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Sobreviver? Análise a respeito da sustentabilidade socioambiental

Por:   •  25/1/2018  •  1.849 Palavras (8 Páginas)  •  308 Visualizações

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METODOLOGIA

A metodologia é o espaço no projeto onde colocamos como o projeto vai acontecer, com quê, onde e quanto vai ser feito, portanto, faremos um levantamento bibliográfico, com base em referências da área de sustentabilidade, faremos uma exploração dessas referências, e utilizaremos uma opção metodológica do tipo Comparativo que busca compreender a realidade através de comparações entre grupos, fenômenos, locais ou tempos históricos diferentes; essa comparação se dar pelo fato do procedimento que neste trabalho realizar-se-á por meio de observação (direta e/ou indireta), pois através dessa observação identificaremos o perfil de cada organização pesquisada, como iremos pra campo, e este será em organizações que possuam a certificação dos selos “ecocert” e “procel” estes são os nomes específicos do selo, mas todos se enquadram como selo verde, é justamente para observar e coletar as informações necessárias, através de entrevistas, questionários e a própria observação. A pesquisa a ser realizada neste projeto pode ser classificada como descritiva e exploratória, pois estudaremos e levantaremos os dados estatísticos apresentados na organização sustentável estudada. Exploratória por ter como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vista a torná-lo mais explícito, além de se fazer uso do levantamento bibliográfico e entrevistar pessoas que tiveram experiências práticas e descritivas por se fazer uso de coleta de dados, tais como o questionário fechado e a observação, além, é claro, de pesquisa de opinião dentro da organização. A pesquisa será de campo e bibliográfica (como já foi citado anteriormente), além de documental. De campo por ir atrás de colaboradores (de ambos os sexos) de empresas que tenham o selo “ecocert” e “procel”, que utilizem o método sustentável e aplicar determinados questionários fechados. Bibliográfica por ter que realizar uma investigação dos assuntos que envolvem uma instituição sustentável deste tipo, com fins de entender melhor como age uma entidade desse ramo, seja no mercado ou na própria cultura organizacional dela. A investigação será, também, documental, porque se valerá de documentos internos a essas organizações. Para isso se baseamos no método de Hawthorne que conseguiu chegar a uma conclusão significativa por meio da observação e também na pesquisa quantitativa que busca a mensuração de dados.

REVISÃO DE LITERATURA

Nos últimos anos a insustentabilidade vem crescendo de maneira desordenada, esse avanço seu deu pós-revolução industrial que foi quando as empresas passaram a produzir na sua grande maioria desordenadamente e sem levar em consideração os danos ao meio ambiente, entretanto essa parcela de culpa não é apenas das organizações, pois só se produz algo, se tem demanda para o mesmo, e o alto índice do consumismo da população também tem que ser levado em consideração. Com todos esses aspectos causados por um conjunto de fatores, veio a cobrança para que se fosse feito algo para tentar ao menos amenizar as situações agravantes que começaram a aparecer. E é justamente onde surge as organizações sustentáveis,que são empresas que devem adotar atitudes éticas e práticas que visem seu crescimento econômico (pois sem isso é impossível qualquer organização sobreviver) sem agredir o meio ambiente e também colaborando para o desenvolvimento da sociedade. Porém, vale ressaltar que isso tudo tem que ser levado muito a sério, pois algumas empresas se aproveitam do marketing gerado por essa “onda ambiental”,pois não apresentam resultados práticos e significativos para o meio ambiente e sociedade como um todo.

De acordo com Leal (2009), diante desse cenário de destruição, poluição, intervenção, foi vista a possibilidade de criar outras medidas para o desenvolvimento global, então foi apresentada como alternativa ao modelo de desenvolvimento vigente, introduzida pela Comissão Brundtland, em 1987,o conceito de Desenvolvimento Sustentável ou Sustentabilidade. É um desafio mudar essa realidade da insustentabilidade para sustentabilidade, pois tudo requer esforço e tudo que gera trabalho é visto como dificuldade.Essa nova proposta de desenvolvimento envolve simultaneamente, e de forma holística, as dimensões ambiental, social, tecnológica, política, cultural e econômica para o progresso da sociedade global. A construção do conceito de sustentabilidade, pelas partes envolvidas, exige, necessariamente, a adoção de uma visão de planejamento e de operação capaz de contemplar a complexidade dos problemas globais e atender o fator tempo numa escala de curto, médio e longo prazo.

Outra definição para o termo também apresentado na Comissão de Bundtland:

Em essência, o desenvolvimento sustentável é um

processo de transformação no qual a exploração dos

recursos, a direção dos investimentos, a orientação do

desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional se

harmonizam e reforçam o potencial presente e futuro, a

fim de atender às necessidades e aspirações humanas.

(CARMARGO 2003, p.43 apud LEAL 2009).

“[...] A sustentabilidade tem três pilares, as ações de desenvolvimento sustentável devem buscar atuar simultaneamente nas três dimensões, econômica, social e ambiental” (ELKINGTON 2001, p.77 apud LEAL 2009,). Na visão convencional, o pilar econômico se resume ao lucro da empresa, portanto para calculá-lo os contadores utilizam apenas dados numéricos. Para muitos teóricos a questão da desigualdade social, educação, entre outros não fazem parte do conceito de sustentabilidade assim como a questão econômica e ambiental. O que realmente é pensado por esses autores, é que, se o sistema social não estiver equalizado, isto é, estiver progredindo como um todo, a questão ambiental e também a economia não irão progredir de maneira desejada. O pilar ambiental segundo (ELKINGTON 2001, p.81 apud LEAL 2009), quando se pensa na pobreza, na escravidão e no trabalho infantil, pode-se considerar que as iniciativas sociais tenham uma história mais ampla que as iniciativas ambientais. No entanto, o autor afirma que apesar de uma série de interesses sobre a questão social e auditoria na década de 1970, a agenda ambiental deve ganhar destaque na atualidade.

(SCHARF 2004, p.22 apud LEAL 2009) menciona

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