Neste trabalho vamos falar sobre as relações étnico-raciais e a luta do negro contra o racismo no Brasil até os dias atuais.

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Segundo Gomes (2003) o racismo produz preconceito racial gerando com isso a discriminação racial que nada mais é que o racismo na prática, assim o racismo, o preconceito racial e a descriminação racial criam um ciclo vicioso que inferioriza e exclui a população negra e isto afeta em grande parte nosso crescimento nacional pela negligencia de problemas culturais, étnicos e raciais em nossa sociedade tão heterogenia. Atesta que o impulso para a preservação para a desigualdade é mais poderoso que o impulso da igualdade, afetando com isso nossa democracia, pois não é possível ter uma linguagem “aberta” e um comportamento “fechado”. Fernandes (2008, p. 161-162)

O Brasil no entento de abstrair as diferenças raciais, o preconceito e o racismo, vem promovendo mudanças na lei no que pune a diferenciação pela cor. Os aprendizados nas escolas ressaltam hoje a presença do negro na cultura do Brasil e na transformação positiva do povo, preocupando-se em estabelecer a igualdade entre as etnias procurando eliminar conhecimentos do passado no que tange a discriminação. Procura com isto enfatizar a cultura negra propiciando seu descendente uma valorização interior, deixando aquele pensamento do passado do branqueamento, negro como sub-raça e etc. somente como registro de historia. A promulgação da lei 10.639 aprovada pelo presidente Luis Inácio Lula da silva tornou-se obrigatório incluir no currículo oficial da rede de ensino a temática “historia e cultura afro-brasileiras” nas escolas de ensino fundamental e médio, instituindo também a data de 20 de novembro como dia da consciência negra.

No programa de políticas de reparação e reconhecimento de valorizações de ações afirmativas de acordo com o parecer do nº CNE/CP 003/2004 visa que o estado e a sociedade tomem medidas a ressarcir descendentes de africanos e negros dos danos psicológicos, matérias, sociais, políticos e educacionais. Com todas essas leis surgiu o plano de cotas dando mais oportunidade de estudo e trabalho dos negros.

Podemos concluir que muito ainda há de se fazer para abolir o “racismo brasileiro” que hoje se torna muito difícil de combater pois ele vem mascarado e fica difícil identificá-lo, mas a modificação desses pensamentos está nas instruções que os alunos sofrerão nas escolas, na aceitação de suas etnias, visto que o Brasil é um país de negros e se torna inviável para o engrandecimento da nação essa forma de pensamento.