Inovações Empreendedoras no Setor Varejista

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Buscamos contribuir com a administração, analisando suas teorias relacionadas ao tema pesquisado no projeto, juntamente às inovações ocorridas no negócio escolhido, suas aplicações práticas, como ocorrem, quais realmente são necessárias, quais são aplicadas, como funcionam, como foram colocadas em prática, quais os motivos levaram a ela, em que momento se tornaram necessidade ao negócio, quais resultados já atingidos a partir delas e os objetivos pretendidos a partir delas. Também poderemos comparar as opiniões de diferentes autores da área da administração, comentá-las e analisa-las, tanto nos textos teóricos, quanto no momento de pesquisa de campo, gerando a possibilidade do surgimento de novas teorias e questionamentos a cerca do tema.

Pretendemos, por meio deste projeto de pesquisa, conhecer teorias da administração existentes no empreendedorismo, tendo enfoque nas inovações, entender suas funcionalidades acadêmicas, analisar seus desempenhos na prática e contribuir para a administração com os resultados obtidos.

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3. PROBLEMA DE PESQUISA

O empreendedorismo, o empreendedor e as suas características são um dos assuntos mais discutidos e estudados na atualidade. Cada vez mais, pesquisas mostram que você ser um empreendedor é algo indispensável, não apenas para conseguir um emprego, mas também para suas realizações próprias.

Pensando nisso, esse tema foi escolhido para o presente estudo, porém foi escolhido entrar mais a fundo na questão da inovação empreendedora e seus resultados em uma empresa do setor varejista na cidade de Irati. “A inovação é o instrumento específico do espírito empreendedor” (DRUCKER, 2011, p. 39).

Procuraremos saber o que e como essas inovações ocorreram, o quanto elas ajudaram tanto a empresa, quanto seus clientes e funcionários. Para isso entrevistamos pessoas que conheçam bem essa empresa, podendo ser o dono, administrador, gerente, ou até mesmo funcionários de longa data.

As inovações devem acontecer em pequenas empresas, para se diferenciarem e compensarem a falta de estrutura, e nas grandes também, para conseguir um melhor relacionamento com os clientes (PREDEBON; ZOGBI, 2005). Por esse motivo, o tema escolhido é mais adequado para realidade em que vivemos hoje e diante de todos esses questionamentos e dúvidas, apresentamos o nosso problema de pesquisa:

Quais foram as inovações feitas para o desenvolvimento da empresa X no setor varejista em Irati nos últimos cinco anos?

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4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

Analisar as ações inovadoras nos últimos cinco anos, responsáveis pelo desenvolvimento da empresa X do setor varejista da cidade de Irati.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Descrever as inovações da empresa nos últimos cinco anos.

- Conhecer o motivo das inovações;

- Analisar o resultado das inovações;

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5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A partir de um embasamento teórico, com autores que já realizaram estudos acerca dos temas analisados, encontramos os conceitos necessários para a pesquisa, com explicações referentes a eles.

5.1 CONCEITO DE EMPREENDEDOR E EMPREENDEDORISMO

O termo “empreendedor” tem origem francesa, e pode ser traduzida por aquele que assume riscos e inicia algo inteiramente novo. Para o autor Chiavenato (2004, p. 3), “é a pessoa que inicia e/ou dinamiza um negócio para realizar uma ideia ou projeto pessoal assumindo riscos e responsabilidades e inovando continuamente”. Em contraponto, Dornelas (2007, p. 11) diz que “não existe um único tipo de empreendedor ou um modelo-padrão que possa ser identificado, apesar de várias pesquisas sobre o tema terem como objetivo encontrar um estereótipo universal”.

Porém, posteriormente na introdução de seu livro, a definição para Dornelas (2008, p. 1) tornou-se “aquele que faz as coisas acontecerem, se antecipa aos fatos e tem uma visão futura da organização”, assim complementando a definição de Chiavenato (2004). Dizendo que não há apenas a necessidade de inovar e correr riscos, mas também de ter uma visão ampla do futuro da empresa em que ocorre a sua ação empreendedora.

Hisrich, Peters e Shepherd (2014, p. 6) tem uma visão interessante e mais ampla de um empreendedor, “o empreendedor segue o que acredita ser uma oportunidade”, e Nascimento (2010, p. 9) complementa dizendo “deve ser dotado de controle dos recursos, capacidade de controle das estratégias e habilidades para criar e explorar oportunidades”, ou seja, um empreendedor analisa os fatos, e identifica as oportunidades, escolhendo entre agir ou não. E esta escolha significa tomar uma atitude ou não, exigem uma capacidade do empreendedor em controlar os recursos, e todas as consequências serão de sua responsabilidade.

Segundo Aurora e Madalena (2009, p. 142), “o empreendedor se caracteriza principalmente pela inovação. Ele não é um inventor, mas um indivíduo capaz de introduzir a invenção na indústria e, assim, produzir inovação: a fabricação de um novo bem”, logo, inovar não é um sinônimo de inventar, mas sim de introduzir uma invenção na indústria.

Para Schumpeter (1949 apud DORNELAS, 2001, p. 37) “o empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais”, deste modo, o empreendedor pode ser conhecido como aquele que apenas cria novos negócios, mas Schumpeter (1949 apud DORNELAS, 2001) diz que ele também pode inovar em uma empresa já constituída.

Dentre as diversas teorias gerenciais o empreendedorismo se caracteriza como uma forma de fazer a inovação acontecer dentro das organizações onde as pessoas são as responsáveis pela transformação de ideias em realidades comerciais.

Dolabela (1999, p. 35) define o empreendedorismo como “um neologismo derivado da livre tradução da palavra entrepreneurship e utilizado