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PROINTER PARCIAL - EMPREENDEDORISMO ANHANGUERA EDUCACIONAL

Por:   •  24/2/2018  •  2.238 Palavras (9 Páginas)  •  345 Visualizações

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- Porque muitos Profissionais tem medo de se arriscar em um empreendimento?

Atualmente entendo que o medo está relacionado a instabilidade financeira do país.

6) Como este futuro projeto poderá trazer independência ao profissional, impulsionando sua carreira e possibilitando o alcance de seus objetivos profissionais e pessoais?

Uma visão realista do cenário atual de todos os ângulos juntamente com uma visão de longo alcance contribuem para o alcance da independência financeira, liberdade para conciliar todas as atividades particulares com as atividades da empresa, realização de sonhos entre outros objetivos profissionais e pessoais. Lembrando de que deve haver um equilíbrio entre todos os aspectos como, familiar, profissional, social, espiritual e corporal (saúde).

- De que forma na teoria e na pratica a ética e as relações humanas no trabalho irão contribuir para o sucesso de um empreendimento?

Sem ética não se vai longe. Se a empresa desrespeitar, jogar sujo, fizer falcatruas, o próprio mercado a elimina. O segredo da longevidade é a seriedade. Também consideramos os nossos colaboradores os protagonistas do negócio e as relações com representantes, fornecedores e clientes são sempre baseadas na política ganha-ganha com o propósito de serem duradouras.

- Como você encontrou a oportunidade de empreender?

Na época em que a empresa foi fundada o mercado estava propício para este nicho de negócios e juntamente com um colega de trabalho, hoje meu sócio, decidimos investir na ideia.

9) Como você avaliou esta oportunidade?

Tínhamos o conhecimento de todo o processo de produção, pois trabalhamos durante anos em empresas do ramo de atividades e percebemos a necessidade de haver um melhor atendimento, visto que o mercado era dominado por grandes empresas do setor que deixavam a desejar neste quesito.

10) Você já tinha um plano de negócios? Se não, fez algum tipo de planejamento? Explique.

Naquele tempo nem sabíamos o que era plano de negócios, hoje eu sei. Fomos aprendendo na tentativa e erro. O mercado era mais favorável, havia o surgimento da moeda “Real” e não havia tanta concorrência. Isto permitia de uma certa forma que as coisas funcionassem sem um plano de negócios. Hoje não, sem um plano completo e sem conhecer o mercado, as chances de prosperar são mínimas. Mais adiante passamos por um processo de expansão onde foi necessário efetuar um plano de negócios.

11) Que experiência de trabalho anterior você teve antes de abrir um negócio?

Trabalhei no ramo calçadista durante anos e tive uma passagem como concursado da Caixa Econômica Federal.

12) Quais são suas forças e fraquezas?

Forças

- Fiel cumprimento de toda legislação

- Saúde Financeira

- Know-how

- Qualidade / Preço / Agilidade (Entrega)

Fraquezas

- Não querer expandir

13) Você teve ou tem Sócio? Os seus sócios complementaram suas habilidades para tocar o negócio?

Desde o início meu sócio esteve comigo por isso mesmo que respondi muitas perguntas na terceira pessoa do plural. A sociedade é como um casamento. Deve haver diálogo, concordância e chegar sempre a um denominador comum. A união é vital, pois em momentos de crise se não houvesse união nós teríamos encerrado as atividades. Além disso nós temos funções bem definidas dentro da empresa, funções estas que estão de acordo com nossas habilidades individuais e que se complementam no dia a dia.

14) O que significa ter ética nos negócios para você?

Um exemplo bem comum é o pagamento de propina a compradores de uma empresa para fechar o negócio. Infelizmente no início da empresa participamos de uma situação assim e o resultado foi ruim, pois o cliente descobriu, rompeu e nunca mais reatou os laços conosco. Isto prova que o caminho da ética visa tratar com todos os envolvidos no processo com honestidade, transparência, seriedade, pensando em obter uma relação onde todos possam ganhar a longo prazo. Este é caminho que temos seguido desde aquele episódio.

15) Quais os recursos econômicos/financeiros você precisou para iniciar o negócio?

Aproximadamente R$ 50.000,00 em valores da época. Em função da valorização da moeda e redução do custo do maquinário o valor de investimento em valores atuais estaria em torno de R$ 150.000,00. Vale ressaltar que ficamos cinco anos sem efetuar nenhuma retirada pró-labore. Todo dinheiro era reinvestido no negócio.

16) Onde e quando obteve estes recursos?

No início eu vendi meu carro, meu sócio um terreno seu e investimos todo o capital na empresa. Num momento posterior de expansão, captamos recursos junto a caixa econômica federal e hoje só investimos com capital próprio.

17) Quando e como obteve o primeiro cliente?

O primeiro cliente surgiu antes mesmo da abertura da empresa, no momento em que a ideia estava sendo amadurecida. Ele era um amigo que já conhecíamos em função de trabalharmos no mesmo ramo e ele nos afirmou que geraria faturamento caso abríssemos a empresa. E de fato ele sustentou a empresa durante os seis primeiros meses de atividades.

18) Qual foi o momento mais crítico do negócio? Como foi superado?

Do período de 2008 a 2010 com a crise do sapato e queda do dólar e consequente queda da exportação. Como éramos essencialmente exportadores intermediários, vendíamos componentes para empresas exportadoras e dependíamos destas empresas. Muitas empresas, clientes nossos, faliram, não nos pagaram e em função disto tivemos que entrar em um mercado até então desconhecido para nós que era o mercado interno. Enfrentamos grande concorrência, tivemos que reestruturar toda linha de produção que difere entre os produtos de exportação e mercado interno e reduzir mão de obra (Aproximadamente 400 demissões). A partir de 2010 conseguimos sair da crise mas temos vivido

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