O Trabalho Teorias ELLIOT e DOW
Por: joaofut10 • 16/5/2022 • Trabalho acadêmico • 2.494 Palavras (10 Páginas) • 734 Visualizações
UNIVERSIDADE GUARULHOS - UNG
TEORIAS DE ELLIOT E DOW
Guarulhos - SP 2019
TEORIAS DE ELLIOT E DOW
Pesquisa final, apresentando as teorias apontadas por Ralph Elliot e Charles Dow, realizada pelo aluno, João Pedro Queregati Possani- RA 28268564, para obtenção de nota parcial da disciplina de mercado financeiro e de capitais, sob orientação do professor Odair Gomes Salles.
Guarulhos, 24 de Setembro de 2019.
[pic 1]SUMÁRIO
- Introdução 4
- A teoria de Elliot 5
- A teoria de Dow 8
- Os índices já descontam tudo 8
- O mercado tem 3 tendências 8
- A tendência primária tem 3 fases 9
- Fases do movimento 9
- Os índices e médias devem confirmar uns aos outros 10
- O volume deve confirmar a tendência 11
- Uma tendência irá ocorrer enquanto não houver sinais de revisão 11
- Interpretações da teoria Dow. 11
- As origens da teoria Dow e Elliot 12
- Considerações finais 13
- Referências 14
[pic 2]
Introdução
As teorias de Dow e Elliot são as primeiras a surgir no cenário das análises técnicas de mercado, criadas por Charles H. Dow e Ralph Nelson Elliot, e são as mais utilizadas no campo de análise técnica nas tendências do mercado de capitais.
Vamos observar a seguir o que cada uma delas apresenta:
A teoria de Elliot
A teoria de Elliot foi criada pelo Ralph Nelson Elliot, aproximadamente no ano de 1934. A grande visão de Elliot, foi perceber que as tendências eram formadas em grandes ciclos com padrões geométricos que eram gerados pelos movimentos de manada que quase sempre vemos no mercado financeiro. Para Elliot o mercado está ou em grande ciclo de alta ou em um grande ciclo de baixa que sempre segue uma contagem.
Elliot catalogou diversos desse padrões gráficos criando especificas regras, originando assim o Principio das ondas de Elliot ou, simplesmente, Teoria de Elliot. Abaixo podemos entender um pouco como funciona.
Figura 0.1: Ciclo completo das ondas de Elliot
[pic 3]
Em uma tendência teremos movimentos de impulso ou movimentos de correção, as linhas 1, 3 e 5 são as ondas de impulso, pois estão a favor do
nosso movimento, as linhas 2 e 4 são ondas de correção, já que corrigem o
movimento principal, mas antes da tendência realmente acabar temos mais 3 movimentos, que são as linhas A, B e C, então, todo grande movimento será dividido esse padrão, e terá seu fim quando chegar a linha C. Elliot percebeu que cada impulso ou correção também era dividido em ondas menores.
Figura 0.2: Ciclo completo das ondas de Elliot
[pic 4]
O impulso 1 poderia ser dividido em ondas menores, que também vão de 1 até 5, somado das letras a, b e c em minúsculo, para a linha 2 a mesma coisa e assim por diante, e dessa forma todos os impulsos e correções podem ser divididos em ondas menores.
Vamos interpretar a teoria de Elliot da PDGR3.
Figura 0.3: Ciclo completo das ondas de Elliot
[pic 5]
No começo de 2009 tivemos a primeira onda, lembrando que esse momento estava tendo crise, apesar da alta nas ações que formou uma onda de impulso 1 houve uma forte realização na sequência, e essa queda parou no nível 61,8% do Fibonacci, essa queda representa a onda 2 de correção, logo em seguida o mercado começou a disparar e essa alta chegou a praticamente 400%, essa era a onda 3 que é o melhor momento para ganhar dinheiro, e durou praticamente 7 meses, mas o mercado deu uma pausa no movimento de alta, chegou a cair, mas percebemos que essa onda de correção não ultrapassou o nível de 50% do Fibonacci, essa era a onda 4 que durou alguns meses, até que em junho de 2010 o mercado voltou a subir, formando a onda de impulso 5, quem estava de olho percebeu que nesse ponto o índice de força relativa já estava divergente ao comportamento das ações, porque apesar da alta na PDG o indicador não seguia o mesmo padrão de atingir novas massas, nesse ponto os investidores que conhecem a teoria de Elliot, perceberam que aquele movimento de alta deveria estar acabando, pois logo na sequência foram formadas as ondas A,B e C indicando que aquela tendência
realmente tinha acabado e até 2012 as ações chegaram a cair até os níveis atingidos a onda 1 que foi quando a tendência começou.
Esse tipo de movimento é mais fácil de ser previsto em grandes tendências como no caso da PDG, mas também pode ser usado em gráficos diários.
A teoria de Dow
A teoria de Dow é um manual básico para qualquer investidor no mercado. Entender sua proposta abrirá a visão para o entendimento do mercado, com base em informações sólidas e alcançadas em anos de estudos. Em sua teoria, Charles Dow desenvolveu seis fundamentos básicos para obter compreensão diante de uma análise técnica.
Os índices já descontam tudo
Charles afirmava que os resultados dos principais índices já refletiam o que o mercado acreditava. As notícias já tinham seu impacto incorporado aos valores dos ativos. Ele ressaltava a capacidade do mercado em se adaptar aos novos acontecimentos, refletindo isso nos preços.
Conforme isso, Charles destacou a importância de focar nas análises sobre os índices concretos, sem estudos paralelos. Tudo que é necessário ao entendimento sobre o comportamento dos preços está nessas fontes. A estimativa do mercado é sempre eficiente.
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