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FORMAS E JUSTIFICAÇÃO DOS JUÍZOS MORAIS

Por:   •  9/2/2018  •  2.901 Palavras (12 Páginas)  •  288 Visualizações

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é,de uma maneira irracional(emotivismo);

b) os juízos morais desempenham uma função de aprendizagem,porque eles apreendem uma propriedade valiosa,mas como esta apreensão é intuitiva(ou seja,direta ou imediata)não se podem apresentar razões a favor ou contra e,por conseguinte,não podem ser justificados racionalmente(intuicionismo).

Porém quanto mais se eleva e enriquece no processo do desenvolvimente histórico-social da própria natureza da moral,mais se exige uma justificação racional e objetiva dos juízos morais. Já se sabe que a moral cumpre uma função necessária,como meio de regulamentação do comportamento dos indivíduos,coisa que nenhuma comunidade humana pode dispensar. Sabemos também que os princípios,valores e normas,de acordo com os quais se organiza esta regulamentação,devem passar pela cosciência do indivíduo,que assim as assimila ou interioriza,ou seja,se adéqua naturalmente

Porém,podemos identificar que nas primeiras fases do desenvolvimento social,ou nas sociedades primitivas,que possuem uma moral também primitiva,os indivíduos se caracterizam,do ponto de vista moral,por sua reduzida capacidade de interiorização,ou seja acomodam-se às normas pela força da tradição e do costume: porque “sempre se fez assim” ou “assim fazem os outros”. Não há busca do porquê tal norma deve ser aplicada,o código moral é aceito no geral,sem ao menos uma justificativa.

Porém,à medida que se percorrem novas e amplas fases do desenvolvimento histórico-social da humanidade e a sua moral se eleva e enriquece,e , sobretudo,quando ela adquire,já nos tempos modernos,um conteúdo humanista,a justificação racional se torna cada vez mais necessária para que possa cumprir mais firmemente a sua função social reguladora.

Essa mudança histórico-social só evidencia a necessidade cada vez maior para uma justificação racional das normas e dos atos morais.

E é ai que a ética como teoria contribui para abrir o caminho de uma moral mais elevada e, sobretudo,solucionando o problema, em primeiro lugar, de saber se é possível uma justificação racional da moral e,particularmente,dos seus juízos de valor e das suas normas e, em segundo lugar,o problema de quais seriam,se esta justificação é possível,as razões ou os critérios justificativos que se poderiam apresentar.

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PARTE 7: A “GUILHOTINA DE HUME”

O termo “a guilhotina de Hume” foi utilizado por Max Black por que ele considerava um argumento de Hume demolidor. Segundo ele tudo que passasse de um é para um deve ser deveria passar por essa “guilhotina”. “Mas a guilhotina de Hume” não impede necessariamente recorrer-se aos juízos factuais.

As normas indicam que devemos ter atitudes que correspondem as mesmas, porque se não correspondemos as normas da comunidade em que vivemos estaremos ’fugindo’ do padrão de sociedade que é deve ser ou fazer, e não é. Esse tipo de norma entra em contradição com o factual, que mostra que a realidade dos membros de um comunidade não corresponde aos juízos normativos. Nos Estados Unidos não é moralmente proibido a humilhação de negros, mas também pelo ponto de vista ético não é favorável este tipo de atitude.

Os juízos factuais não podem justificar atitudes dos homens na realidade conforme as normas e regras judiciais, mas quando se reprova uma atitude humana, como por exemplo o racismo, é utilizado as normas morais. Ou seja não é apropriado julgar o homem nas suas atitudes reais.

Segundo a formulação das normas a discriminação pode causar humilhações, ela disfarça um discriminação econômica, e a ciência prova que negros não são inferiores aos brancos.

A questão de que o juízo factual não eleve as normas não quer dizer propriamente que os fatos tenham valor por si mesmos. E que as normas abstraia a realidade das atitudes humanas.

O último parágrafo explica que se o juízo normativo não pode ser deduzido pelos fatos não que dizer que os dois juízos não tenham nada em comum. Portanto se as normas não podem derivar dos juízos, é necessário recorrer as normas para entendermos os motivos de atitudes tão agressiva em certas comunidades que se dizem moralistas.

PARTE 8 : Critérios de Justificação Moral

Podemos distinguir cinco critérios fundamentais de justificação das normas morais (social,pratica,lógica,cientifica e dialética) não consideramos a norma moral absoluta ,sobre –humana que somente existe e vale se justificar como nexo de relações que amplo com condições reais ,que são expressões de uma atitude emocional ,ou tendência e um efeito emotivo nos outros ,razão pela qual só se justificativa emocionalmente ,isto e , de uma maneira irracional . Os critérios da ética são aqueles usados nas relações humanas, para que exista um mínimo de respeito frente as condições essenciais exigidas no convívio social. Honestidade, caráter, legalidade e sociabilidade são apenas alguns dos parâmetros exigidos para que um sistema coletivo possa se manter em paz e harmonia. A ética é fundamental nas relações humanas, pois ela é o lastro que sustenta toda a base econômica, familiar, social, profissional e democrática de um mundo cada vez mais globalizado.

Este trabalho tem como uma de suas premissas enfrentar o debate entre objetivismo ético e relativismo ético. Para o relativismo ético, uma norma moral é válida se condizente com o contexto social da comunidade a qual está inserida. Contudo, poderá haver situações em que comunidades distintas apresentem normas morais diferentes acerca de mesmos atos ou situações semelhantes. Logo, se aceitássemos a hipótese de que o juízo moral se justifica pelo contexto social correspondente, mesmo havendo condições e de forma lógica em relação aos outros dispositivos morais daquela comunidade, estaríamos suportando a validade de duas normas divergentes, certamente, contraditórias e opostas, sobre uma mesma situação.

Com o passar do tempo, a moral vem adquirindo um conteúdo humanista, fazendo com que a

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