Psicologia Organizacional

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na planta da Western Eletric Company em Hawthorne, no ano de 1924, tinha a esperança de concluir que a melhora do ambiente de trabalho aumentaria produtividade – basicamente uma abordagem sob a ótica da Psicologia dos fatores humanos.

Causou surpresa aos pesquisadores a constatação de que o maior motivador fora a percepção, pelos trabalhadores, de que estavam recebendo atenção e eram importantes para a pesquisa e consequentemente para sua organização. Claramente uma aplicação da Psicologia Organizacional.

Surge daí a certeza de que o indivíduo torna-se mais produtivo quando percebe a confiança, da organização, na sua capacidade de planejar, executar e controlar seu próprio trabalho, podendo sugerir e interferir em todas as etapas do processo.

O homem obtém no trabalho estima e auto-realização.

A partir desse marco a Psicologia nas organizações passa a focar no bem-estar do homem em seu meio de trabalho, e na compreensão de que este meio é também social. Ali se desenvolvem amizades, novas aptidões, se adquirem competências e conhecimentos como em qualquer outro evento social ao longo da vida. É o advento do movimento das relações humanas.

Com a necessidade cada vez maior de compreender o trabalhador para obter dele o melhor rendimento para as organizações, essas passam a valorizar mais e mais a Psicologia como instrumento para compreender o comportamento e a subjetividade do homem na organização e promover o bem-estar de cada trabalhador.

Embora não devamos esquecer que cada organização é uma entidade dotada de vida própria e cuja meta principal deve ser o alcance de seus objetivos, conseguimos perceber também que o bem estar e a realização das pessoas que se reúnem para formar essa organização vai facilitar e abreviar a consecução daqueles objetivos.