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DFC COMO FERRAMENTA PARA PLANEJAMENTO E CONTROLE DE FLUXO DE CAIXA DENTRO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS: ESTUDO DE CASO SALÃO BEAUTY VAAA

Por:   •  25/9/2018  •  6.668 Palavras (27 Páginas)  •  478 Visualizações

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Diante da atual conjuntura econômica e financeira a qual se encontra o Brasil, de que forma o fluxo de caixa pode subsidiar os gestores na maximização dos fluxos financeiros com vistas ao crescimento da empresa?

Importância e vantagens da aplicação dos conceitos de DFC como ferramenta de planejamento e controle financeiro dentro das micro e pequenas empresas.

O artigo tem como objetivo geral implantar o fluxo de caixa como ferramenta de controle financeiro para micro e pequenas empresas. Para que seja alcançado, elencou-se como alicerce os objetivos específicos abaixo:

- Apresentar os aspectos conceituais quanto ao planejamento financeiro;

- Apontar os principais fatores internos e externos que exercem influência sobre o sucesso e insucesso das micro e pequenas empresas;

- Descrever a aplicação de fluxo de caixa como ferramenta adaptada de maneira a atender a gestão financeira das micro e pequenas empresas.

- REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Planejamento Financeiro

Segundo Franco (1990) “empresa é toda entidade jurídica que tem como objetivo principal obter lucro” sejam elas de qualquer porte ou natureza e de diferentes tipos (Indústria Comércio, Serviço e Empresa Mista). O planejamento financeiro faz com que essas empresas tenham uma chance melhor de comparar e analisar de vários ângulos muitos cenários de mercado permitindo que questões futuras relativas a decisões sejam tomadas na empresa.

As empresas utilizam-se dos planos financeiros para direcionar suas ações com vistas a atingir seus objetivos imediatos e em longo prazo onde um grande montante de recursos está envolvido (Gitman 1997, p.588).

Um bom planejamento financeiro deve prever situações caso o planejado não ocorra, evitando as frustações nas expectativas dos executivos mediante ao mercado quando o mesmo não estiver aquecido suficientemente para dar o retorno esperado, evitando surpresas futuras e auxiliando no desenvolvimento de planos alternativos de imediato.

Para Lemes (2002, p.243) o planejamento financeiro direciona a empresa e estabelece o modo pelo o qual os objetivos financeiros podem ser alcançados. Um plano financeiro é, portanto, uma declaração do que deve ser feito no futuro. Em sua maioria, as decisões nas empresas demoram a serem implantadas. Numa situação de incerteza, isso exige que as decisões sejam analisadas com antecedência.

O fato de realizar um planejamento faz com que as empresas estejam aptas a cumprir suas metas no futuro, de forma que controlar o planejado pode ocasionar alterações necessárias nas metas pré-determinadas diante de mudanças nas condições endógenas e/ou exógenas (Ellen Cristina, Adriel Rodrigues, dez/2010). Os recursos de uma empresa podem ser bem mais aproveitados se realizado um bom planejamento que contemple a necessidade da mesma. Os planos financeiros e orçamentários são os principais fatores que ajudam a estabelecer um roteiro para atingir os objetivos da empresa, pois refletem em todos os setores, funcionando como mecanismo de controle para as demais atividades (Gitman 2004).

Um bom planejamento financeiro tem por base garantir que os objetivos e planos traçados em diferentes setores da empresa sejam viáveis e coerentes, ajudando a estipular metas deixando os gestores motivados, oferecendo mecanismo para uma melhor avaliação de resultado, podendo-se alcançar o esperado tendo metas realizadas suprindo as expectativas.

Para Weston (2000, p.343), “O processo de planejamento financeiro começa com a especificação dos objetivos da empresa, após o que a administração divulga uma serie de previsões e orçamentos para cada área significativa da empresa”.

Controle e planejamento estão diretamente ligados, onde o planejamento fixa padrões e metas e o controle permite obter informações comparando os planos com os desempenhos reais, fornecendo meios para que se possa realizar um processo no qual o sistema se transforma atingindo uma situação esperada.

Durante o processo de planejamento, os orçamentos são combinados e, em consequência os fluxos de caixa da empresa são consolidados no orçamento de saída. Se houver; pois um aumento nas vendas e levar a uma escassez na projeção de caixa, a administração pode antecipar quais as medidas que irá adotar para obter os recursos necessários com maior economia. Weston (2000, p.343).

O plano financeiro deve explicitar as ligações entre as propostas de investimento das várias atividades operacionais da empresa e as opções de financiamento a ela disponível. Em outras palavras, se a empresa estiver pensando em se expandir e realizar novos investimentos e projetos onde será obtido o financiamento para custeá-los, a incapacidade de perceber a ligação, por exemplo, entre o crescimento das vendas e as necessidades de produção poderá levar a um desastre financeiro. Carlos Lucion (Nº3, 2005).

Com relação ao planejamento financeiro, Gitman (1997, p.588) afirma “o processo de planejamento financeiro se inicia com a projeção de planos financeiros em longo prazo, ou estratégicos, que por sua vez direcionam a formulação de planos e orçamentos operacionais a curto prazo’’”.

As empresas possuem várias formas de planejamento financeiro, curto e a longo prazo, planejamento de caixa, previsão de vendas, planejamento de lucros dentre outros.

Para Gitman (1997, p.588) os planos financeiros a longo prazo são ações projetadas para um futuro distante acompanhadas de previsões em seu reflexo financeiras. Tais planos tendem a cobrir um período de dois a dez anos, sendo comumente encontrados em planos quinquenais que são revistos periodicamente a luz de novas informações significativas.

A maioria das empresas tem como componente básico de seu planejamento financeiro a longo prazo uma taxa de crescimento global e explicita. Portanto, há uma interação direta entre a taxa de crescimento e sua política financeira, Ross (1998, p.589).

“Os planos financeiros a curto prazo são ações planejadas para um período curto (de um a dois anos) acompanhado da previsão de seus reflexos financeiros” Gitman (1997, p.588).

O orçamento de caixa é uma das ferramentas mais usadas globalmente pelas empresas, pois consiste em uma previsão baseada no ramo e nos diversos setores da empresa levando em conta a entrada da caixa durante um período determinado pelo planejamento financeiro, que para Gitman (1997, p.590) “o orçamento de caixa, ou projeção

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