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Planejamento Estratégico: Definições e Alternativas para Pequenas e Médias Empresas

Por:   •  20/10/2018  •  5.539 Palavras (23 Páginas)  •  659 Visualizações

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Através de pesquisa bibliográfica, foram apresentadas diversas citações de autores especializados no assunto, além de definições, ações e estratégias que podem ser adotadas por empresas a fim de potencializar ao máximo sua capacidade, seja nos setores de produção ou nos setores administrativos. Afinal, uma organização não pode adotar postura diferente em cada um dos níveis. Quanto maior o sentimento de unidade no ambiente interno, maior a qualidade e melhores serão os resultados apresentados ao ambiente externo.

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Conforme Nogueira (2014, p. 13), “o planejamento de uma organização envolve a definição de objetivos e planos. Os objetivos são os estágios futuros desejados pela organização, e os planos são uma tradução estruturada e documentada do planejamento”.

- A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Grande parte dos gestores relata uma sobrecarga de tarefas que não estão programas na sua rotina, e que acabam demandando o tempo que deveria ser destinado ao processo decisório de ações diretamente ligadas ao futuro da organização. Outros ainda relatam a frustração de chegar ao final do dia com a sensação de que não produziram nada, que o dia foi improdutivo. Ou seja, ambos os relatos são de gestores que acabam resolvendo uma infinidade de questões que não competem a função de um administrador e não conseguem focar seus esforços naquilo com o qual realmente deveriam estar atentos: seu aperfeiçoamento profissional e a manutenção da organização no mercado de forma competitiva.

Todas essas situações são reflexos da falta de um planejamento adequado. Por mais inofensivas que possam parecer, cada situação onde o gestor perde o foco do negócio e volta sua atenção para pequenos problemas de qualquer espécie demanda um tempo muito maior do que o necessário para resolver o problema em si. Além do tempo para essa resolução, devemos considerar o tempo que será necessário para que este gestor volte ao estado de concentração em que se encontrava anteriormente – isso se voltar a atividade inicial e não for resolver outros problemas que estão ligados ao primeiro.

Mas independentemente do resultado que situações nestes moldes podem gerar, o fato é que elas só acontecem – ou acontecem com mais frequência – em empresas onde o planejamento não tem a devida atenção. Situações não previstas normalmente requerem ações imediatas de correção de curso antes de provocarem maiores danos ao conjunto organizacional.

A função básica do planejamento estratégico de toda e qualquer instituição é nortear as ações e decisões da organização. Através deste, pode-se construir e visualizar cenários futuros que estruturem as incertezas ou mudanças que podem atingir o negócio. Logo, por mais complexas e adversas que as situações possam parecer, a organização não é pega de surpresa e a tomada de decisão é muito mais efetiva. Em outras palavras, planejamento não é listar todos os problemas que vão acontecer, mas estar preparado para lidar com cada um deles de maneira realmente ágil e efetiva.

- O PLANEJAMENTO

Quando falamos em planejamento estratégico, é importante entender que este é um termo composto, ou seja, formado por duas palavras com significados bem diferentes que se complementam e formam um conjunto de ações. Sem estratégias, não há o que planejar. Sem planejamento, as estratégias são tão inúteis quanto se não houvesse nenhuma. De acordo com Nogueira (2014, p. 5), ”nenhuma estratégia é executada sozinha na prática. Também não dá para confiar que o improviso vai nos levar ao sucesso sempre. Sendo assim, precisamos adotar um método que possibilite estabelecer um padrão de conduta estratégica para a organização”.

Para Oliveira (1999, p. 33),

O planejamento pressupõe a necessidade de um processo decisório que ocorrerá antes, durante e depois de sua elaboração e implementação na empresa. [...] O processo de planejar envolve, portanto, um modo de pensar; e um salutar modo de pensar envolve indagações; e indagações envolvem questionamentos sobre o que fazer, como, quando, quanto, para quem, por que, por quem e onde. Em linhas gerais, planejar consiste no ato de organizar e prever possíveis efeitos de uma série de eventos, de forma a atuar de maneira preventiva às consequências oriundas destes eventos.

- A ESTRATÉGIA

Após entendermos a questão do planejamento, nos deparamos com a questão da estratégia. Entender a diferença entre os conceitos é fundamental para a estruturação adequada de um planejamento estratégico condizente com a realidade e as necessidades da organização.

Segundo Campos (2016, p. 20), “a estratégia é a visão futura da organização, mas também, sua base, pois é a partir dela que a gestão deve traçar seu planejamento, suas metas e seus objetivos para que todos os envolvidos possam saber onde estão e onde querem chegar”. Ter objetivos claros e tangíveis é o primeiro passo quando pensamos no processo de elaboração das estratégias da organização. “Estratégia é, portanto, o processo pelo qual uma organização define aonde pretende chegar e como alcançará essa conquista” (OLIVEIRA, 1999, p. 33).

- O VERDADEIRO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Em um cenário de competitividade extrema como o atual, todo gestor deve avaliar minunciosamente todos os aspectos, detalhes e processos que envolvem a organização. Mesmos detalhes que parecem não fazer tanta diferença assim em uma organização de menor porte, devem ser avaliados com cuidado. Dentre os diversos fatores que podem causar a falência de pequenas empresas, os mais listados são a confusão dos gastos pessoais com gastos profissionais, a falta de um plano de negócios compatível com a realidade de mercado, os investimentos não planejados e a falta de clientes das empresas que não atendem uma necessidade real. Todos estes pontos poderiam ser resumidos apenas como falta de planejamento estratégico. Para Nogueira (2014, p. 12), “o plano estratégico abrange a organização como um todo, envolve objetivos e estratégias de longo prazo e constituem ponto de partida para planejamentos táticos e operacionais”.

Elaborar um programa de ações para um determinado período demanda tempo, dinheiro e força de trabalho. Porém, os resultados vão ser sempre proporcionais ao investimento feito em cada um destes itens.

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