O Paciente e o Universo
Por: Salezio.Francisco • 7/2/2018 • 796 Palavras (4 Páginas) • 325 Visualizações
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não, mas sempre obedecendo a supervisão do psicanalista responsável do processo terapêutico e este podendo sim interceder a sessão se assim achar imprescindível faze-lo.
Ainda que eventos do passado sejam trazidos à tona a modo de resolver os problemas do paciente, temos de ter em mente no aqui e no agora, pois problemas do passado têm de ser resolvidos, mas com uma linha de ação do momento atual do paciente e agora ele dispõe de todas as ferramentas e apoio para transpor acontecimentos do seu passado.
Ainda na prática clínica a situação do grupo pode-se modificar não o fenômeno do deslocamento da transferência, mas a maneira pela qual seus mecanismos se manifestam. O analista gradualmente torna-se o foco de todo o fenômeno de transferência do paciente.
Sobre sua figura convergem experiências afetivas. Já no grupo ocorre um complexo de ideias e sentimentos anexados a cada um deles não são forçados a convergirem para um só indivíduo; há diversas pessoas, além do terapeuta evidentemente.
Considerações finais
No tocante a transferência temos de levar em consideração diversos fatores, do indivíduo e dos indivíduos, parece redundância, porém não é.
O individuo possui uma bagagem de experiências e de ordem social as quais não se alteram no grupo, porém as adequa ao momento do convívio em grupo, podendo ocorrer relações com outros
indivíduos como a de um imã, aproximando indivíduos ou afastando-os, acarretando na maioria das vezes em um sentimento oposto ao buscado em uma relação de grupo.
O psicanalista tem de atentar todo o ambiente do paciente, pois muitas vezes o paciente é sensível a demandas oriundas de seu convívio social, transformando-o em um copo cheio de problemas de terceiros ou mesmo o inverso, o paciente gerando uma carga de problemas a terceiros ao qual retorna para ele mesmo, sendo tratado consecutivamente por problemas externos, muitas vezes problemas estes já combatidos.
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