse modelo é capaz de demonstrar de maneira lúcida e transparente o real valor de um bem, gerando informações relevantes com maior serventia na tomada de decisões econômicas na medida em que obriga a empresa a divulgar demonstrações mais próximas da verdade, evidenciado realmente quanto vale esse bem.

É claro que esse modelo é mais complexo e exigem maior qualificação e assertividade

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