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Psicologia Organizacional: ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

Por:   •  23/11/2017  •  1.477 Palavras (6 Páginas)  •  495 Visualizações

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O conhecimento do sistema de valor de um indivíduo deve contribuir para o entendimento daquilo que faz uma pessoa ter motivação, pois o desempenho e satisfação dos funcionários tendem a ser mais altos quando seus valores combinam bem com a organização. É essencial para o gestor compreender as particularidades dos indivíduos, pois a percepção (maneira como cada um interpreta a realidade) interfere em seu comportamento dentro da organização. As pessoas pensam e raciocinam antes de agir, é por esse motivo que o entendimento de como tomam suas decisões podem ajudar a explicar e prever seus comportamentos. (ROBBINS, 2010)

Outro aspecto do indivíduo é a sua motivação diante da organização, para isso o autor destaca seis teorias: teorias das necessidades, da autodeterminação ou da avaliação cognitiva, do estabelecimento de objetivos, do reforço, da equidade/justiça organizacional e a teoria da expectativa. (ROBBINS, 2010)

Afinal, as principais mudanças dentro do ambiente organizacional estão relacionadas à forma de se trabalhar, à globalização, à diversidade e finalmente à rotatividade das pessoas nas funções, exige-se essa mudança como forma de reter os melhores e mais inovadores talentos. Os gestores são os principais agentes de mudança na maioria das organizações, suas decisões determinam o nível de inovação dentro dela. (PERSONA, 2011)

Desse modo, compreende-se que as características do individuo influência na inserção do grupo visando atingir um determinado objetivo, tendo na sua estrutura: papéis, normas, status e tamanho que implicará no desempenho e na satisfação diante da tomada de decisões. Exemplo:

Na figura observa-se que nem sempre é fácil conciliar opiniões diversas. Portanto cabe ao líder orientar, mostrar caminhos e gerar grandes resultados bem como desenvolver papéis de relacionamento interpessoal, carisma, humildade, sinceridade, atenção e compreensão, ele deve saber se comunicar, mas ao mesmo tempo ouvir as pessoas e facilitar sua comunicação, elementos essenciais em uma organização. (WIESEL, 2011)

A estrutura da empresa é definida pelo administrador. A esta função é denominada organização e inclui como as tarefas devem ser realizadas, quem ira realizá-las, como elas serão agrupadas, quem se reporta a quem e em que momento as decisões serão tomadas. Por fim, para garantir que as tarefas sejam exercidas como deve, o administrador precisa monitorar o desempenho da organização e compará-lo com as metas previamente estabelecidas. Se houver alguma divergência é responsabilidade do gestor colocar a organização novamente nos trilhos. (ROBBINS, 2010)

Equipes eficazes possuem características em comum, elas contam com recursos adequados, liderança eficaz, clima de confiança e avaliação de desempenho com sistema de recompensas que refletem as contribuições da equipe. (ROBBINS, 2010)

Em virtude, dos aspectos abordados até então sobre o campo de estudo do comportamento organizacional, a fim de, contribuir com o processo dinâmico do trabalho e consequentemente da vida faz-se necessário enfatizar a importância da comunicação nesse sistema.

[...] Aí entra um bom trabalho de comunicação em todas as áreas da empresa, mesmo naquelas onde a mudança não venha a ser tão significativa. Pessoas conversam, é preciso ter isto sempre em mente. (PERSONA, 2011)

Segundo Cardoso (2005), a comunicação organizacional deve se fazer por meio de conhecimentos compartilhados entre os participantes a fim de construir um projeto comum. “Comunicação é organização e organização é comunicação: os dois processos são isomórficos.” (PUTNAM et AL., 2004; TAYLOR, 1993 apud CARDOSO, 2005)

Não é possível ter progressos e sucessos sem uma comunicação que envolva todos os participantes da organização, essas atividades não são fáceis, pois estão articuladas entre pontos que ora se opõe, ora se complementam, se esta comunicação for exclusivamente descendente (hierárquica de cima para baixo) as pessoas darão pouco de si mesmas, ao contrário de uma comunicação aberta que trará engajamento e participação. (CARDOSO, 2005)

A figura mostra operários omissos, o que pode representar desde folga social à descomprometimento por falta de envolvimento direto nas tomadas de decisões do grupo, uma atitude mecanicista onde só se faz o que lhe é encarregado.

De acordo com Robbins (2010), a estrutura interna da organização contribui para explicar e prever o comportamento, além dos fatores individuais e de grupo, as relações estruturais em que as pessoas trabalham influenciam as atitudes e o comportamento dos funcionários, à medida que ela reduz a ambigüidade para os tais, ela molda suas atitudes e lhes fornece motivação e facilidades para obter melhores níveis de desempenho.

REFERÊNCIAS

CARDOSO, Onésimo de Oliveira. Comunicação empresarial versus comunicação organizacional: novos desafios teóricos. RAP. Rio de Janeiro. 40 (6): 1123-44, Nov/Dez, 2006. Disponível em: <www.scielo.br/pdf/rap/v40n6/10.pdf > Acesso em: 05 mar. 2014.

PEREIRA, Sonia M. Soares R. Pensamento sistêmico. RH Portal, 2013. Disponível em: <https://docs.google.com/a/aedu.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B01TdZ0Xia5bOTQ3YmJmNTMtNzU3MS00YmMzLWE3NmYtYTMzNTM4MGQ3ZmRk&hl=pt_BR>. Acesso em: 05 mar. 2014.

PERSONA, Mario. O líder na gestão de mudanças. Revista Supermercado, 2011. Disponível em: <https://docs.google.com/a/aedu.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B01TdZ0Xia5bNDExYmYyODUtZGNlZi00ZGRjLTk1OWEtZTNhYTc5MzI0M2Nm&hl=pt_BR>.

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