Gestão X e Y: Capacitação e Formação para o mercado de trabalho.
Por: Evandro.2016 • 26/2/2018 • 6.844 Palavras (28 Páginas) • 252 Visualizações
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Uma das características sobre a geração Y é a sua resistência em respeitar a hierarquia de uma organização. Alguns autores mais enfáticos dizem que essa resistência, na verdade, é a de seguir ordens, ser subordinado a alguém, devido aos mimos recebidos pela geração que os criou (os Baby-Boomers).
Entre as décadas de 1980 e 2000 surgiu essa geração, eles sendo informais e ansiosos, não criam vínculos dentro das organizações. Sempre atualizados a tecnologia, procuram obter crescimento imediato dentro da empresa. São ambiciosos, e prezam pela rapidez das ações.
Essa geração vêem a hierarquia baseada na meritocracia não importa a quem ele será subordinado, contanto, que seja por mérito não por tempo, o respeito é pelo o que esse profissional representa, pelo seu posicionamento ético, sua postura dentre os conflitos, e sua atuação no ambiente organizacional. Para que essa ideia seja assimilada por outras gerações, precisa haver uma comunicação entre eles e uma cultura organizacional clara a todos.
Apesar de serem vistos como atualizados na tecnologia, essa geração precisa ter o cuidado na gestão de pessoas, pois precisam entender que sua postura hoje será exemplo para a próxima geração, conhecimento também requer cuidado, para que no futuro possam utilizar as ferramentas corretas e uni-las as pessoas, de forma que, a subordinação seja vista como processo de aprendizagem e sua hierarquização os degraus necessários para um bom profissional ser construído.
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PRATICAS – FEEDBACK, FEEDFORWARD, RESPEITO E HIERAQUIA.
Muitas organizações atêm-se a planejar seus objetivos esquecendo-se de áreas que necessariamente deveriam estar dentro da análise. Ainda segundo Drucker (1993, p. 37):
Uma empresa não se define pelo seu nome, estatuto ou produto que faz: ela se define pela sua missão. Somente uma definição clara da missão é razão de existir da organização se tornam possíveis, claros e realistas os objetivos da empresa (DRUCKER, 1993, p. 34).
Após este conceito levantamos a ideia de que a Gestão de Pessoas possui um papel de extrema importância corporativa e que acima de tudo junto à empresa necessita alinhar com seus talentos qual é a visão da empresa, qual é o trajeto que a empresa precisa percorrer para assim alcançar sua Missão. Por conta disso os Recursos Humanos utiliza de inúmeras ferramentas para definir os melhores caminhos e praticas a serem executadas, sempre levando em consideração os indivíduos e suas necessidades.
Inseridos em um cenário onde temos as Gerações X e Y, desafio esse que os profissionais da área enfrentam diariamente, pois a filosofia organizacional é apenas uma, a maneira que o individuo tem de pensar e construir sua apresentação profissional tem mais haver com a geração que está inserida do que ele mesmo imagina. A evolução profissional individual sempre depende do aprendizado que ele possui, e todos possuem a capacidade de trabalhar em equipe, uns mais outros menos tudo pode e deve ser trabalhador pelo seu líder. Em nenhuma organização os profissionais que lá se encontram se dotados de todas as competências necessárias, sempre evoluindo com o direcionamento de seus superiores e ai que entra a troca de experiência e nesse momento a faixa etária não interfere.
Com tudo todas as gerações podem contribuir ensinando a e sanando a deficiência do outro, não existe pratica correta, existe o equilíbrio, sem excessos e melhor definição de processos a ser executado, um conhecendo o papel e importância do outro. Um profissional da geração X, por exemplo, tende a ser mais conservador, enquanto um profissional da geração Y mais visionário, arriscando mais, essa conexão pode existir quando ambos estão empenhados em um mesmo objetivo, onde a geração X pode colocar sua racionalidade nas estratégicas e o a geração Y pode inovar e o alavancar uma equipe.
Nesse cenário podemos ressaltar a necessidade de retorno, uma vez que gestores precisamos sinalizar os pontos de melhoria e valorizar os pontos de crescimento de cada colaborador. Feedback, de origem inglesa que significa retorno, realinhamento de ideias, condutas e tarefas, ferramenta essa muito utilizada e atualmente popularizada no ambiente corporativo.
Feedback quando feito da maneira correta pode ser visto como oportunidade de desenvolvimento, onde o gestor com uma abordagem clara e direta orienta seu colaborador o impacto que seu posicionamento dentro da empresa causa em todo ambiente organizacional. No caso das gerações pode ser utilizado como forma de empatia pelo gestor, onde o mesmo mostra as perspectivas dos demais e como uma atitude pode oscilar uma equipe, a partir do momento em que possuem ciência da importância de seu trabalho e como está interligado ao do outro, enxergará o feedback como uma avaliação honesta e de confiança, tornando as relações mais sólidas entre si. Feedback pode trazer autoconfiança maior e potencializar talentos, não deve ser visto como crítica e sim aperfeiçoamento do trabalho nesse momento o papel do gestor é de suma importância, ele tem nas mãos duas gerações com expectativas diferentes e posicionamentos opostos, o tato e ideias mensuráveis, segurança, empatia, enfoque na visão da empresa e serenidade podem gerar laços de confiança.
Após a popularização do termo, e má utilização da ferramenta por parte de alguns líderes, alguns indivíduos passaram a temer esse tipo de conversa, onde o objetivo principal era orientar, reorientar e estimular acabou sendo visto como bronca cobrança e etc. Marshall Goldsmith traz o Feedfordward, ferramenta essa que veio para somar com Feedback onde passamos a ter o foco no futuro, podemos mudar o futuro nunca o passado, sendo assim de forma responsável e incentivadora o liderado se sente mais seguro quando seu gestor visa às ações do presente, futuro e positividade sempre visando potencializar, desenvolver a partir do erro, enquanto o feedback é mais utilizado em situações que já aconteceram o feedfordward foca em melhorias nas ações do hoje que resultará no amanhã.
As gerações necessitam ser fortalecidas sejam elas em qual cenário foram desenvolvidas. A geração X em alguns momentos por ter um perfil mais autocrata pode questionar, mas quase sempre seguirá as instruções por ter vindo de uma época mais rígida e de organizações mais fechadas, a geração Y pode relutar por ser mais questionadora e imatura, porém se sentir confiança em seu líder, terá mais facilidade em acompanhar os passos e se auto desenvolver rapidamente por conta da assimilação de ideias. Ao contrário
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