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Meio Ambiente na Administração

Por:   •  25/10/2017  •  1.706 Palavras (7 Páginas)  •  564 Visualizações

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Dando uma breve passagem por dados daquele tempo, segundo o IBGE 7,6 milhões de trabalhadores foram considerados desempregados em 1999, enquanto em 1995 eram 4.5 milhões. Nesse mesmo período analisado a (PEA) teve um crescimento de 6,8%, que resultou num adicional de 5,2 milhões de pessoas no mercado de trabalho. Em contrapartida os postos de trabalho aumentaram somente 2,94%, o que representa o surgimento de 2 milhões de novas vagas, o que isso quer dizer, que a cada três pessoas que ingressaram no mercado de trabalho, entre 1995 à 199, somente uma conseguiu encontrar algum posto de trabalho.

Com todos os problemas enfrentados pela economia brasileira nessa década, foi necessário um período de ‘’longos experimentos’’ de políticas econômicas num ambiente de crescente instabilidade marcoeconômica, dentre eles é válido destacar: Plano Cruzado (1986); Plano Bresser (1987); e o Plano Verão (1989). Na década de noventa, podemos destacar: Plano Collor (1990) que foi o confisco monetário, e o Plano real (1994), com o qual tentou e conseguiu com sucesso a estabilização dos preços. Com essas medidas o governo conseguiu resultados positivos como poderá ser visto na tabela abaixo:

[pic 2]

Podemos constatar sobre o desemprego que a década de 90 foi bem menos promissora do que a década de 80, pois a taxa média de desemprego nos anos 90 foi de 5,4%, foi mais elevada que a registrada na década de 80, 5,3 %.. Esse momento da economia pode ser lembrado como a abertura do mercado nacional a produtos e serviços estrangeiros, deixando evidente a falta de qualidade nos produtos produzidos no Brasil, acarretando no aumento das importações e consequentemente no fechamento das industrias no Brasil, que não tinham capacidade de competir com as estrangeiras, diminuindo assim a oferta de postos de emprego no país.

Desemprego Brasil 2000

Segundo dados do IBGE a taxa de desemprego no Brasil nessa era apresentou uma queda sensível nos últimos anos, indo de 12% em 2003, para menos de 6% em 2011, passando de uma das maiores do mundo para uma das menores. Houve um significativo aumentos na força de trabalho no Brasil pois o crescimento populacional e a taxa de natalidade foram grandes.

[pic 3]

Com base em leituras de artigos, reportagens e informações de dados, podemos colocar como fator principal o crescimento populacional e a alteração na composição etária dos trabalhadores como fatores relacionados a demanda por trabalho, como o crescimento econômico. Podemos utilizar dois pontos para analisar a questão populacional: crescimento populacional, principalmente o da população ativa, e a distribuição economicamente ativa por faixas etárias.

Outro dado importante na redução da taxa de desemprego, foi a alteração na composição da população em idade ativa. Com a elevada taxa de natalidade nos anos 80/90 a participação destes jovens na população economicamente ativa foi bem maior do que a encontrada entre os anos de 2001 e 2010. Segundo alguns dados do Dieese/Seade, os jovens de faixa etária entre 15 e 24 anos representavam uma fatia de 25¢ da população ativa economicamente no final dos anos 80 e o inícios dos anos 2000. Já no ano de 2011 menos de 20% da população era ativa.

Como política de desemprego o Governo vigente tinha como meta o crescimento econômico para que fossem ofertados mais vagas aos desempregados do país. Nos anos 80 (década perdida) o crescimento era quase nulo, e a inflação era elevada. Nos anos 90 apesar de uma melhora com os diversos Planos utilizados pelo Governo o crescimento também não foi alto, diminuindo ainda mais a oferta. Com os atuais estímulos pode-se observar um crescimento de 34% em relação aos anos 80/90, gerando assim uma oferta maior de emprego.

Algumas políticas adotadas pelo governo foram a de demanda e a de oferta.

Na política de demanda o governo incluiu medidas destinadas a relançar e aumentar a demanda por empregos, como:

Medidas de política fiscal, baixar impostos, e aumentar os gastos públicos:

Medidas monetárias: aumentar a oferta monetária para baixar os tipos e relançar a inversão;

Medidas que afetam ao tipo de câmbio: dirigidas a depreciar o tipo de câmbio e relançar as exportações;

A efetividade dessas políticas depende e dependerá do tipo de economia que será vigente no país daqui pra frente, além do seu nível de produção de pleno emprego. Tais medidas podem ter efeitos bons ou ruins, podendo incidir na geração de emprego e na competitividade internacional.

Já na política de oferta, o governo tenta provocar mudanças na curva de oferta agregada, deslocando- a para a direita. Essa oferta tenta melhorar os níveis tecnológicos, produtivos, além de incrementar a taxa de poupança e inversão. São elas:

Fomento da concorrência: realizar controles de posições monopolísticas, liberalização dos mercados, privatização.

Capacitação dos trabalhadores: ajudas a projetos de inversão, PRONATEC, PROUNI, etc.

Incentivos em I+D: inovação e desenvolvimento.

Melhorias das infra- estruturas: estradas, portos e aeroportos, além de energia e telefonia, para que haja a geração de empregos.

Redução dos impostos: diminuir taxa para trabalhadores e empresas.

Subvenções a empresas: auxílio para empresas que gerarem mais empregos.

Conclusão

Podemos concluir que a evolução do desemprego no Brasil acompanha fielmente o momento econômico vivido pelo país, visto as tabelas e os dados oferecidos pelas instituições que estudam o fenômeno

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