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Fichamento Estratégia Empresarial

Por:   •  14/10/2018  •  856 Palavras (4 Páginas)  •  251 Visualizações

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A aceitação do ERJ 145 foi excelente. O ERJ 145 acabou sendo o responsável por 60% das receitas da Embraer em 1997 e tirou a empresa do vermelho em 1998.

Em janeiro de 1999, Botelho, apresentou à diretoria da Embraer a ideia de desenvolver uma nova família de jatos regionais, e recebeu um sinal verde para prosseguir com o desenvolvimento do plano de negócios. A Embraer deu grande ênfase ao emprego de elementos comuns para os três novos produtos que vinha desenvolvendo, a começar pela aeronave de 70 assentos, pois isso ajudaria as companhias aéreas a economizar no estoque de peças e em treinamento, ao mesmo tempo que reduziria os custos de desenvolvimento.

Após o lançamento dessas novas aeronaves, os concorrentes também fizeram o lançamento dos seus modelos. Porém, a família da Embraer conseguia se destacar pelo custo e dinâmica das aeronaves. Onde, a Embraer tinha 30 pedidos confirmados, enquanto a Bombardier e a Fairchild não tinham nenhum.

Com base na margem de lucro médio projetada pela Embraer, as diferentes especificações do cenário intermediário produziram, de modo geral, valores presentes líquidos positivos. Elas também indicavam que menos de 400 unidades precisariam ser vendidas para equilibrar despesas e receitas. Objetivo que poderia ser atingido em 2007.

Uma disputa entre a Bombardier e a Embraer envolvendo financiamentos às exportações evoluiu a ponto de se constituir numa importante fonte de tenso entre o Brasil e o Canadá, e em um importante teste para os mecanismos de solução de disputas da OMC. Essa disputa, como muitas outras no setor. A novidade foi a aplicação do Acordo da OMC sobre Subsídios e Medidas Compensatórias (WTO Agreement on Subsidies e Countervailing Measures, ou Acordo SCM), que tornou ilegal a maioria das formas de subsídios a exportações.

Em 25 de outubro de 1999, a Embraer anunciou que um grupo composto por companhias francesas dos setores aeroespacial e de defesa, iria adquirir 20% de suas ações com direito a voto. Essa aliança internacional, a primeira da Embraer envolvendo a participação acionária de companhias estrangeiras, refletia a convicção de Botelho de que a empresa precisava conquistar maior escala para se desenvolver.

A Embraer tornou-se motivo de orgulho nacional, como modelo de gestão e negócio de sucesso.

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