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O Poder nas Organizações

Por:   •  27/7/2018  •  1.474 Palavras (6 Páginas)  •  211 Visualizações

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De acordo com Weber, a existência de um quadro administrativo configura uma forma de dominação. E qualquer que seja a associação, ela é sempre em algum grau associação de dominação. É importante destacar que não basta a vontade de dominar os outros para que haja dominação, o necessário mesmo é a disposição por obediência por parte de todos envolvidos.

Para Weber toda dominação tende de buscar legitimidade, que é o reconhecimento social e legal perante todos, e sua institucionalização está na base da autoridade, assim como já foi citado pode ser entre elas por carisma, burocrática e tradicional.

Entende-se por autoridade um direito estabelecido de tomar decisões e ordenar ações de outras pessoas, visto isso a legitimação do poder, através da incorporação jurídico ou moral. Esse tipo de legitimação tem uma aceitação entre os membros, grupos e sociedade relacionada, e tende a ser mais durável.

A influência através do poder, o que venha ser a influência, é a habilidade de afetar as decisões e ações dos outros, isso pode acontecer mesmo sem ter o poder direto (cargo), é influente uma pessoa que consegui modificar comportamentos das pessoas ou individuo, sem utilizar força coercitiva.

Na estrutura de organizações a questão do poder é fundamental, pois trata-se de um sistema de relação social em que se existe permanentemente uma hierarquia, por diferentes tipos de cargos e capacitação nas posições que ocupam nas organizações, quando vemos a estrutura organizacional isso fica claro, pois vemos a hierarquia fica claro.

O poder e o controle são fundamentais na estrutura organizacional e na sociedade, na vida dos seres humanos, e na estrutura politicar, todos os setores do nosso meio de vida precisam de poder e controle, isso vai de uma residência a um governo de um pais lide mundial.

Ainda segundo Weber as organizações são instrumentos de dominação física e psicológica desde o líder maior (presidente) ao funcionário de menor escalão (serviços gerais), desde o uniforme ou o slogan até os jargões organizacionais, as organizações.

O controle faz parte das funções e dos processos das organizações. Poder e controle podem ser considerados como face de duas moedas. Quem exerce controle tem poder. Quem tem poder exerce controle.

De um ponto de vista racional, as estruturas de poder hierárquicas e formais nas organizações evitam tensões que poderiam surgir quando da tentativa de se achar pessoas superiores a outras para certas posições. Havendo a estrutura hierárquica formal, o poder é transferido automaticamente ao ocupante do cargo, que é transitório. Muito embora, na realidade, as características individuais modificam frequentemente o sistema formal e em grande parte determinam a verdadeira estrutura do poder que emergirá.

Pode existir um número interminável de recursos de poder, levando-se em consideração o contexto onde está inserido o indivíduo (por exemplo, as particularidades de cada sociedade). Por exemplo, podem se constituir em recursos do poder: a nacionalidade, o sexo, a condição de status etc. Um recurso que deve ser considerado no estudo organizacional é a união e a organização das pessoas. Trata-se de um dos poucos recursos com que contam os setores populares no nível social ou os empregados ou operários no nível organizacional, mas também o utilizam os dirigentes, para criar alianças informais e redes de trabalho. A conhecida frase “a união faz a força” identifica este recurso.

As fontes de poder em Crozier e Friedberg

Crozier e Friedberg consideram que toda estrutura de ação coletiva se constitui como sistema de poder. Ela é fenômeno, efeito e fato de poder. Como construção humana, a ação coletiva regula e cria poder para permitir aos homens cooperar nos empreendimentos coletivos. Crozier e Friedberg (1990).

Para Crozier e Friedberg, o importante é visualizar quais as áreas de incerteza que cada ator controla, e daí pode-se deduzir-se a importância ou não dos recursos de poder de que dispõe. Por exemplo: um trabalho rotineiro e simples, em uma linha de montagem, não gera incerteza para a organização; enquanto que o trabalho de um único especialista em sistemas de informática, ao ser indispensável para a organização, tornará o indivíduo portador de importantes recursos de poder.

Uma das principais diferenças da proposta de Crozier e Friedberg em relação a outros autores está no fato de que consideram que a racionalidade do ator não é uma “racionalidade com respeito a fins”, mas sim quanto a oportunidades de obter recursos disponíveis para aumentar sua liberdade perante os demais atores. Avaliam que é aí que se centra a busca de poder. A possibilidade de controlar— em determinado momento e em certo grau — a incerteza sempre presente se converte em fonte de poder. E nesse sentido identificam quatro grandes áreas de incerteza que podem ser utilizadas com esse objetivo, ou seja, constituem fontes de poder: as que se originam numa competência particular e da especialização funcional; as que estão ligadas às relações entre uma organização e seu entorno; as que nascem do controle da comunicação e da informação; e as que têm origem na existência de regras organizacionais gerais.

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