DIVERSIFICAÇÃO DE ATITUDES PARA ATENDER ÀS DIFERENTES DEMANDAS ESCOLARES E SOCIAIS DE APRENDIZAGEM
Por: Juliana2017 • 22/3/2018 • 3.800 Palavras (16 Páginas) • 420 Visualizações
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Key words: Education, Learning, Globally
1 – INTRODUÇÃO:
Esta ação global pretende criar um modelo de educação sem “o professor” (como o conhecemos), mais com verdadeiros educadores, que serão todos.
Pretende-se com este projeto tornar o acesso à educação mais universal, para que todos se tornem educandos e educadores. Tornado assim todos os ambientes aptos para a difusão do conhecimento, fazendo com o acesso a “escolar” seja possível a todos e em todos os lugares, não se referindo a lugares geográficos e sim lugares como, sala de estar, passeio com amigos, conversas, etc.
1.1 – CONTEXUALIZAÇÃO:
Percebe-se que a situação educacional em nossa sociedade atualmente tem sido alvo de severas críticas. Compreende-se com isto a urgente necessidade de uma reforma nos parâmetros adotados nas escolas, e na consciência que a população, sobretudo a massa estudantil tem da importância da escola e sua escolarização.
Segundo o sociólogo Ivan Illich (1926 - 2002) a melhor maneira de desenvolver-se uma educação realmente comprometida com a adequação do homem ao seu meio é criando-se o que ele chama de “sociedade sem escola” - título de sua obra mais famosa (1971), não se pretende com isso abolir as escolas de nossas ruas, nem muito menos a imagem do professor.
Precisa-se lembrar aqui que em pleno século XXI, onde a sociedade é inteiramente globalizada vive-se num tipo de “aldeia global”, como definido por Marshall Mcluhan (1911 - 1980). Nesta aldeia global não se pode mais aceitar uma escola onde um, ou mais professores, portando-se como donos do conhecimento e alunos como seus meros receptores.
Pretende-se com esta ação global criar um modelo de escola onde a função do professor será subsistida por tutor e “os professores” serão todos os envolvidos na longa jornada em busca do conhecimento.
Claro que não se pode banalizar a educação, permitindo que qualquer um transmita qualquer coisa como se fosse conhecimento.
Elenca-se no decorrer deste trabalho uma serie de conceitos, ideias e exemplos fundamentando que a escola e importante na construção e transmissão do conhecimento, mas ela não precisa ser necessariamente “dona” deste conhecimento.
1.2 – OBJETIVO:
1.2.1 – OBJETIVO GERAL:
Criar um conceito de educação onde todos tornar-se-ão educadores e educando, compartilhando conhecimentos para criar uma cadeia para o seu compartilhamento.
1.2.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Capacitar alunos e membros de nossas comunidades, sobretudo onde o acesso à educação e restrito, para que se tornem eles mesmos os educadores de suas comunidades;
- Levar o conhecimento adquirido nas mesas das salas de aula para outras mesas, mesa da sala de estar, do bar, da praça e do próprio recreio da escola.
- Fazer com que as escolas, através de seus membros, alunos, professores e funcionários, cheguem onde a estrutura física dela não está.
1.3 - JUSTIFICATIVA
Hoje as instituições de ensino têm que ir muito além da transmissão de ensino sistematizado. Deve, com certeza, criar uma postura racional diante do próprio conhecimento, pois em nossos dias, o aluno tem que ser capaz não só de assimilar o conhecimento, mas de desmonta-lo e remonta-lo diante de diversas realidades que o dia a dia lhe apresenta.
Mas para que isso seja possível precisa-se, o mais rápido possível, criar uma nova motivação para a ida à escola.
Veja abaixo uma pesquisa apresentada pelo Programa das Nações Unidas em 10 de agosto de 2010.
[pic 4][pic 3]
Figura 1 – Índice de Valores Humanos
Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)
A pesquisa busca apresentar a importância dos valores para o desenvolvimento humana.
Na dimensão de educação (IVH-E), a pesquisa apresenta três aspecto que mostram um quadro da educação brasileira, “Um deles capta o que os entrevistados acham que a educação escolar deve priorizar: conhecimento para ser uma boa pessoa, um bom cidadão, para ter uma boa vida ou conseguir emprego. ” (www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id=2377)
O ainda destaca que “No Norte, o valor é 0,47. Nessa região, ‘a maior parte da população (40,4%) considera que o mais importante a ser ensinado às crianças são conhecimentos para obter um bom emprego’” (www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id=2377).
O papel do educador vai muito além de uma simples transmissão de conhecimento, precisa-se conduzir o aluno na jornada da construção de seu próprio conhecimento. Sua transmissão continua sendo muito importante no meio acadêmico, mas esta não define nem limita o ensinar.
Ao final de cada aula ou período de ensino o aluno tem que ser capaz de não somente compreender a realidade social, cultural, política, etc. ou de ser um bom profissional, mas de conhecer o seu papel neste meio e a influência que seus atos implicam na construção destas realidades.
E esta capacidade racional será mais bem construída em um sistema onde o aluno passe de receptor e espectador do conhecimento e se torne seu construtor e arquiteto.
2 – REFENCIAL TEÓRICO
Para que se possa compreender o princípio que nos leva ao questionamento da institucionalização da máquina de ensino temos que compreender qual mal faz está institucionalização.
E para tal compartilha-se logo abaixo o conceito de Illich que em sua mais conhecida obra defende:
O conhecimento (...) já não consistirá na manipulação do homem e da natureza como forças opostas, nem na redução dos dados à mera ordem estatística, mas será um meio de libertar a humanidade do poder destrutivo do medo, mostrando o caminho para a reabilitação do querer humano e do renascimento da fé e da confiança na pessoa humana. (ILLICH, Ivan. Sociedade sem escolas - 7ªEd. Vozes.1985, p.9)
A educação como afirmação da liberdade tem antigas ressonâncias, anteriores mesmo ao pensamento liberal. Persiste desde os gregos como uma das ideias mais
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