O JOVEM EMPREENDEDOR OUSADO NO MERCADO DE TRABALHO
Por: Jose.Nascimento • 2/10/2018 • 2.809 Palavras (12 Páginas) • 236 Visualizações
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Os jovens de uma forma geral são características ainda mais acentuadas nos empreendedores. Além do que, possuem uma tendência maior pela organização, tanto na vida pessoal quanto profissional do que os não empreendedores.
De acordo com Sebrae (2007), o empreendedorismo consiste essencialmente em fazer as coisas que não são geralmente feitas em vias normais da rotina do negócio; é essencialmente um fenômeno que vem sob o aspecto maior de liderança.
Jovens empreendedores que mantém uma busca constante por novas oportunidades profissionais, mesmo que estejam bem empregados.
Baseando-se nestes fundamentos foi a seguinte questão: O que e ser empreendedor? O que leva o jovem a ter seu próprio negocio?
Como o mercado de trabalho reage com a ousadia de um jovem empreendedor?
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2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Analisar com base em dados através do estudo de caso em empresas familiares o que está levando o jovem a entrar no mercado de trabalho, seja na criação de novas empresas e novos seguimentos ou como sucessores de empresas familiares, assim como observar o que está levando o jovem a se interessar tanto por uma posição maior dentro de uma organização, se é o fator rentabilidade ou a independência financeira.
Mostrar o perfil dos jovens e como eles se tornam muito mais audaciosos em relação ao crescimento interno e externo da empresa em que se faz parte, e como o medo de arriscar se torna muito menor na visão desses novos empreendedores.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Descrever com base em pesquisar o que o jovem procura ao empreender.
Mostrar por que pessoas com a faixa etária entre 18 e 24 estão preferindo empreender ao invés de se tornar subordinado de determinada área.
Investigar a importância dessa nova era de jovens empreendedores, e o que de benefícios estão trazendo para a sociedade como um todo.
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3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 O QUE É UM EMPREENDEDOR?
A palavra empreendedorismo foi utilizada pela primeira vez pelo economista Joseph Schumpeter em 1950 como sendo uma pessoa com criatividade e capaz de fazer sucesso com inovações. Mais tarde, em 1967 com Kenneth E. Knight e em 1970 com Peter Drucker foi introduzido o conceito de risco, uma pessoa empreendedora precisa arriscar em algum negócio. E em 1985 com Gifford Pinchot foi introduzido o conceito de Intra-empreendedor, uma pessoa empreendedora dentro de uma organização.
Segundo Fillion (1999, pag.19) um empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões. Propõe sempre ideias criativas, seguidas de ação.
Para Dornelas (2007), a experiência anterior no ramo ou atividade correlata é fator fortemente presente entre os empreendedores de sucesso, pois além da preparação técnica e profissional, em muitos casos, a experiência auxilia o empreendedor a conhecer o mercado, suas falhas e demandas, levando-o a perceber e aproveitar oportunidades.
O empreendedor precisa começar com uma ideia e com a clara noção de que ela precisará de muitas adaptações, complementações e mudanças. Ter um mentor pode ajudar, e muito, a definir onde você está para onde ir e como ir. Esse profissional também pode montar planos de ação para que as coisas se concretizem. Isso faz toda a diferença na trajetória de quem quer chegar ao tão sonhado objetivo.
Contestam-se concepções individualizantes do fenômeno do empreendedorismo, como, por exemplo, a de McClelland (1972), que buscava um fator psicológico, a “necessidade de realização” (n realização), como o fator responsável pelo comportamento empreendedor e, consequentemente, pelo desenvolvimento econômico.
Segundo Dornelas (2007), não existe um modelo-padrão para que o empreendedor possa ser identificado, apesar de vários autores tentarem defini-los.
O sucesso de um negócio passa pela capacidade do empreendedor de buscar o diferente, o quase impossível. E só quem supera o medo de ousar é capaz de conseguir isso
3.2 O QUE É UM JOVEM EMPREENDEDOR?
Carreteiro (2001) traz o “conceito de projeto” ao constatar que o ser humano vive em constante movimento para a transcendência e de identificação com o esforço de ultrapassagem contínua. Pois os jovens buscam afirmação pelo reconhecimento profissional.
Segundo, pelo aumento que se tem observado na participação do jovem brasileiro no empreendedorismo. Pela primeira vez em nove anos, a participação do jovem empreendedor alcança e supera os demais segmentos etários analisados (Global Entrepreneurship Monitor, 2008).
Quando falamos em jovens empreendedores, é comum pensarmos instantaneamente em criadores de startups, que têm ideias inovadoras na área digital e que sonha grande. Esse tipo de profissional busca criar negócios inovadores que sejam diferenciados e agreguem valor.
Esse tipo de profissional é mais organizado, possui um planejamento mais estruturado, network invejável, pois sabe que sozinho e sem parceria não vai a lugar nenhum. Eles não têm medo de assumir grandes desafios e riscos, uma característica fundamental do jovem criativo. E se você pensa que eles não são sociáveis, está enganado. Sim! Esses jovens também fazem parte do grupo.
O empreendedorismo jovem apresenta-se como forma de inclusão de jovens no mercado de trabalho e em contrapartida é fator preponderante para promoção do desenvolvimento socioeconômico brasileiro (LIMAFILHO, SPROESSER, MATINS, 2009)
Esse jovem já sabe da importância de estruturar melhor o seu negócio antes de colocar suas ideias em prática. Os novos empresários buscam preparar-se bem e agregar todos os tipos de conhecimento ao seu know-how, expandindo seu conhecimento continuamente. Organizar suas ideias, fazer o planejamento das ações e ser muito mais assertivo na tomada de decisões. Olhar o mundo fora da caixa e ver oportunidades onde ninguém mais vê é uma das características desses empreendedores.
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