Atitude de Idosos em diferentes contextos

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um sinal de como estivesse o chamando ele levanta e vai até ela. A senhora conversa com a moça, o senhor chega perto delas e pega a criança no colo, eles mudam o caminham não estão indo mais na direção do coreto, vejo que eles caminham em direção aonde os carros estacionam e não vejo mais eles. Mudo de lugar novamente, começo a sentir fome e o cheiro de comida que vem das barracas me fazem comprar algo. Sento na escada da igreja e vejo como há adolescentes ali. Então mudo de lugar e sento novamente perto do coreto há uma senhora com uma sacola e uma bolsa ao lado no banco onde ela está sentada, ela usa calça jeans e blusa rosa, a senhora senta mais para o meio do banco, ela olha para a direta, vejo que ela sorri quando vê uma criança de vestido vermelho que provavelmente tem uns dois anos, a senhora pega a bolsa e a sacola, elas caminham em direção à rua. Me assusto, vejo que se sentou um senhor bem ao meu lado, ele fica olhando para minha folha, como se quisesse me perguntar algo, ele mexe em sua roupa, cruza suas pernas, coloca a mão sob os olhos, boceja e passa a mão no rosto, até que me pergunta por que estou escrevendo tanto, respondo que estou fazendo um trabalho para a faculdade, ele sorri e me deseja boa sorte, levanta-se e não o vejo mais. Os idosos começam a se levantar para ir embora e parece que os adolescentes vão chegando cada vez mais, olho no relógio da igreja e são 21:15, entendo por que o coreto para de toca e os idosos começam a se retirar da praça. Ao lado do banco onde estou sentada a um senhor de pele escura, boné, camisa manga curta com os botões todos abertos, bermuda e chinelo, está com seus olhos fechados, provavelmente cochilando. Quando ele desperta, coça a nuca e coloca seus braços sob o banco, olha em volta e vê que o coreto parou de toca e os idosos já estão indo embora, mas parece não se importa e volta a adormecer. Passa uma moça pedindo ajuda e tira minha atenção, ela me cumprimenta e me pede, estava descalça e com uma blusa rosa mostrando sua barriga, mochila nas costas, não consigo observar o que ela carrega, suas roupas estão amarrotadas e sujas, pego umas moedas que sobrou do troco do salgado que comi e dou para ela, ela agradece com cara de satisfação e sai andando. Olho no relógio novamente, são 21:45, meus olhos parecem pesados e fico por um tempo ainda aqui. Não há mais idosos e o coreto não toca mais, ligo para virem me busca e vou embora.