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Motivação Como Ferramenta de Sucesso

Por:   •  6/3/2018  •  3.327 Palavras (14 Páginas)  •  324 Visualizações

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Para Toledo (1992) motivação é uma das expressões mais frequente utilizadas, nos tempos de hoje, em seus diferentes sentidos. Vulgarmente, quando a utilizarmos, queremos significar: o porquê fazemos alguma coisa, ou seja, “a razão ou a causa que nos leva a pensar ou agir em certa forma. Por exemplo a ambição por dinheiro motivou João a mudar de profissão “, ou “motivada pelos bons resultados do programa, a diretoria decidiu investir mais fundos no mesmo”.

Portanto, motivação é um sentimento de ordem interna que dá início, dirige e integra o comportamento de uma pessoa. Este motivo é constituído, de um impulso (que pode ser provocado por fator externo ou interno) e uma recompensa, que se dá quando o objetivo do impulso é alcançado.

No experimento de Hawthorne, a série de ações tomadas junto aos grupos de experimentos e de controle produziu um estado de ânimo grupal que poderia ser chamado de motivação positiva e que foi expresso em termos de um comportamento mais positiva. Não resta a menor dúvida de que o estado de motivação positiva é gerador de boa criatividade e produtividade, sendo, naturalmente, o estado de motivação negativo gerador de resultados negativos.

Mais importantes do que o reflexo dos estados motivacionais na produção de mercadorias e serviços é o seu reflexo no próprio desenvolvimento do ser humano. O “produto” final buscado por qualquer pessoa é sua felicidade, e é fácil constatar o papel fundamental que os estados de motivação desempenham nesta busca. Considera, então, um aspecto vital a pessoa, assim como para as organizações, é importante que a motivação seja compreendida em termos conceituais amplos e não classificada, apenas como um dos conjuntos técnicas de recursos humanos.

Algumas teorias motivacionais se subdividem em duas partes, a teoria de conteúdo e de processo, onde a primeira refere-se a “o que” motiva o comportamento humano e a segunda refere-se em “como” o comportamento é motivado, ou seja, o que parte do indivíduo e o que pode ser desenvolvido no mesmo, quais estímulos o ambiente pode oferecer a fim de levá-lo á ações que beneficiem a organização.

Maslow apud.Lacombe (2009) enxergava a motivação dividida em cinco grandes grupos, que são: (I) necessidades fisiológicas: necessidades de sobrevivência - alimento, água, oxigênio, sono, sexo – e também são instintivas, uma vez que nascem com o homem; (II) necessidades de segurança: busca de proteção contra ameaças e privações. Mantém as pessoas em estado de dependência seja com a empresa, seja com outras pessoas; (III) necessidades sociais: relacionadas ao convívio social – amizade, afeto, amor; (IV) necessidade de estima: desenvolvimento de sentimentos de autoconfiança e de ser útil e necessário para os outros. Sua frustração produz sentimentos de inferioridade e impotência; (V) necessidade de auto- realização: tendência de explorar suas potencialidades. Após estruturar conceitualmente o estudo da motivação humana.

Já para Herzberg apud.Lacombe (2009) a motivação é dividida em duas situações: Os fatores higiênicos: diretrizes/ administração da empresa, qualidade da supervisão, relações pessoais, status e segurança.

E os fatores motivadores: realização profissional, reconhecimento pelos resultados, trabalho interessante, responsabilidade, perspectiva de promoção, aumento de conhecimento, salários e condições de trabalho.

De acordo com a teoria de Herzberg, a presença dos fatores higiênicos cria um clima psicológico e material saudável. Quando melhores, por exemplo, as relações entre colegas, o tratamento recebido do supervisor e o ambiente físico de trabalho, melhor será o clima. Um ambiente mais higiênico pode trazer melhores condições de sanidade do contexto do trabalho. Quanto mais contente a pessoa estiver com seu salário, menor será sua disposição para reclamar desse aspecto de sua relação com a empresa. Consequentemente, maior a satisfação do trabalhador com o ambiente de trabalho.

As condições ambientais, de acordo com a teoria dos dois fatores, não são suficientes para induzir um estado de motivação para o trabalho. Para que haja essa motivação, é preciso que a pessoa esteja satisfeita com seu trabalho, que enxergue nele a possibilidade de exercita suas habilidades ou desenvolver suas aptidões, ou seja, o conteúdo do trabalho produz satisfação com o próprio trabalho.

Os motivos psicológicos, incentivos que o ambiente oferece ou objetivos que a pessoa persegue porque satisfazem as necessidades, despertam um sentimento de interesse ou representam a recompensa a ser alcançada.

Os estudos de Argyris apud Lacombe (2009) diziam ainda mais, o quanto o estilo de administração transformava a capacidade de amadurecimento do indivíduo, levando o mesmo á ser mais maduro, desenvolto e buscar alternativas (características de pessoas altamente motivadas) ou ser mais imaturo/ dependente da organização para produzir algo. Esse estudo baseia-se na realidade de que oferecer autonomia e a sensação de superar desafios gera motivação e desenvolvimento.

Lacombe (2009) fala que para o êxito de uma civilização é necessária a existência de um desafio, além de uma resposta positiva a ele. Esse desafio e essa resposta são indispensáveis para a criação e o desenvolvimento da civilização. Além disso, cita que o que leva ao aumento da produtividade é a motivação e os esforços não podem levar a resultados por meio de normas, manuais ou mesmo ordens diretas dos superiores.

A partir disso pode-se estabelecer uma complexidade muito grande ligada ao tema, pois percebe que além de ser algo intangível é algo relativo e volúvel, além de não poder medir, se modifica baseada na realidade de cada indivíduo.

Existe uma divisão no tipo de motivação sabendo que são diversas as causas motivacionais do indivíduo, suas necessidades e expectativas. Chamamos a motivação de intrínseca quando ela está relacionada com recompensas psicológicas: reconhecimento, respeito, status e esse tipo motivacional estão intimamente ligados as ações individuais dos superiores em relação aos seus subordinados.

Bergamini (1997, p. 83) cita que, “pode-se entender que a motivação seja um impulso que venha de dentro e que tem, portanto, suas fontes de energia no interior de cada pessoa.” Por outro lado chamamos de extrínseca quando as causas estão baseadas em recompensas tangíveis: salários, benefícios, promoções, sendo que esta causa independe da gerencia, pois geralmente são determinadas pela alta administração.

Bergamini (1939) Dizia que uma

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